REVIVENDO BRIZOLA - publicado edição de 18/04/2009
Sábado pela manhã vou ao supermercado e na saída, passo pela banca na Praça dos Expedicionários em busca do BOM DIA. Dois senhores estão a conversar num banco ao lado, numa animada conversa e pela proximidade, foi impossível não ouvir o que um deles falava:
- Perdemos uma grande oportunidade de ser um outro país. Imagine se tivéssemos tido a coragem de eleger um Leonel Brizola à presidência da República?
Paro tudo e fico a olhar as revistas, antenado no que virá depois:
- A Social Democracia européia elegeu Mário Soares em Portugal, Felipe González, na Espanha e Helmut Khol, na Alemanha. A visão deles, a forma mais humana de administrar uma nação era tudo o que precisávamos. Sarney, Collor e FHC foram desastrosos para nós. Lula é o melhor, sem sombras de dúvidas, mas Brizola não cederia em questões vitais. Cuidaria com mais carinho da educação e não se vergaria para uma elite cruel e reacionária. O caudilho nos incitaria para não entregarmos nunca os pontos.
Não resisti, fui até eles e cumprimentei o senhor. Na seqüência me disse:
- Brizola foi massacrado injustamente. É uma pessoa que nos faz muita falta. Nacionalista igual a ele não existe mais. Pena não estar mais entre nós e ter a oportunidade de colocar em prática o objetivo de toda uma vida.
Saio de lá meio que atordoado, achando que nem tudo está perdido. De nossas praças surgem diálogos inesperados e reveladores. Nutro por Brizola o mesmo carinho.
Sábado pela manhã vou ao supermercado e na saída, passo pela banca na Praça dos Expedicionários em busca do BOM DIA. Dois senhores estão a conversar num banco ao lado, numa animada conversa e pela proximidade, foi impossível não ouvir o que um deles falava:
- Perdemos uma grande oportunidade de ser um outro país. Imagine se tivéssemos tido a coragem de eleger um Leonel Brizola à presidência da República?
Paro tudo e fico a olhar as revistas, antenado no que virá depois:
- A Social Democracia européia elegeu Mário Soares em Portugal, Felipe González, na Espanha e Helmut Khol, na Alemanha. A visão deles, a forma mais humana de administrar uma nação era tudo o que precisávamos. Sarney, Collor e FHC foram desastrosos para nós. Lula é o melhor, sem sombras de dúvidas, mas Brizola não cederia em questões vitais. Cuidaria com mais carinho da educação e não se vergaria para uma elite cruel e reacionária. O caudilho nos incitaria para não entregarmos nunca os pontos.
Não resisti, fui até eles e cumprimentei o senhor. Na seqüência me disse:
- Brizola foi massacrado injustamente. É uma pessoa que nos faz muita falta. Nacionalista igual a ele não existe mais. Pena não estar mais entre nós e ter a oportunidade de colocar em prática o objetivo de toda uma vida.
Saio de lá meio que atordoado, achando que nem tudo está perdido. De nossas praças surgem diálogos inesperados e reveladores. Nutro por Brizola o mesmo carinho.
OBS.: A consideração e respeito que tenho por Brizola é tanta ao ponto de querer dar o nome de Leonel ao único filho. Fiquei na vontade, mas guardo até hoje aqui no mafuá, uma máscara com a cara do tio Briza.
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