VIAJE AL SENTIMIENTO 
Tem aqueles dias em que se faz necessário uma pequena divagação. Quero fazê-lo hoje, agora, quando a ficha ainda não caiu por completo. Vinagre me proporcionou um belo dia na última quarta, 22/04, quando acompanhei durante a manhã e parte da tarde alguns integrantes da trupe argentina do espetáculo “Viaje al sentimiento – Tangos e Boleros – Tributo a Alfredo Le Pêra”. Fui com ele, mais o diretor 
Ruben Eduardo Ali, um dos representantes da Câmara de Comércio Brasil-Argentina de São Paulo e do cantor de boleros Carlos Bergesio (que espírito virtuoso) a duas rádios locais, a Veritas (recebidos magistralmente por Wellington Leite) e depois na UNESP (da mesma forma por Eleide e Pedro Norberto - ela até ensaiou um passos de tango com Ali nos corredores da 
rádio). Momentos 
raros, onde ouvi muito da cultura do país vizinho, além de ver Carlos cantar ao pé do ouvido. No começo da tarde, outra preciosidade, quando acompanhei Ali, um casal de bailarinos e Norberto Vogel, acompanhado de seu inseparável bandoneón até os estúdios da TV Tem. Ouvir o som daquele instrumento naquele recinto fechado, com os passos do casal foram momentos de perfídia. Depois os ensaios no teatro, quando revi
Gilson Dias, que atuaria como iluminador do espetáculo. Vinagre me contaria sobre a ida de Carlos até a Auri-Verde, quando cantou três canções e as 
ligações ao vivo não cessaram. Depois o show em si. A boa receptividade, diante da divulgação em poucos dias e da liberação do teatro a apenas semana e meia do espetáculo, foi um sucesso. Orlando Alves se mostrando receptivo à cultura, quando se dispôs a dar seu
quinhão num momento de aperto. Adversidades à parte, foi bonito ver o teatro vibrando intensamente com o que acontecia no palco. Uma interatividade poucas vezes vista. 
Muitos choraram e outros tanto estavam hipnotizados. Até minha voz se fez ecoar na sala, quando fui convidado a ler a lista de agradecimentos. Depois só festa, pois os 90 minutos lá passados me serão inesquecíveis. Não tenho
palavras para reviver o que presenciei. Deixo registrada uma fala de Ligia Juncal, que me disse: “Perceba como eles apresentam o seu país. Não expõem peitos suados como alguns do samba fazem questão de 
fazer. É assim que se mostram para o mundo”. Adoro samba, como gosto de tango. Só disse a ela que o nosso samba (o verdadeiro, viu!), faz isso nos espetáculos onde a indumentária é ricamente 
cuidada. Adorei tudo e mais ainda a saída ao final do espetáculo, onde tive a oportunidade de conhecer um pouco mais de cada um, convivendo com eles no Fratello (do impagável Jeff). Entre pizzas, 
vinhos e cervejas ganhei um autógrafo de Carlos no CD que havia comprado na porta do teatro, o “Huellas”, quando escreveu: “Para um nuevo amigo, com mucho afecto”. Sai de lá escutando boleros no carro, dentro da
madrugada bauruense. Por sorte, outro espetáculo no próximo domingo, 27/04, na vizinha Marília. Vinagre me convidando (vou até para carregar caixas), lá estarei na despedida deles em nossa região. 
Uma rica produção, envolvendo aproximadamente 20 pessoas, coisa rara dentre tudo o que presenciei nos últimos anos na cidade, onde predominam produções pequenas, envolvendo poucas pessoas. Vinagre está acertando a mão e começa bem sua nova trajetória.
Tem aqueles dias em que se faz necessário uma pequena divagação. Quero fazê-lo hoje, agora, quando a ficha ainda não caiu por completo. Vinagre me proporcionou um belo dia na última quarta, 22/04, quando acompanhei durante a manhã e parte da tarde alguns integrantes da trupe argentina do espetáculo “Viaje al sentimiento – Tangos e Boleros – Tributo a Alfredo Le Pêra”. Fui com ele, mais o diretor 
Ruben Eduardo Ali, um dos representantes da Câmara de Comércio Brasil-Argentina de São Paulo e do cantor de boleros Carlos Bergesio (que espírito virtuoso) a duas rádios locais, a Veritas (recebidos magistralmente por Wellington Leite) e depois na UNESP (da mesma forma por Eleide e Pedro Norberto - ela até ensaiou um passos de tango com Ali nos corredores da 
rádio). Momentos 
raros, onde ouvi muito da cultura do país vizinho, além de ver Carlos cantar ao pé do ouvido. No começo da tarde, outra preciosidade, quando acompanhei Ali, um casal de bailarinos e Norberto Vogel, acompanhado de seu inseparável bandoneón até os estúdios da TV Tem. Ouvir o som daquele instrumento naquele recinto fechado, com os passos do casal foram momentos de perfídia. Depois os ensaios no teatro, quando revi
Gilson Dias, que atuaria como iluminador do espetáculo. Vinagre me contaria sobre a ida de Carlos até a Auri-Verde, quando cantou três canções e as 
ligações ao vivo não cessaram. Depois o show em si. A boa receptividade, diante da divulgação em poucos dias e da liberação do teatro a apenas semana e meia do espetáculo, foi um sucesso. Orlando Alves se mostrando receptivo à cultura, quando se dispôs a dar seu
quinhão num momento de aperto. Adversidades à parte, foi bonito ver o teatro vibrando intensamente com o que acontecia no palco. Uma interatividade poucas vezes vista. 
Muitos choraram e outros tanto estavam hipnotizados. Até minha voz se fez ecoar na sala, quando fui convidado a ler a lista de agradecimentos. Depois só festa, pois os 90 minutos lá passados me serão inesquecíveis. Não tenho
palavras para reviver o que presenciei. Deixo registrada uma fala de Ligia Juncal, que me disse: “Perceba como eles apresentam o seu país. Não expõem peitos suados como alguns do samba fazem questão de 
fazer. É assim que se mostram para o mundo”. Adoro samba, como gosto de tango. Só disse a ela que o nosso samba (o verdadeiro, viu!), faz isso nos espetáculos onde a indumentária é ricamente 
cuidada. Adorei tudo e mais ainda a saída ao final do espetáculo, onde tive a oportunidade de conhecer um pouco mais de cada um, convivendo com eles no Fratello (do impagável Jeff). Entre pizzas, 
vinhos e cervejas ganhei um autógrafo de Carlos no CD que havia comprado na porta do teatro, o “Huellas”, quando escreveu: “Para um nuevo amigo, com mucho afecto”. Sai de lá escutando boleros no carro, dentro da
madrugada bauruense. Por sorte, outro espetáculo no próximo domingo, 27/04, na vizinha Marília. Vinagre me convidando (vou até para carregar caixas), lá estarei na despedida deles em nossa região. 
Uma rica produção, envolvendo aproximadamente 20 pessoas, coisa rara dentre tudo o que presenciei nos últimos anos na cidade, onde predominam produções pequenas, envolvendo poucas pessoas. Vinagre está acertando a mão e começa bem sua nova trajetória. Em tempo: A última foto da série é a estampa de minha camiseta, usada no dia do espetáculo, parte da indumentária, ou fantasia, como alfinetou Vinagre.
3 comentários:
Caro Henrique!
Obrigada por esta lembrança. Foram momentos de alegria e emoção na Rádio Unesp, durante a entrevista, a canja do Carlos (paralisante!). O show indescritível, de arrepiar, me deixou extasiada!!
Parabéns a todos. Ah, você viu que levo jeito para a coisa , não é mesmo? rsrs Muito obrigada por esse registro. Guardarei com todo el sentimiento! bjs
Lindo show, né? Papo maravilhoso! Vida longa a essa nova empreitada do Vinagre, pois Bauru precisa!!
Abração
W. Leite
Henrique,
Valeu...acho que todos nós, que atuamos para viabilizar a vinda do show a Bauru (produção, divulgação, apoios, etc.), estamos orgulhosos pelo resultado e pela oportunidade de conviver com gente tão especial.
Percebi que os artistas sentiram todo o nosso esforço e se emocionaram com a receptividade do público de Bauru. Prometeram voltar.
Obrigado pela força.
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