DIGA COM QUEM ANDAS... - Artigo publicado na edição de hoje 10/10/2009
O Brasil sediará uma Olimpíada. Sem sombras de dúvidas, um grande feito. A imediata euforia foi substituída pela apreensão. E o acompanhamento dos gastos? O grande perigo nesse país é tudo desembocar no superfaturamento, com os de sempre embolsando grandes quantias. Já no dia seguinte despontam na imprensa, cartas daqueles que não perdem a oportunidade para um cutucão no governo federal. Fazem-se presentes em toda e qualquer oportunidade. Tinha até vontade de fazer uma crítica, mas não quero e não irei me posicionar ao lado de verdadeiras aves de agouro. Prefiro acreditar que o feito é mesmo grande e o acompanhamento aos “Nuzmans” da vida se intensifiquem. A clareza é primordial e não vi a grande mídia atacar os desmandos nos gastos do Pré-Olímpico, com o mesmo ímpeto com que atacou, por exemplo, uma suposta ida de uma agente da Receita Federal numa visita a uma ministra. Usam dois pesos e duas medidas. Vejam o caso Battisti. Tenho um posicionamento de rejeição à forma como o italiano praticou seus crimes e se declara guerrilheiro, mas me calo e não entro no coro dos que, mais uma vez, procuram única e exclusivamente atingir o mandatário do país. Ao lado de um Mainardi, Jabor, Kamel, Kramer, Casoy eu não embarco. Não me sentiria nem um pouco confortável. Não dá para torcer contra o Brasil só por não gostar do presidente e do seu partido. Fujo de gente assim, mesmo que alguma coisa coincida. Afinal, “boi preto anda com boi preto”. E me considero um autêntico boi preto.OBS.: Quem me ensinou a utilizar o ditado do "boi preto", foi a amiga Fátima Pavanatto, lá de Pirajuí, agora aqui em Bauru.
APROVAÇÃO E REJEIÇÃO - texto publicado na edição de sábado passado, 03/10/2009
Dificilmente leio um texto do ex-ministro Delfim Netto. Guardarei para sempre os resquícios do que ele representou durante o nefasto regime militar. Li um essa semana e me fez 
refletir sobre algo, compartilhado aqui. O título já é dos mais sugestivos, “Menos desigualdade”, depois logo no início: “É inegável a melhora da qualidade de vida dos brasileiros no atual governo. Os resultados impressionam. A desigualdade social diminuiu. O rendimento médio dos trabalhadores assalariados aumentou. O número de pessoas desempregadas em todo o país caiu. As desigualdades de renda entre as regiões brasileiras também estão em queda. Tudo confirma os sucesso dos programas sociais implementados e/ou expandidos no governo Lula”. E daí surge o meu questionamento: Não se encontrando quem ponha em dúvida que as reações do presidente foram decisivas para recolocar o país nos trilhos, quais os motivos da rejeição dentro dos segmentos mais ricos? Só mesmo alguém com uma viseira nos olhos não reconhece a capacidade do governo de enfrentar os problemas importados do exterior. Todos foram tirados de letra. Minha resposta é simples e direta. Lula nunca obterá o reconhecimento dos ruralistas, pois esses se borram de medo de perder privilégios, muitos obtidos ilicitamente. Da grande mídia, talvez critiquem por verem uma melhor distribuição de publicidade em órgãos desprezados no passado. Da dita elite, puro preconceito, pois nunca aceitará um metalúrgico todo pimpão. Dos papagaios de pirata, triste papel.
refletir sobre algo, compartilhado aqui. O título já é dos mais sugestivos, “Menos desigualdade”, depois logo no início: “É inegável a melhora da qualidade de vida dos brasileiros no atual governo. Os resultados impressionam. A desigualdade social diminuiu. O rendimento médio dos trabalhadores assalariados aumentou. O número de pessoas desempregadas em todo o país caiu. As desigualdades de renda entre as regiões brasileiras também estão em queda. Tudo confirma os sucesso dos programas sociais implementados e/ou expandidos no governo Lula”. E daí surge o meu questionamento: Não se encontrando quem ponha em dúvida que as reações do presidente foram decisivas para recolocar o país nos trilhos, quais os motivos da rejeição dentro dos segmentos mais ricos? Só mesmo alguém com uma viseira nos olhos não reconhece a capacidade do governo de enfrentar os problemas importados do exterior. Todos foram tirados de letra. Minha resposta é simples e direta. Lula nunca obterá o reconhecimento dos ruralistas, pois esses se borram de medo de perder privilégios, muitos obtidos ilicitamente. Da grande mídia, talvez critiquem por verem uma melhor distribuição de publicidade em órgãos desprezados no passado. Da dita elite, puro preconceito, pois nunca aceitará um metalúrgico todo pimpão. Dos papagaios de pirata, triste papel. OBS.: Existe uma turba que não suporta verem Lula viajando e com esses trajes chiques. Queriam vê-lo em andrajos...
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