domingo, 11 de outubro de 2009

DROPS – HISTÓRIAS REALMENTE ACONTECIDAS (14)

UM CASAMENTO EM FAMÍLIA E OS REENCONTROS TODOS
Blog é mais algo pessoal de quem escreve do que outras coisas. Falo muito de mim e dos que me cercam, dentre eles, muitos de minha convivência familiar. Nesse sábado, 10/10, um daqueles reencontros familiares dos mais gostosos, num casamento (o triste são os ocorridos num velório). Minha sobrinha Paula Giovanna, filha de minha irmã Erci e do Paulo Afonso casa no religioso e logo a seguir uma festa no salão do clube Luso. Eu no altar, com uma tia do noivo. Éramos ambos descasados e lá estávamos, cada um representando uma família. Saímos rindo muito, pois ela é muito boa de conversa. Na igreja, tudo apressado, pois como é de praxe, meia-hora de atraso e logo a seguir, fala alongada do padre (ele fala até do seu orkut) e correria, pois logo na sequência uma missa. No salão, os reencontros possíveis e imagináveis. Os irmãos todos juntos, eu e o mano Edson, num abraço cheio de sorrisos (como é bom isso). Minha irmã Helena, no meio da primona Célia e do João Albiero (os tais de Palmas e ele me diz: “Adoro ler seu blog todo dia por lá, ainda mais quando o pau quebra”), na foto juntos da amiga em comum, a Marisa. Uma foto da noiva entre os pais dela, para verem como estava radiante e feliz. André, o novato esposo, quando Paula adentra a igreja, toca ele mesmo seu violão e o pai dele na hora da colocação das alianças, pega o microfone e canta uma moda do Vinicius de Moraes. Inusitado, não? Não viram nada, aprontaram com todos os padrinhos ("isso não estava no contrato", ouço), quando ficamos sabendo que entraríamos todos no salão, dançando ao som de um rock and roll. Nada comportado, fiz minha parte, sob risos gerais. Do casal mais detalhes, no site: http://www.andrericardopepaulagiovana.com/ .

Meus pais, Heleno e Eni sentaram juntos do seu irmão Cido e esposa Inês. No epicentro do vulcão, ou seja, no burburinho do salão, um amontoado de parentes e algo que gosto muito de fazer nesses momentos: colocar as conversas em dia. Revi primo Enzo (que infelizmente, não é Ferrari, mas é Trombetti) e a Rosângela de SP, com as filhas e sua mãe, a Zoel Rosa. Beto Grandini, meu primo tucano, não perde a oportunidade para estocadas no Lula e no PT, me sabendo defensor de ambos. Diante das provocações, saio com uma para encerrar a questão e partir para algo mais descontraído, mudar de assunto: “Lula elege até um poste, portanto vocês perderão novamente”. Foi um resmungo só. Minha tia Edi, irmã de minha mãe, sentada ao lado do Rubens (sósia perfeito do padre Quevedo), marido e violeiro, fã do meu blog, me pede algo que não consegui negar: “Preciso de sua ajuda. Sou um violeiro sozinho, preciso de um parceiro e quero que escreva lá, buscando alguém para tocar comigo por aí”. Enquanto isso, no palco da festa, o noivo tirou seu terno e subiu ao palco para compor sua banda de rock, tocando sucessos dos anos 80 (Rollings Stones e outros). Só torci a fuça quando o vi ostentando o fardão do time do São Paulo (esse havia acabado de apanhar de virada por 2x1, do Flamengo).

Guto, meu primo da PF (não é Prato Feito e sim, Polícia Federal) me conta mais detalhes da história que contei do funcionário público paulista trabalhando lá no RS. “Ele também é da PF e ficou de saco cheio com uma arrogância no dizer que tudo de lá é melhor que daqui”, me diz. Ver João Albiero embalando os dois novos filhos do mano Edson foi lindo. O barbudo não queria mais tirar um deles do seu colo. Dançamos muito, primeiro em volta das mesas e depois na pista de dança. O filho resistiu bem e conversou bastante, primeiro com o Guto, depois a Marisa (falaram o tempo inteiro sobre mangás e outras japonesadas), até provando uns coquetéis sem álcool(com soda). Dou de cara com uma velha conhecida de Bariri, a Magda, que havia trabalhado comigo no Bradesco daquela cidade e a novidade, o buffet da festa era seu. Osmar, o pai do noivo, por essas coincidências da vida, também trabalhou comigo lá, 20 anos atrás. Veio para Bauru e seu filho acabou conhecendo minha sobrinha. Deu no que deu. Impecável a festa , com tudo de bom gosto. O filho não fica para o bolo e o levo por volta das 23h. Quando volto, a animação é geral e caio na gandaia, num clima de carnaval. Foi ótimo, pois colocou fim ao meu sono. Fiquei até se intensificar a dispersão, por volta das 1h30 da manhã. Acho que me esqueci de um monte de coisas, mas algo foi marcante, a festa foi boa exatamente para isso, reaproximar parentes distantes e na proximidade, muitos papos. E Paula e André circularam por ali alegres e pimpões. Dormi cansado e em paz. E agora, vão para Buenos Aires (ruim, não?). E os que lá estiveram que complementem com mais historinhas por lá vivenciadas, como a do tombo levado por minha mãe, escorregando num fio. Sobrevivemos todos, dos casadinhos de novo não tenho certeza, pois não tive mais notícias.
OBS.: Domingo, véspera de feriado, queria divagar, coisas mais do que amenas, portanto, nada melhor que um casamento em família.

2 comentários:

Unknown disse...

querido Henrique,foi maravilhoso participar desse momento contigo. vce tem uma familia fantástica!a festa foi perfeita,realmente impecável!rever a amiga e irmã Celinha e o João foi algo delicioso,planos de nos vermos em Palmas ano que vem...que astral têm esses dois!!eu e Henriquinho tivemos papos de qualidade tbém sobre cinema, Tarantino eo novo filme com Pitt, Tim Burton e Deep,De Niro, Pacino,entre outros...ele é um menino e tanto!parabéns!

Enzo disse...

Caro primo,

Cheguei em casa por volta das 17:20hs, depois de longas seis horas de viagem de Bauru para Sampa. Essa é a vida do paulistano, passa a semana toda preso em engarrafamentos sonhando com o final de semana, onde pegará congestionamentos em outros locais do estado, é a vida!
O casório foi ótimo é sempre bom estar com o meu lado bauruense da familia, rever meus primos Beto, Nadia, você, Helena, Ercy, Paulo, Guto e Juliana e principalmente a Célia e o João que agora vivem em "Aplausos", no Tocantins é fantásticos. Familia é uma coisa engraçada, arrancam-se rabos daqui, rabos de lá, linguas triscam aqui e acolá, mas no fundo todos se amam e gostam muito de estar perto. Eu gosto de muito de estar perto de vocês, mesmo porque há 330 km nos separando sempre, essas oportunidades como o casamento da Paula são oportunidades únicas, lá nos abraçamos, tiramos fotos, falamos de politica, futebol, quem morreu, quem nasceu e torcemos para que novos casamentos ou aniversários ocorram rápido para estarmos algumas horas juntos novamente.É isso aí, como dizia o Gonzaguinha, Essa é a vida, É bonita, é bonita e é bonita!!!
No mais parabéns pelo Blog!