A OVELHA NEGRA DE BAURU, SACADA BRILHANTE DE RITA LEE
Esse atual, o “ETC” teve de tudo um pouco, pois Rita tem repertório em várias linhas e atendendo todos os gostos. O cenário foi impecável com um recurso pouco visto ainda por aqui, a introdução de imenso painel nos fundos do palco, chamado por eles de vídeo-cenário, onde eram refletidas de forma sincronizada imagens estáticas e em movimento de Rita em vários momentos de sua vida e carreira. Produção impecável e um artista cujo nome
Mas, para mim, além disso tudo, gostei muito do visual e dela cantando (vestia uma camiseta com a cara de Janis Joplin), algo mais aconteceu no show e me tocou profundamente. Ela reverenciou Bauru e com uma lembrança de ter estado no
Mas Rita não ficou só nisso e fez um verdadeiro discurso com fundo musical, antes de cantar a sua OVELHA NEGRA. Fez questão de falar de quando ganhou um livro sobre a biografia de dona Eny Cesarino, a da famosa Casa da Eny, “a casa mais famosa de prostituição do Brasil”, relembra Rita. Aquilo me tocou profundamente, pois tinha visto no mesmo dia, numa página inteira de um dos nossos jornais, fotos e mais fotos de uma eleição a
Eu, que tenho uma mãe com o mesmo nome da famosa prostituta, Eni (o de minha mãe com “i”), confesso gostar de ambas. E hoje, como escrevo da Eny, a com “y”, adorei a lembrança mais do que oportuna de Rita. Ela, a do prostíbulo, foi mesmo a nossa OVELHA NEGRA, adorada por muitos e rejeitada por outros tantos. Gravei a Rita e se puderem ouvir um pouquinho de sua fala entenderão o que digo e da importância de fazermos algo para eternizar de vez o nome e a importância que essa cafetina teve para essa cidade. Não devemos nunca nos esquecer disso. A fala é mais ampla e nela Rita conta um pouco de sua vida. Tai pra quem quiser assistir.
OUTRA COISA: Hoje, 23/08, abertura da exposição Festa Baile no TEMPLO BAR, composta
por 20 telas com temática voltada à dança e uma linguagem única do artista Antonio Carlos NICOLIELO. Nascido em Nova Europa SP, em 11 de fevereiro de 1948, iniciou sua atividade profissional em Bauru, onde estudou direito, trabalhando como repórter, redator e chargista político dos jornais Folha do Povo, Jornal da
Cidade e Diário de Bauru, além de outras grandes passagens como Diretor de Arte do Banco Noroeste, Editor de arte da Revista do Banco Noroeste, capista e ilustrador das revistas Visão, Veja, Status entre outras. Também publicou três livros e teve participação especial em três títulos internacionais. Participou de importantes mostras de arte ao longo de sua carreira como Salon International of Caricature of Montreal, International Biennal of Cartuns of Gabrovo, Ano Internacional da Criança – mostra individual no MASP e Galeria de Arte Lagard. Em Bauru foi brilhantemente relembrado numa exposição na Galeria do Teatro no ano de 2007. Clicando a seguir, tudo o que esse mafuento escrevinhador já publicou sobre Nico e sua obra: http://mafuadohpa.blogspot.com/search?q=nicolielo
5 comentários:
Como vai meu camarada Henrique?
Ficou de vir a Curitiba, se veio e não me avisou tambem não vou te avisar quando for a Bauru.
Terei que ir até aí para resolver aquele problema da conclusão do Curso Secundário. Preciso deste documento para continuar a estudar.
Agora que fiquei velho resolvi sistematizar minha militância.
Um Grande Abraço
Kisahi Baracat
Caro Henrique - Parabens pela grande matéria sobre a Tia Rita e Eny. Verdadeiro resgate.Saudações socialilstas - Isaias
Henrique
Mas como, o Nicolieli veio ontem inaugurar sua exposição no Templo?
Só fiquei sabendo disso agora. Não li em nenhum dos jornais, nem no rádio, nem TV. Quer pena, perdi de dar um abração no meu amigo e um dos fundadores do Jornal da Cidade. Vou passar por lá e ver suas pinturas em naif, todas muito belas. Nicolielo é o rei do traço, crítico e merecedor de todos nossos elogios.
Paulo Roberto - professor
Muito legal, valeu Henrique.
Aldo Wellichan
Maria Ines Faneco publicou no seu Mural.
"Acabo de ler materia que escreveu sobre o show da Rita Lee mas como sempre não consegui postar comentario sou lerrrrrrrda mas mesmo assim valeu um abraço
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