UM LUGAR POR AÍ (16)
EMPÓRIO RIBEIRÃO BONITO, LÁ NO MATO EM AREALVA E NA AGRIFAM
Particularmente, gosto muito desses botequins incrustados no meio do mato, com aquela imensidão de verde por todos os lados. Esse, motivo de minha escrevinhação de hoje é um dos que mais gosto. Conheço o EMPÓRIO RIBEIRÃO BONITO já faz bem uns vinte anos. A família CARDOSO, capitaneada pelo patriarca, Sr Agenor Cardoso, são protagonistas de algo a difundir o nome de Arealva mundão afora, pois idealizaram e colocaram em prática o tal de “turismo rural” naquela cidade.
Primeiro escrevo sobre onde fica Ribeirão Bonito. Não denomino ali de distrito, pois são menos de uma dezena de casas em torno de uma igrejinha e um campo de futebol. Há uns 16 anos atrás, a família Cardoso, que tinha uma bela água corredeira dentro de sua propriedade, resolveu usufruir disso e abriu as portas para o turismo. Abriu também o armazém, hoje comandando pelo filho, NILTON CESAR CARDOSO, um da nova geração, desses a ficar com a barriga encostada no balcão de sol a sol. Chego lá de duas formas, na primeira via Arealva, quando ao atravessar a cidade no sentido da prainha, uma pequena rotatória, seguindo em frente chega-se a praia, indo à esquerda para Marilândia e à direita, seguindo por uns 10 km numa boa estrada de terra aporta-se em Ribeirão Bonito. No outro, o que prefiro, na estrada de Bauru/Arealva, logo após o trevo do Aeroporto, tem a entrada para o distrito de Santa Isabel (ótimo lugar para uma parada cervejeira) e de lá um pouco mais de 10 km de terra, passando por um camping, com cachoeira e tudo.
A venda é o ponto de encontro de tudo o que acontece na região. Um pouco mais adiante um braço do rio Tietê e muitos ranchos e casas de descanso. Tudo o que acontece na região fica-se sabendo no balcão do Empório. Ali é também a sala de troféus do Ribeirão Bonito Futebol Clube, ocupando um quarto com a história vivida no gramado ao lado. No salão da igreja as festas a lotar a pracinha e um barracão ao lado. Numa reforma feita na igreja iriam se desfazer do piso e Nilton arrebanhou tudo e colocou no empório. Ficou lindo, um piso abençoado pelos deuses sei lá de onde. A matriarca tem lá suas especialidades culinárias e faz uns salgados bem ao gosto do que faz toda mãe que gosta dessas coisas culinárias. Tem um enroladinho ao estilo daqueles bolinhos de chuva, com açúcar envolto que é dar água na boca. Tudo por lá é muito bom e tem até alojamento para aqueles que querem curtir aquilo tudo com mais tempo.
E uma vez por ano o clima do Empório é transportado para a AGRIFAM – Feira de Agricultura Familiar em Agudos. Fui ontem lá com o amigo Vinagre conferir um pouco disso e constatei o clima “mateiro arealveano” instalado num lugar montado entre bambus, tocos, toras e cobertura de capim e folhas de coqueiro. Comida em três versões, porco pururuca, tilápia em cubos e lingüiça caseira. De escorrer baba pelo queixo, mas algo inexplicável é que nessas barracas não se pode vender nada líquido, nenhum tipo de bebida. E como comer isso tudo a seco? Do outro lado, um restaurante e uma infinidade de barracas com produtos provenientes da agricultura familiar. Uma pena que essa feira, que começou quinta, termina hoje e às 17h. Meu escrito termina aqui, pois pretendo não só almoçar por lá na comemoração hoje dos 83 do meu pai e comer um bocadinho disso tudo de novo. O grande problema é que o Nilton não faz fiado e abandonou a "caderneta" para anotar os devedores. Tenho que me virar.
sábado, 6 de agosto de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário