quarta-feira, 10 de agosto de 2011

RETRATOS DE BAURU (106)

ROBERTO MALINI, UM ATOR PRESERVANDO O HORROR
Malini é figura das mais conhecidas na cidade de Bauru, pois incorpora como ninguém o personagem cultivado por ele. Fã e adepto de José Mojica Marins, o popular Zé do Caixão, segue os passos do ídolo e ícone. Faz algo único dentro do denominado Teatro de Horror e aos 43 anos mudou-se de mala e cuia para a capital paulistana em busca de maior espaço e amplitude para seu trabalho. Começou nos anos 80, no teatro contemporâneo, mas ao vislumbrar algo diferente, optou por esse caminho e dele não mais se afastou. Depois de muitas peças, todas com caracterizações bem marcantes, cheias de sangue, facadas e órgãos expostos, foi mais longe e conseguiu concluir ano passado o seu primeiro curta-metragem, Asfixia. Consegue extrair água de pedra, ou seja, sobrevive, ele e a esposa, Zélia Malini do teatro. E continua fazendo de tudo um pouco, desde letras para música sertaneja a performances variadas e múltiplas. Versátil e irreverente, vê-lo nas ruas, dentro de um caixão ou fazendo caras e bocas é estar diante do próprio personagem. Mesmo distante da cidade, retorna rotineiramente, como no próximo dia 12/08, sexta, 22h30, no Espaço Cultural Celina Neves (Rua Gerson França 6-66 centro), quando estará brindando a cidade com uma “Noite de Horrores”. Se Malini foge do trivial, ótimo, pois o que seria deste mundo sem os desvairados e lunáticos? E quem foi que disse que o Teatro de Horror não se insere dentro da normalidade? Fugindo desses questionamentos, o negócio mesmo é continuar conferindo um bocadinho das aprontações de Malini pelos palcos.

4 comentários:

Anônimo disse...

AMIGO hENRIQUE

SUAS FOTOS DO MALINI ESTÃO MUITO BOAS. EXPRIMEM O QUE ELE REALMENTE É. CONSEGUIU QUE ELE SE SOLTASSE AO TIRÁ-LAS

DANIEL

Anônimo disse...

Quero parabenizar a Jovem Rádio Auriverde pela transmissão de ontem à
noite. A equipe comandada pelo Emerson Luiz,
José Luiz Pereira, Alexandre Alves e o Jota Augusto fazem jus o que o
cantor Benito di Paula sempre diz : Parabens Rapaziada !
O jogo foi fraco, mas a interação que houve entre os ouvintes de
Itápolis com a Jovem Rádio Auriverde, foi um espetáculo à parte,
pois uma FM de lá, a Capital Nacional do Sorvete, estava em cadeia com
a Jovem Auriverde.
Aproveitando, gostaria de pedir a saida do tecnico Jorge Saran & da
Familia Garcia, que comandam a "Maquininha Vermelha"
há algum tempo, pois o torcedor noroestino não é palhaço, e muito
menos a nossa cidade que os acolheu tão bem.
Os homens que administram tão bem o Oeste de Itápolis, com poquissimos
recursos financeiros e da falta de um estádio
como o do Esporte Clube Noroeste, estão de parabens tambem, pois
possuem muito mais profissionalismo.

Abraços a todos.
Aldo Wellichan.

Anônimo disse...

Henrique

Veja isso a confundir a cidade:

Lá junto ao Centro Cultural, o Teatro Municipal Celina Alves Neves e agora, mais recente, o Espaço Cultural Celina Alves Neves. Um na Nações Unidas e outro na Gerson França. Estão gerando confusão de endereço. Ela, com certeza, é merecedora de todas homenagens possíveis, mas não existiria alguma forma de melhor identificar os dois lugares, sem que ocorra a confusão. Eu mesma fui induzida ao erro, quando achei que esse evento do Malini ocorreria lá junto ao Teatro Municipal e não, está a ocorrer no Espaço da família Neves. Dê uma sugestão de solução ou busque-a para me passar.

Renato Lira

Mafuá do HPA disse...

Renato

A explicação deve ser essa:

O nome do Centro Cultural na avenida Nações Unidas é CARLOS FERNANDES DE PAIVA, ngloba tudo, teatro, biblioteca, galeria, auditório, divisão de ensino as artes, etc. O nome do Teatro Municipal junto a esse conglomerado é CELINA LOURDES ALVES NEVES. Cada espaço lá dentro recebe um nome. Funcionam há mais de uma década.

O recém inaugurado Centro Cultural Celina Neves, funcionando na rua Gerson França é a antiga residência da mestra Celina e também local da Escola de Datilografia Progresso. Fechado por mais de uma década, foi reaberto recentemente pela família, digo Paulo o filho e os netos Thiago e Talita, que a homenagearam e, acredito não poderia ser diferente, com o nome da matriarca. Ali um espaço dedicado ao teatro e, sendo ela a grande mestra nessa arte, o nome não poderia ser outro.

A confusão já deve existir e cai nela, pois ao escrever num texto inicial sobre a apresentação do Malini ontem achei que fosse no espaço lá da Nações e só depois fui perceber que era no da Gerson. Corrigi no blog. Eles terão que pensar num jeito de não dificultar e confundir o mínimo possível. Pensemos todos juntos.

Um abracito

Henrique - direto do mafuá