ALFINETADA (99)
APONTAMENTOS DA PERIFERIA DE PIRAJUÍ 07 – “COMO É BOM RELEMBRAR O PASSADO” (publicado n’o Alfinete, edição 71, 08/07/2000).
Aqui em Bauru, quando se fala em reconstituição histórica, buscando algo no remoto passado da cidade, duas pessoas são referências no assunto. Falo dos memorialistas Gabriel Ruiz Pelegrina e do Luciano Dias Pires. O professore Gabriel , tem um arquivo pessoal dos mais valiosos, tanto que doou tudo para a USC (Universidade do Sagrado Coração) e instalou lá o seu quartel-general, com o nome de Núcleo de Documentação e Pesquisa Histórica de Bauru e região. O jornalista Luciano, toca o jornal “Bauru Ilustrado” há muito tempo, saindo encartado mensalmente no “Jornal da Cidade” e administra o Centro Histórico da ITE (Instituto Toledo de Ensino). Ambos são constantemente lembrados quando alguém quer relembrar nosso passado. Os dois, com memória de elefante, não deixam escapar nada. Sabem e falam de tudo um pouco e quando o fazem, tudo é afirmado baseando-se em documentos guardados por eles como se fossem tesouros. Ferrovias, futebol, política, índios, greves, gafes, personalidades... não se esquecem de nada, no fazendo relembrar de tudo. É de uma preciosidade sem comparação ter seus textos e de um sabor inigualável ouvi-los pessoalmente. Só quem os conhece pessoalmente sabe do que estou falando. Gabriel e Luciano são uma riquíssima fonte de consulta e pesquisa e tratados com um carinho enorme, por todos aqueles que dão uma importância para o passado dessa cidade. Vivem totalmente dedicados a esse trabalho de restauração e resguardo do que viveram nossos antepassados. Entrar no âmbito de trabalho desses senhores é viajar pelo passado, sem ter que pagar passagem, pois quer queiramos ou não, vivemos muito em função de fatos já acontecidos e que não podem nunca serem esquecidos. Gosto muito de entrar no mundo desses dois senhores.
Aqui em Bauru, quando se fala em reconstituição histórica, buscando algo no remoto passado da cidade, duas pessoas são referências no assunto. Falo dos memorialistas Gabriel Ruiz Pelegrina e do Luciano Dias Pires. O professore Gabriel , tem um arquivo pessoal dos mais valiosos, tanto que doou tudo para a USC (Universidade do Sagrado Coração) e instalou lá o seu quartel-general, com o nome de Núcleo de Documentação e Pesquisa Histórica de Bauru e região. O jornalista Luciano, toca o jornal “Bauru Ilustrado” há muito tempo, saindo encartado mensalmente no “Jornal da Cidade” e administra o Centro Histórico da ITE (Instituto Toledo de Ensino). Ambos são constantemente lembrados quando alguém quer relembrar nosso passado. Os dois, com memória de elefante, não deixam escapar nada. Sabem e falam de tudo um pouco e quando o fazem, tudo é afirmado baseando-se em documentos guardados por eles como se fossem tesouros. Ferrovias, futebol, política, índios, greves, gafes, personalidades... não se esquecem de nada, no fazendo relembrar de tudo. É de uma preciosidade sem comparação ter seus textos e de um sabor inigualável ouvi-los pessoalmente. Só quem os conhece pessoalmente sabe do que estou falando. Gabriel e Luciano são uma riquíssima fonte de consulta e pesquisa e tratados com um carinho enorme, por todos aqueles que dão uma importância para o passado dessa cidade. Vivem totalmente dedicados a esse trabalho de restauração e resguardo do que viveram nossos antepassados. Entrar no âmbito de trabalho desses senhores é viajar pelo passado, sem ter que pagar passagem, pois quer queiramos ou não, vivemos muito em função de fatos já acontecidos e que não podem nunca serem esquecidos. Gosto muito de entrar no mundo desses dois senhores.
APONTAMENTOS DA PERIFERIA DE PIRAJUÍ 08 – “A IMPORTÂNCIA DO JORNAL LOCAL” (publicado n’O Alfinete, edição 72, 15/07/2000).
Caro leitor, você nem pode imaginar a importância que um jornal, ao estilo d’O Alfinete pode ter para uma cidade como Pirajuí. Hoje, nesse nosso modo globalizado, as notícias também nos chegam globalizadas e tudo o que acontece numa cidade de pequeno porte é deixado
de lado, por quase não existir mais quem os divulguem. Se queremos saber o que acontece no nosso Estado ou no Brasil, estão aí os grandes jornais e a TV. E os acontecimentos locais? A rádio propaga as notícias, mas quem as imprime? Aí é eu surgem órgãos como O Alfinete, tendo que ser, cada vez mais, propagadores da notícia local, deixando o grande fato para os outros órgãos divulgar. Jornal até que a gente vê muito por aí, muitos com um direcionamento definido, atendendo a interesses de uns poucos. Esses tem vida curta, pois não tem como prender a atenção dos leitores. Ficam naquela lenga-lenga, puxando sempre a brasa para o lado de algum grupo. O Alfinete tem demonstrado ser diferente, dando voz e ouvido para todas as partes, fala de tudo um pouco, não tem preconceito quanto ao assunto a ser discutido. Essa pluralidade de opiniões é que faz um jornal ser respeitado. Muitas vezes encontramos muita coisa que não concordamos, mas é para isso mesmo que serve um jornal. Que a partir daquilo que está escrito surja o debate e flua muitas outras ideias. Observo de longe o sucesso desse jornal e constato mais uma vez, que isso se deve não só aos lindos olhos de seus idealizadores. Se fosse algo chato, duraria poucos números e não seria tão disputado, como sei que é. É que os meninos estão escrevendo de coisas que dizem respeito a todos daí, sem distinção e isso vai despertando um interesse muito grande pelo que vai sair no próximo número. Com o anunciante acontece a mesma coisa. Se o jornal não tivesse tudo isso, aliado a uma boa diagramação e um bom retorno, com certeza, não seria fácil manter uma boa média de anunciantes a cada número. O Alfinete tem vida longa. Basta seguir o caminho já descoberto e não se deixar desviar. Leitor é o que não faltará.
APONTAMENTO DA PERIFERIA DE PIRAJUÍ 09 – “E O CINEMA VIRA TEMPLO EVANGÉLICO” (publicado n’O Alfinete, edição 73, 22/07/2000).
Pois é, já virou rotina em todo o interior brasileiro. Basta dar uma olhada pelas mais diferentes cidades brasileiras e lá está o antigo e enorme prédio, quase sempre situado junto à praça central, transformado numa igreja evangélica. Em qualquer lugar que você for, basta bater o olho e identificar o prédio onde antes funcionava o cinema. As características são sempre muito parecidas. Aquele lugar, que antes era motivo de orgulho para toda cidade, foi com o tempo deixado de lado, chegando até o triste desfecho final: o fechamento de suas portas. Os motivos para isso ter acontecido já foram discutidos por muitos, nos mais diferentes lugares e não e não vale a pena ficar tentando encontrar os culpados, pelo menos nesse momento. A mais triste, é que quem poderia ter feito alguma coisa, para que essas portas não se fechassem, que são as Prefeituras Municipais, quase nada fizeram, pois para a maioria de nossos prefeitos, infelizmente, cultura parece não dar voto. Hoje, as telas foram escondidas por tapumes e estão tomadas por altares. Nada contra, mas é que os espaços culturais nas pequenas cidades só diminuem, enquanto uma “pá” de coisa ruim cresce a olhos vistos. Isso aconteceu em todo o lugar, em aqui em Bauru, em Pirajuí, em Bariri, em Duartina etc. Até em Guarantã, que é desse tamanhinho tinha lá um cinema. É por isso que iniciativas como a do jogador corintiano Vampeta, que comprou, reformou e reinaugurou um cinema em sua cidade natal, no interior da Bahia, devem ser merecedoras de muita divulgação e comentários sem fim. Afinal, para quem gosta de assistir um bom filme na tela grande, a televisão nunca vai substituir a magia que envolve a ida a um cinema.
Caro leitor, você nem pode imaginar a importância que um jornal, ao estilo d’O Alfinete pode ter para uma cidade como Pirajuí. Hoje, nesse nosso modo globalizado, as notícias também nos chegam globalizadas e tudo o que acontece numa cidade de pequeno porte é deixado
de lado, por quase não existir mais quem os divulguem. Se queremos saber o que acontece no nosso Estado ou no Brasil, estão aí os grandes jornais e a TV. E os acontecimentos locais? A rádio propaga as notícias, mas quem as imprime? Aí é eu surgem órgãos como O Alfinete, tendo que ser, cada vez mais, propagadores da notícia local, deixando o grande fato para os outros órgãos divulgar. Jornal até que a gente vê muito por aí, muitos com um direcionamento definido, atendendo a interesses de uns poucos. Esses tem vida curta, pois não tem como prender a atenção dos leitores. Ficam naquela lenga-lenga, puxando sempre a brasa para o lado de algum grupo. O Alfinete tem demonstrado ser diferente, dando voz e ouvido para todas as partes, fala de tudo um pouco, não tem preconceito quanto ao assunto a ser discutido. Essa pluralidade de opiniões é que faz um jornal ser respeitado. Muitas vezes encontramos muita coisa que não concordamos, mas é para isso mesmo que serve um jornal. Que a partir daquilo que está escrito surja o debate e flua muitas outras ideias. Observo de longe o sucesso desse jornal e constato mais uma vez, que isso se deve não só aos lindos olhos de seus idealizadores. Se fosse algo chato, duraria poucos números e não seria tão disputado, como sei que é. É que os meninos estão escrevendo de coisas que dizem respeito a todos daí, sem distinção e isso vai despertando um interesse muito grande pelo que vai sair no próximo número. Com o anunciante acontece a mesma coisa. Se o jornal não tivesse tudo isso, aliado a uma boa diagramação e um bom retorno, com certeza, não seria fácil manter uma boa média de anunciantes a cada número. O Alfinete tem vida longa. Basta seguir o caminho já descoberto e não se deixar desviar. Leitor é o que não faltará.
Pois é, já virou rotina em todo o interior brasileiro. Basta dar uma olhada pelas mais diferentes cidades brasileiras e lá está o antigo e enorme prédio, quase sempre situado junto à praça central, transformado numa igreja evangélica. Em qualquer lugar que você for, basta bater o olho e identificar o prédio onde antes funcionava o cinema. As características são sempre muito parecidas. Aquele lugar, que antes era motivo de orgulho para toda cidade, foi com o tempo deixado de lado, chegando até o triste desfecho final: o fechamento de suas portas. Os motivos para isso ter acontecido já foram discutidos por muitos, nos mais diferentes lugares e não e não vale a pena ficar tentando encontrar os culpados, pelo menos nesse momento. A mais triste, é que quem poderia ter feito alguma coisa, para que essas portas não se fechassem, que são as Prefeituras Municipais, quase nada fizeram, pois para a maioria de nossos prefeitos, infelizmente, cultura parece não dar voto. Hoje, as telas foram escondidas por tapumes e estão tomadas por altares. Nada contra, mas é que os espaços culturais nas pequenas cidades só diminuem, enquanto uma “pá” de coisa ruim cresce a olhos vistos. Isso aconteceu em todo o lugar, em aqui em Bauru, em Pirajuí, em Bariri, em Duartina etc. Até em Guarantã, que é desse tamanhinho tinha lá um cinema. É por isso que iniciativas como a do jogador corintiano Vampeta, que comprou, reformou e reinaugurou um cinema em sua cidade natal, no interior da Bahia, devem ser merecedoras de muita divulgação e comentários sem fim. Afinal, para quem gosta de assistir um bom filme na tela grande, a televisão nunca vai substituir a magia que envolve a ida a um cinema.
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