O QUE FAZER EM BAURU E NAS REDONDEZAS (15)
OBSERVATÓRIO DIREITOS HUMANOS DA UNESP É A CARA DO SEU MENTOR E CLAMA POR MAIOR PARTICIPAÇÃO POPULAR
Eu sou daqueles que viajo não só para fazer turismo como simples mortal fazem. Vasculho por onde circule lugares diferenciados e pouco usuais. Aqui em Bauru existem alguns assim, merecedores de uma visitação, conhecimento maior. Um deles eu fui conhecer ontem. É o OBSERVATÓRIO DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS, lá no Campus da Unesp. Trata-se de um programa da Reitoria personificado num “espaço institucional acadêmico permanente de investigação, formação, divulgação e promoção da cultura dos direitos humanos”. Algo único, inusitado e ainda pouco conhecido e utilizado. Um oásis dentro de tanta barafunda inútil instalada cidade afora. Para conhecer um bocadinho disso basta clicar no www.oedh.unesp.br. Simples assim.
Eu sou daqueles que viajo não só para fazer turismo como simples mortal fazem. Vasculho por onde circule lugares diferenciados e pouco usuais. Aqui em Bauru existem alguns assim, merecedores de uma visitação, conhecimento maior. Um deles eu fui conhecer ontem. É o OBSERVATÓRIO DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS, lá no Campus da Unesp. Trata-se de um programa da Reitoria personificado num “espaço institucional acadêmico permanente de investigação, formação, divulgação e promoção da cultura dos direitos humanos”. Algo único, inusitado e ainda pouco conhecido e utilizado. Um oásis dentro de tanta barafunda inútil instalada cidade afora. Para conhecer um bocadinho disso basta clicar no www.oedh.unesp.br. Simples assim.
A coordenação do Comitê de Gestão do lugar está a cargo do professor CLODOALDO MENEGUELLO CARDOSO, um filósofo na acepção da palavra e profundo conhecedor dos meandros educacionais brasileiros, além de estudioso e militante dessa causa, a dos direitos humanos. Vê-lo em atividade dá gosto, pois faz tudo com amor, dedicação e carinho. Gosta do que faz, atuação quase exclusiva ao local. Eu, que não sou muito dado a santuários, identifiquei-me de cara com o que vi. A visitação deveria ser obrigatória para estudantes, operários, sindicalistas e militantes sociais. O local está aberto a todos os grupos interdisciplinares do campus e fora dele, uma multiplicidade de ações e com reais possibilidades de ampliação, com a provável transformação em Centro de Estudos de Projetos Transdisciplinares. Sabe qual a intenção do Clodoaldo? Eu conto. É transformar ou estabelecer diálogo com todas as áreas existentes, científicas ou não, daqui e de onde surgir interesse. Isso existe e precisa ser invadido, ocupado, usado e abusado. E todos lá estão de portas abertas esperando que isso aconteça.
Ontem foi um dia mais do que especial na vida do Clodoaldo. Presenciei ele teclando e enviado seu PEDIDO DE APOSENTADORIA para a Unesp. Ele, diferente de tantos outros não findará aí seu ciclo, pois deverá iniciar outro, pouco usual para docentes aposentados. “Não acreditam que um aposentado possa continuar desenvolvendo um trabalho como esse aqui na Unesp. Continuarei aqui como voluntário e com dedicação até maior. Nem encontrei ainda um sucessor para isso tudo. Quero implantar aqui uma Universidade Mútua, que são outros saberes além dos acadêmicos, tudo sendo dividido, irmanado e multiplicado. Uma reunião de pessoas com diferentes saberes, como um jardineiro ao lado de músico e cada um dando uma aula para os demais. Além do Pós em Direitos Humanos, que quase conseguimos implantar aqui na Unesp. Um primeiro grupo se desfez, mas outro precisa surgir. O espaço está aqui e já existe até a possibilidade da construção de um prédio próprio para sua ampliação”, conta Clodoaldo.
Entusiasta, mesmo às portas da aposentadoria, não para um só minuto de fazer planos e rememorar algo da trajetória do local, criado no final de 2007. Dos cursos de DH preparou um até para a Polícia Militar, que o rejeitou. Dos projetos em curso, além da excelente repercussão da Jornada exposição, a “Direito à memória e à Verdade – Ditadura no Brasil – 1964/1985”, cujos cartazes estava recebendo naquele momento e estará ocorrendo até agosto no pátio de entrada da Divisão Regional de Ensino, Vila Falcão (ao lado da ITE) e a alegria por conseguir levar uma leva de professoras municipais para conhecer a realidade paulistana, trocar experiências e voltar com uma nova carga de conhecimentos sobre o tema DH. Seu sonho é ver cada vez mais pessoas e grupos usando aquele espaço, produzindo debates, fomentando ações concretas e transformadoras. Ele incita isso e para os que insistem em dizer que não existem locais, condições, órgão fomentador, essas coisas, o Observatório está aí para provar o contrário. Quem é antenado com as movimentações e transformações sociais mundo afora, anseia por lugares assim, sendo daqui e não conhecendo este, é como estar enxugando gelo e buscando caminhos mais complicados para se chegar ao destino almejado. O contato é fácil, via site, sala 69 no Depto de Ciências Humanas ou pelo fone 14.31036172 através da eficiente secretária a Adriana Marineli.
Entusiasta, mesmo às portas da aposentadoria, não para um só minuto de fazer planos e rememorar algo da trajetória do local, criado no final de 2007. Dos cursos de DH preparou um até para a Polícia Militar, que o rejeitou. Dos projetos em curso, além da excelente repercussão da Jornada exposição, a “Direito à memória e à Verdade – Ditadura no Brasil – 1964/1985”, cujos cartazes estava recebendo naquele momento e estará ocorrendo até agosto no pátio de entrada da Divisão Regional de Ensino, Vila Falcão (ao lado da ITE) e a alegria por conseguir levar uma leva de professoras municipais para conhecer a realidade paulistana, trocar experiências e voltar com uma nova carga de conhecimentos sobre o tema DH. Seu sonho é ver cada vez mais pessoas e grupos usando aquele espaço, produzindo debates, fomentando ações concretas e transformadoras. Ele incita isso e para os que insistem em dizer que não existem locais, condições, órgão fomentador, essas coisas, o Observatório está aí para provar o contrário. Quem é antenado com as movimentações e transformações sociais mundo afora, anseia por lugares assim, sendo daqui e não conhecendo este, é como estar enxugando gelo e buscando caminhos mais complicados para se chegar ao destino almejado. O contato é fácil, via site, sala 69 no Depto de Ciências Humanas ou pelo fone 14.31036172 através da eficiente secretária a Adriana Marineli.
Um comentário:
OBSERVATÓRIO DE DIREITOS HUMANOS DA UNESP É COORDENADO PELO PROFESSOR CLODOALDO, EM MINHA OPINIÃO A MAIOR AUTORIDADE EM DIREITOS HUMANOS DE BAURU. PARABENS HENRIQUE PELA MATÉRIA.
GILBERTO TRUIJO
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