A CRÍTICA SOCIAL NA BOCA DO POVO E DE UM BLOCO CARNAVALESCO
O bloco carnavalesco farsesco, burlesco e funesto, polivalente nos trídeos momescos, vem a público divulgar a sua marchinha para descer o Calçadão da Batista dia 09/02, sábado, 12h, tendo por
título uma sugestiva crítica social, a “Faltou água, sobrou buraco”. Autoria do intrépido e multiuso Silvio Selva, eis sua letra: “Bauru, Bauru, Bauru/ Cidade que me seduz/ Às vezes falta água/ as vezes falta luz./ Mas vou falar, amo Bauru/ vamos pra rua porque hoje é Carnaval./ Se chove pouco, vai faltar água/ porque o rio secou./ Se chove muito, vai faltar água/ porque a adutora estourou./ Ir ao trabalho, o que fazer?/ Se pego o coletivo vai faltar para comer. / Se tenho carro pra trabalhar./ Piora tudo, tem buraco pra danar/ Fui passear, que ilusão/ Eu vou de barco porque tem inundação./ Bauru, Bauru, Bauru/ Cidade que me seduz/ Às vezes falta água/ as vezes falta luz./ Mas vou falar, amo Bauru/ vamos pra rua porque hoje é Carnaval./ Mas vou falar, amo Bauru/ Mas amo um pouco menos quando vence o IPTU./ No futebol é confusão/ Por mais que o time jogue/ Sempre alguém lhe mete a mão!/ Pra consolar toda geral/ vamos pra rua porque hoje é
Carnaval./ Bauru, Bauru, Bauru/ Cidade que me seduz/ Às vezes falta água/ as vezes falta luz./ Mas vou falar, amo Bauru/ vamos pra rua porque hoje é Carnaval”. Silvio deu uma de ilustrador e montou a letra em cima de uma foto famosa da vida urbana bauruense, uma enchente do rio encoberto, oculto pela Nações Unidas.
título uma sugestiva crítica social, a “Faltou água, sobrou buraco”. Autoria do intrépido e multiuso Silvio Selva, eis sua letra: “Bauru, Bauru, Bauru/ Cidade que me seduz/ Às vezes falta água/ as vezes falta luz./ Mas vou falar, amo Bauru/ vamos pra rua porque hoje é Carnaval./ Se chove pouco, vai faltar água/ porque o rio secou./ Se chove muito, vai faltar água/ porque a adutora estourou./ Ir ao trabalho, o que fazer?/ Se pego o coletivo vai faltar para comer. / Se tenho carro pra trabalhar./ Piora tudo, tem buraco pra danar/ Fui passear, que ilusão/ Eu vou de barco porque tem inundação./ Bauru, Bauru, Bauru/ Cidade que me seduz/ Às vezes falta água/ as vezes falta luz./ Mas vou falar, amo Bauru/ vamos pra rua porque hoje é Carnaval./ Mas vou falar, amo Bauru/ Mas amo um pouco menos quando vence o IPTU./ No futebol é confusão/ Por mais que o time jogue/ Sempre alguém lhe mete a mão!/ Pra consolar toda geral/ vamos pra rua porque hoje é
Carnaval./ Bauru, Bauru, Bauru/ Cidade que me seduz/ Às vezes falta água/ as vezes falta luz./ Mas vou falar, amo Bauru/ vamos pra rua porque hoje é Carnaval”. Silvio deu uma de ilustrador e montou a letra em cima de uma foto famosa da vida urbana bauruense, uma enchente do rio encoberto, oculto pela Nações Unidas.
A crítica social tão válida e necessária estava mesmo em falta. 
Fazê-la é quase uma obrigação diante da avalanche de problemas à nossa volta. Afinal, o que dizer de uma Câmara de Vereadores cujos membros são eleitos para fiscalizar o Executivo e nem bem começam a exercitar seu mandato, alguns loteiam a administração com apaniguados mil? Coisa boa é que não sairá dessa cartola. E da troca de secretários na administração municipal, em sua maioria indicados por partidos políticos, na tal da partilha de apoiadores, muitos sem qualificação, tudo em nome de uma tal de governabilidade? Quando um prefeito não pode mais escolher alguém para um cargo, com reconhecida competência e é quase obrigado a ali manter um que desconhece até aritmética, algo de errado irá acontecer lá na frente. E quando um recém eleito presidente da Câmara vai antes de falar com o prefeito, fazer obrigatórias visitas a gente que se diz
mais importante que o rei? E que nome poderíamos dar para quem se submete a isso? E quando boicotes ocorrem desmedidamente dentro de uma autarquia, mudam-se diretores e tudo continua como dantes? E quando uma fiscalização fecha dezenas de boates só após uma tragédia nacional e não fecha nada com péssimo estado no setor público, inclusive o próprio prédio onde funciona a sede da própria Prefeitura? Que nome isso leva? E quando descontentes moradores de um esquecido bairro resolvem bloquear ruas e queimar pneus impedindo o acesso, cansados pelo não ate
ndimento de reivindicações e promessas? E quando compradores de empresas municipais compram produtos por preços três vezes maiores que os de mercado? Mas não pegamos somente no pé dos políticos do poder local, pois sabemos que inundação, falta d’água, luz, desmandos do futebol, IPTU cobrados de forma desproporcional ao benefício retribuído, explosões de bombas d’água, tratamento de esgoto inadequado ocorre por todos os lugares, infelizmente.
Fazê-la é quase uma obrigação diante da avalanche de problemas à nossa volta. Afinal, o que dizer de uma Câmara de Vereadores cujos membros são eleitos para fiscalizar o Executivo e nem bem começam a exercitar seu mandato, alguns loteiam a administração com apaniguados mil? Coisa boa é que não sairá dessa cartola. E da troca de secretários na administração municipal, em sua maioria indicados por partidos políticos, na tal da partilha de apoiadores, muitos sem qualificação, tudo em nome de uma tal de governabilidade? Quando um prefeito não pode mais escolher alguém para um cargo, com reconhecida competência e é quase obrigado a ali manter um que desconhece até aritmética, algo de errado irá acontecer lá na frente. E quando um recém eleito presidente da Câmara vai antes de falar com o prefeito, fazer obrigatórias visitas a gente que se diz
mais importante que o rei? E que nome poderíamos dar para quem se submete a isso? E quando boicotes ocorrem desmedidamente dentro de uma autarquia, mudam-se diretores e tudo continua como dantes? E quando uma fiscalização fecha dezenas de boates só após uma tragédia nacional e não fecha nada com péssimo estado no setor público, inclusive o próprio prédio onde funciona a sede da própria Prefeitura? Que nome isso leva? E quando descontentes moradores de um esquecido bairro resolvem bloquear ruas e queimar pneus impedindo o acesso, cansados pelo não ate
ndimento de reivindicações e promessas? E quando compradores de empresas municipais compram produtos por preços três vezes maiores que os de mercado? Mas não pegamos somente no pé dos políticos do poder local, pois sabemos que inundação, falta d’água, luz, desmandos do futebol, IPTU cobrados de forma desproporcional ao benefício retribuído, explosões de bombas d’água, tratamento de esgoto inadequado ocorre por todos os lugares, infelizmente.
Esquentando os tamborins, preparativos sendo finalizados, gogós sendo preparados, fantasias sendo tiradas do armário, está chegando o dia do bloco escancarar alguns de nossos problemas e outros mais, pois muitos já estão preparando fantasias próprias, peças únicas com algum tema específico. Viemos para nos esbaldar...
OBS. : As fotos aqui publicadas são dos FIGURANTES da novela "Lado a Lado", exibida pela TV Globo e aqui representam dignamente o espírito do bloco bauruense, figurantes fazendo e acontecendo nas ruas bauruense, protagonistas da vida real...
OBS. : As fotos aqui publicadas são dos FIGURANTES da novela "Lado a Lado", exibida pela TV Globo e aqui representam dignamente o espírito do bloco bauruense, figurantes fazendo e acontecendo nas ruas bauruense, protagonistas da vida real...
Um comentário:
Uma vez, em Belém do Pará pedi um Bauru num boteko de fino trato. Veio Hamburguer, Queijo Branco, Presunto, Alface, Milho e Pepino. Perguntei pro cidadão. Que lanche é esse mermão? Ele disse: É o Bauru do Pará... faz parte.... mas tomate num tinha não !
Dom Mortadello Dialético
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