O QUE ROLOU ONTEM E POR FIM ESTAMOS REFERENDADOS E AUTORIZADOS
Passei ontem pelo Calçadão num dos horários livres dentro do meu sempre atribulado dia e constatei algo interessante: os comerciantes, alguns deles, não queriam mesmo nosso desfile, mas os comerciários queriam. Fez-me lembrar da música do Chico: “Você não gosta de mim, mas sua filha gosta...”.
Num comentário no blog algo mais interessante: “Sou de um tempo que quando nos proibiam de subir na árvore é aí que queríamos subir. E subíamos”. Daí minha conclusão, deixada aqui numa pergunta: Por que será que o proibido sempre acaba se tornando algo de grande apreciação e procura?
Muito lembrada ontem as várias marchas realizadas na praça Rui Barbosa e descendo o Calçadão e também todos as passeatas da campanha política, onde quase todos os candidatos ali apearam sem nenhuma restrição. Acho que nosso mal, como bem lembrado também num comentário no blog foi ter pedido autorização. Afinal, as ruas e praças não são do povo e para o povo? Erramos nessa. Marcos Paulo, sempre atento nos cutucou: ”Vamos pro pau, senão vou fechar para balanço e lançarei o bloco, "Bauru que se f..., eu vou é de BigMac".
Toda vez que olho para esse céu insistindo em permanecer carrancudo acabo por me lembrar de que uma das únicas possibilidades do bloco não desfilar a contento é se cair uma chuva desmedida. Hoje mesmo Tatiana Calmon brinca sobre isso e eu retruco lembrando de um lema da torcida noroestina Sangue Rubro nos jogos do Noroeste: “Uai, não somos feitos de açúcar. Vamos de qualquer jeito e maneira!”.
Ontem, também dentro do espírito carnavalesco que nos perneia, cheguei a pensar em propor algo aos comerciantes do Calçadão, preocupados com o dia de sábado, próximo do 5º dia útil do mês e de perderem vendas com a passagem do bloco. Minha proposta era dar um aval de minha parte, meu único bem, quase inalienável, espécie de garantia: uma MARITACA cantadora, ganhadora de concursos país afora, que crio solta na cozinha do mafuá. Seu valor é inestimável e com certeza vale mais do que qualquer prejuízo que possam ter. Pelo menos para mim.
Quando tudo já estava sacramentado e autorizado, começo a receber ligações: “Como? Estamos autorizados! Assim me recuso a descer”. É isso, muitos desceriam se não tivéssemos autorização, mas com ela concedida, desistiram. Não sei agora se mais perdemos integrantes ou ganhamos.
Por fim, tudo deu muito certo. Recebi no meio da tarde da Seplan um lacônico INDEFERIDO, mas no final da tarde uma ligação das mais agradáveis e saborosas do sempre presente Secretário de Cultura, o Elson Reis nos dando todo o apoio, inclusive confirmando a presença das duas Rainhas do Carnaval bauruense no desfile. Tudo sanado, todos os contratempos resolvidos. A Bauru aqui fora da janela do mafuá continua como dantes, precisando de reparos e consertos constantes, mas hoje começa o Carnaval e sem dar trégua para quem quis estar nas posições de mando da cidade, brincamos e ao mesmo tempo, tocamos em pontos cruciais para o bem estar dessa cidade que tanto amamos. É assim que somos, é assim que devemos mesmo ser. Bombou ontem no youtube a marchinha do bloco, composta pelo Silvio Selva, interpretada pela Tatiana Calmon, gravada por mim e tocada pela banda comandada pelo Alemão da Kananga. Vejam o resultado final do que cantaremos na avenida clicando a seguir: http://www.youtube.com/watch?v=JngrP_n1r5A
Num comentário no blog algo mais interessante: “Sou de um tempo que quando nos proibiam de subir na árvore é aí que queríamos subir. E subíamos”. Daí minha conclusão, deixada aqui numa pergunta: Por que será que o proibido sempre acaba se tornando algo de grande apreciação e procura?
Muito lembrada ontem as várias marchas realizadas na praça Rui Barbosa e descendo o Calçadão e também todos as passeatas da campanha política, onde quase todos os candidatos ali apearam sem nenhuma restrição. Acho que nosso mal, como bem lembrado também num comentário no blog foi ter pedido autorização. Afinal, as ruas e praças não são do povo e para o povo? Erramos nessa. Marcos Paulo, sempre atento nos cutucou: ”Vamos pro pau, senão vou fechar para balanço e lançarei o bloco, "Bauru que se f..., eu vou é de BigMac".
Toda vez que olho para esse céu insistindo em permanecer carrancudo acabo por me lembrar de que uma das únicas possibilidades do bloco não desfilar a contento é se cair uma chuva desmedida. Hoje mesmo Tatiana Calmon brinca sobre isso e eu retruco lembrando de um lema da torcida noroestina Sangue Rubro nos jogos do Noroeste: “Uai, não somos feitos de açúcar. Vamos de qualquer jeito e maneira!”.
Ontem, também dentro do espírito carnavalesco que nos perneia, cheguei a pensar em propor algo aos comerciantes do Calçadão, preocupados com o dia de sábado, próximo do 5º dia útil do mês e de perderem vendas com a passagem do bloco. Minha proposta era dar um aval de minha parte, meu único bem, quase inalienável, espécie de garantia: uma MARITACA cantadora, ganhadora de concursos país afora, que crio solta na cozinha do mafuá. Seu valor é inestimável e com certeza vale mais do que qualquer prejuízo que possam ter. Pelo menos para mim.
Quando tudo já estava sacramentado e autorizado, começo a receber ligações: “Como? Estamos autorizados! Assim me recuso a descer”. É isso, muitos desceriam se não tivéssemos autorização, mas com ela concedida, desistiram. Não sei agora se mais perdemos integrantes ou ganhamos.
Por fim, tudo deu muito certo. Recebi no meio da tarde da Seplan um lacônico INDEFERIDO, mas no final da tarde uma ligação das mais agradáveis e saborosas do sempre presente Secretário de Cultura, o Elson Reis nos dando todo o apoio, inclusive confirmando a presença das duas Rainhas do Carnaval bauruense no desfile. Tudo sanado, todos os contratempos resolvidos. A Bauru aqui fora da janela do mafuá continua como dantes, precisando de reparos e consertos constantes, mas hoje começa o Carnaval e sem dar trégua para quem quis estar nas posições de mando da cidade, brincamos e ao mesmo tempo, tocamos em pontos cruciais para o bem estar dessa cidade que tanto amamos. É assim que somos, é assim que devemos mesmo ser. Bombou ontem no youtube a marchinha do bloco, composta pelo Silvio Selva, interpretada pela Tatiana Calmon, gravada por mim e tocada pela banda comandada pelo Alemão da Kananga. Vejam o resultado final do que cantaremos na avenida clicando a seguir: http://www.youtube.com/watch?v=JngrP_n1r5A
4 comentários:
Lei de 1996 do então vereador João Parreira de Miranda, que "privatizou" o Calçadão. Só Bauru mesmo...
Susan Lopes
Ah, que pena... só iria se fosse proibido... agora perdeu a graça hahahah
Sérgio Luiz Bento
Bauru a cidade que me adotou e também meus filhos portanto já é uma cidade grande com praças lindas e o povo precisa tomar as praças e ruas pois o canaval é uma festa popular e folclórica e cultural do nosso povo. O carnaval junto com samba faz alegria de todos para brincar e se divertir.
Eliza Carulo
Ah..! Ficou oficial. Vo mais não.
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