COMPRINHAS DE SEXTA, UMA AQUI E OUTRA ALI
Sexta feira é dia de ir às compras. Olha eu aí a postos com um carrinho de feira, prontinho para fazer as minhas (ou seria aprontar das minhas?). Vejam como ferve lá fora essa véspera de final de semana:
Sexta feira é dia de ir às compras. Olha eu aí a postos com um carrinho de feira, prontinho para fazer as minhas (ou seria aprontar das minhas?). Vejam como ferve lá fora essa véspera de final de semana:
1.) “VIROU BAGUNÇA! VIROU OU NÃO VIROU?”, com esse texto um amigo internético me interpela com fotos de homem beijando homens, mulheres beijando mulheres, além de casais de homens adotando crianças. Respondo a ele dessa forma e jeito: “S, mas não será por causa de não concordarmos com isso que iremos estar ao lado do posicionamento retrógrado de gente como o Feliciano. Isso visto nas fotos sempre existiu, ou já se esqueceu do que ocorrida na Grécia antiga, as sodomias história afora, nada de tão anormal. Eu aprendi a tolerar o diferente. Ele lá, eu aqui e tudo bem, caminhamos juntos, em alguns pontos pensamos iguais, noutros não, nada mais natural. Andemos para frente, não para trás. A visão heterossexual, com casal constituído de homem e mulher sempre existirá, fique tranquilo. É melhor fazer isso que você me mostra nas fotos às claras, do que proibido e em alcovas. O mundo aí fora é de todos nós. E que assim seja...”.
3.) Estou no meio de um noroestino fogo cruzado. Em três meses, nunca na história noroestina tanta confusão. Presidente e ex-vice se engalfinhando com denúncias mútuas e documentos sendo apresentados, um denunciando ato do outro. Jogadores se desligando e incentivados por ex-dirigentes a prejudicar ainda mais os já combalidos cofres noroestinos. Outros ex-dirigentes incentivando empresários a não anunciarem com o time. Uns são demitidos e voltam por debaixo do pano. Outros assumem querem ajudar, mas saem logo a seguir. Uma contabilidade que não bate, uma organização que não existe, um não saber fazer e agora, até certo rancor entre grupos antagônicos de torcedores, cada um buscando e trilhando caminhos diferentes para tentar recolocar o Noroeste nos trilhos. Com tudo isso que tenho presenciado é que o Noroeste não será salvo. Temos um jogo importante pela frente e o que menos tenho visto sendo discutido é sobre a montagem de um time que nos leve à fase seguinte da Copa do Brasil. O vale tudo nos bastidores come solto e a cada dia, com novas revelações, um pega pra capar que afunda o Noroeste cada vez mais. Que disso tudo seja visualizado uma luz no final do túnel, pois do jeito que está o caos está mais do decretado. Está institucionalizado.
4.) Programinhas de péssimo gosto como Pânico na TV, Zorra Total e CQC infestam a TV, um pior que o outro. Foi deplorável o CQC se utilizar de uma criança para tirar da sala do deputado Genoíno e fazê-lo ficar de frente para as câmeras. É a institucionalização do vale tudo, constrangedor, deplorável e suscetível de pendengas judiciais. Passam dos limites e não é de hoje. O pessoal do Pânico teve uma resposta à altura pelo que faz. Nessa semana foram os babacas lá no lançamento do livro do diretor teatral Gerald Thomaz, no Rio de Janeiro. Diante daquela zona que o programa estabelece ao lugar, com a bestialidade imperando e sempre mostrando mulheres de pernas mais do que de fora, Gerald entrou no jogo e demonstrou sua revolta ao enfiar a mão por debaixo da curta saia da apresentadora e deixar claro que, se viessem fazer sério jornalismo seriam tratados de outra forma, mas como vieram avacalhar, que a avacalhação seja total e explícita. Ponto para ele e um a menos para o Pânico.
5.) No próximo domingo, 14/04 teremos eleições na Venezuela e chavista assumido, desde sempre torço desbragadamente pela vitório de Maduro, o candidato a representar a continuidade do movimento bolivariano e do favorecimento às conquistas populares. Aquele país viveu momentos de intensa transformação social, com algo nunca visto até então, os menos favorecidos sendo respeitados e atendidos. Maduro representa nitidamente que o povo continuará sendo o alvo principal de um governo voltado para o social. E aí entram duas personagens, uma brasileira, Gilberto Maringoni, que envia a todos um lacônico recado: "Estou na Venezueal acompanhando as eleições". Esse é testemunha ocular da história vivida por aquele país e para qualquer discussão que se faça sobre esse assunto, me reservo no direito de tê-lo ao meu lado. Em segundo, linda a atitude de Maradona em ir ajudar Maduro na reta final, comprovando o que diz a música do Milton, "o artista está onde o povo está". A sensibilidade de Mradona é diferente da maioria dos craques de hoje, se mostrando indiferentes. Prefiro e sempre estarei ao lado dos diferentes, pois diferente sou.
VAMOS À LUTA, POIS NADA É CONQUSITADO GRATUITAMENTE...
5.) No próximo domingo, 14/04 teremos eleições na Venezuela e chavista assumido, desde sempre torço desbragadamente pela vitório de Maduro, o candidato a representar a continuidade do movimento bolivariano e do favorecimento às conquistas populares. Aquele país viveu momentos de intensa transformação social, com algo nunca visto até então, os menos favorecidos sendo respeitados e atendidos. Maduro representa nitidamente que o povo continuará sendo o alvo principal de um governo voltado para o social. E aí entram duas personagens, uma brasileira, Gilberto Maringoni, que envia a todos um lacônico recado: "Estou na Venezueal acompanhando as eleições". Esse é testemunha ocular da história vivida por aquele país e para qualquer discussão que se faça sobre esse assunto, me reservo no direito de tê-lo ao meu lado. Em segundo, linda a atitude de Maradona em ir ajudar Maduro na reta final, comprovando o que diz a música do Milton, "o artista está onde o povo está". A sensibilidade de Mradona é diferente da maioria dos craques de hoje, se mostrando indiferentes. Prefiro e sempre estarei ao lado dos diferentes, pois diferente sou.
VAMOS À LUTA, POIS NADA É CONQUSITADO GRATUITAMENTE...
7 comentários:
HENRIQUE
Domingo 14 é Dia de Chavez!
“Los Esquálidos no Pasarán”
As Brigadas Populares convocam a todos os companheiros para estarem no consulado venezuelano neste domingo para garantir a vitória do companheiro Nicolas Maduro!
Concentração:
Av. Presidente Vargas, 463 Centro Rio de Janeiro a partir das 09:00.
PASQUAL MACARIELLO
Henrique, seu abestado
Você vai às compras, enquanto outros tricoteiam, confabulam, trocam figurinhas, negaceteiam, tripudiam, tudo de assuntos mais do relevantes.
Em alguns momentos discordo de ti, mas na maioria concordo e dou risada dos que se spostam contrários.
do abestado jauense Niltão, o da perua
PARA HPA E SEU TEXTO INTELIGENTE E HUMORADO:
TOMBINI É O NOVO LEWANDOWSKI
“Se o Tombini aumentar os juros o preço do tomate vai cair” – Margaret Thatcher
Marcelo Cavinatto - Barra Bonita
Mesmo tendo se submetido tantas vezes ao voto popular, a mídia reacionária insiste em chamar Hugo Chávez de ditador e, mesmo mantendo a concessão pública às emissoras de TV privadas que confessaram ter participado do golpe em 2002 e que continuam caluniando o governo cotidianamente, a burguesia insiste em propagar que existe falta de liberdade de imprensa na Venezuela. Chávez adotou muitas medidas que ajudaram a impulsionar o movimento revolucionário: expropriou centenas de empresas, bancos, iniciou a Reforma Agrária, universalizou o acesso à educação pública em todos os níveis, assim como o acesso à saúde pública, realizou o maior projeto habitacional de casas populares do mundo, armou o povo criando as milícias populares. Foi com o intuito de romper o bloqueio de mentiras e falsificações sobre o que se passava na Venezuela de Chávez, levar os feitos da revolução venezuelana aos quatro cantos do mundo e organizar solidariedade ao povo venezuelano enfrentado pelo imperialismo, que a CMI lançou a campanha “Tirem as Mãos da Venezuela”, hoje presente em mais de 60 países. Este trecho foi retirado da edição número 3 da nossa revista teórica América Socialista. A publicação pode ser adquirida com todo militante da Esquerda Marxista ou na Livraria Marxista neste link: http://migre.me/e2ZN4
O diretor de teatro Gerald Thomas publicou há pouco em seu site pessoal, suas considerações sobre episódio de ontem, quando, durante o lançamento de seu livro Arranhando a Superfície, na Livraria Travessa, no Rio de Janeiro, colocou a mão entre as pernas da “paniquete” Nicole Bahls. Ele também apalpou o órgão sexual do personagem “Tucano Huck” e mostrou sua própria genitália aos fotógrafos. Confira a íntegra abaixo:
PANICO – much ado about nothing – all in good faith: 10 thousand visits every 4 hours!
O programa se chama “PANICO” ! E eles vem com tudo! Mas são gente finíssima. Depois das brincadeiras, cameras e luzes apagadas, nós nos damos as mãos (tanto em SP quanto aqui no Rio) e rimos de tudo, nos damos abraços e falamos “valeu, foi ótimo!”.
Um dia depois, a imprensa ESCROTA (mas é o trabalho dela), explora somente o lado sensasionalista da coisa: “GERALD THOMAS ESTUPRA NICOLE BAHLS!!”
ORA BAHLS!!!
Vem uma menina, de (praticamente) bunda de fora, salto alto de “fuck me”, seios a mostra, dentro de um contexto chamado PANICO e eu (que não deixo me intimidar e gosto desse pessoal) entro no jogo e viro as cartas – e os intimido ! (que nada! Brincadeira também!) (TUDO BRINCADEIRA, GENTALIA HIPOCRITA que abriu uma facebook Page e debate e me massacra e passa dias editorializando e “moralizando”uma questão tão simples e tão absolutamente inútil:
Eu, Gerald Thomas, faço a olho nu, na frente dos fotógrafos, das câmeras, das luzes, o que esse bando de carecas e pseudo moralistas gostaria de estar fazendo atrás de portas fechadas, com as luzes apagadas! EYES WIDE SHUT
End of Story.
Somos todos da classe teatral e nossa função é apontar as VOSSAS falhas. E se VOCES se revoltam TANTO, então, já fico contente porque os alertei pra alguma coisa. O que? SIM:
1- a mulher não é um objeto. Mas não deveria se apresentar como tal
2- E os homens jamais deveriam se utilizar desse objeto de forma alguma
Seja como for: a única coisa que REALMENTE FIZ foi; tentar levantar a saia de Nicole Bahls e, pela expressão da cara dela nas fotos, she must have had a bahls!
DO SITE DE CARTA CAPITAL
Carta Maior - 11/04/2013
Como evitar novos "Fux": a aposta argentina
Saul Leblon
As revelações de ex-ministro José Dirceu sobre os bastidores da campanha de Luiz Fux à Suprema Corte não são novas.
Tampouco singulares do percurso trilhado pela maioria dos integrantes daquela instituição.
Joaquim Barbosa, por exemplo.
Valeu-se de um encontro fortuito com Frei Betto para fazer chegar sua aspiração e seu currículo à Presidência da República, exercida por Lula.
Assim por diante.
Embora conhecido, o percurso de Fux nem por isso deixa de inspirar um misto de constrangimento e perplexidade pelo avançado despudor que revela no acesso a um posto, teoricamente, reservado à sobriedade e à isenção.
Relata Dirceu ter sido procurado em 2010 pelo então ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em garimpagem de apoios à indicação para o STF.
Seis meses após intenso assédio, o ex-chefe da Casa Civil aquiesceu em receber Fux no escritório de advocacia de um amigo, cujo titular, por certo, pode atestar a veracidade do encontro.
Pregoeiro de um leilão em que era a própria mercadoria, Fux teria ofertado a Dirceu o seu voto de absolvição no julgamento da AP 470.
Dirceu, por certo, tem testemunhos que podem reiterar seu relato.
O silêncio de Fux é eloquente.
O que ele fez de sua promessa é igualmente sabido e revelador.
Não cabe discutir o caráter dos escolhidos para o STF.
Mas o saldo do método não é dos melhores. E isso diz respeito à democracia.
Desvios de comportamento, que vão da vaidade efervescente, ao desequilíbrio ostensivo no exercício de um missão, em si, credora de predicados opostos, foram – tem sido – cumulativamente testemunhados pela sociedade.
Poucos, se é que cabe ombrear alguém à dignidade solitária do ministro Ricardo Lewandowski, declinaram da genuflexão desfrutável pelo enredo conservador montado em torno do julgamento da AP 470.
Fux, por certo, não foi um deles.
E a tal ponto, que empresta pertinência à dúvida.
CONTINUA...
CONTINUAÇÃO...
O que mais teria prometido Fux, e a quem, ao longo de um julgamento que se tornou explicitamente político, com juízes banhando-se nus nas águas de uma sintonia eleitoral escrachada, sem pejo, nem apego decência?
O tempo não regenera os pilares trincados daquele espetáculo midiático, em que provas inexistentes foram supostas, e dúvidas incontornáveis foram torneadas em formato de condenação. (Leia aqui a edição especial da revista Retrato do Brasil, do jornalista Raimundo Pereira, sobre as falhas gritantes no julgamento).
A resistência do ministro Joaquim Barbosa ao legítimo direito de acesso aos votos e aos prazos de recursos pleiteados pela defesa do acusados, ademais de arbitrária, transpira suspeitas.
O conjunto empresta contundente atualidade ao debate ora em curso na Argentina.
A Presidenta Cristina Kirchner acaba de enviar ao Congresso seis projetos destinados a democratizar as instâncias do judiciário no país.
Um deles preconiza a eleição direta, pela população, de membros do Conselho da Magistratura.
O Conselho argentino julga desvios e desmandos de juízes e advogados.
Integrado por personalidades eleitas pelo voto direto, como preconiza a reforma, seu poder de quebrar o corporativismo e desguarnecer a impunidade no judiciário cresce significativamente.
Não por acaso, a oposição, que se valeu do Judiciário para barrar a Ley de Meios, já se manifesta contrária à mudança.
No Brasil, o Conselho Nacional de Justiça é recente, tendo sido criado apenas em 2004.
É formado por 15 membros:
nove integrantes dos Tribunais Superiores e das Justiças Federal, Estadual e do Trabalho;
dois integrantes do Ministério Público;
dois advogados;
dois cidadãos ‘com notável saber jurídico e reputação ilibada’.
O mandato é de dois anos. E as indicações são autorreferentes.
Como acontece no caso das agencias reguladoras, capturadas pelos regulados, os fiscalizados aqui tem influencia determinante na nomeação dos fiscais.
Uma das funções do CNJ, porém, é assegurar que os magistrados ‘julguem com imparcialidade’.
Fosse composto de personalidades eleitas pelo voto da sociedade, o que diria o CNJ do comportamento esvoaçante, digamos assim, de magistrados como o senhor Fux?
O desassombro do governo argentino sugere mais que isso.
A composição da Suprema Corte brasileira obedece a uma mecânica de indicação mais antidemocrática que a do Vaticano na escolha do Papa.
O caso do ministro Fux é ilustrativo de um vício de origem que acolhe as naturezas mais voluntariosas e melífluas. Nem por isso as mais condizentes com as expectativas e compromissos intrínsecos às obrigações daquela corte.
Por que não democratizar esse processo, se não pelo voto direto, imediato, ao menos para livra-lo das sombras de onde emergem os ‘Fux’ e assemelhados?
A ver.
Por que não há piadas sobre brasileiros? Porque não são necessárias.
DO SITE DA CARTA MAIOR
PASQUAL MACARIELLO - RIO RJ
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