PRECONCEITO AO SAPO BARBUDO (63)

TOMO CONHECIMENTO EXISTIR O ‘MÉTODO HPA DE DISCUSSÃO’

Pela manhã tomo conhecimento de como ALMIR RIBEIRO, prócer do PSTU na cidade, entende as intervenções desse modesto escriba, expondo a tudo e a todos como entende ser meu método de discussão via internet. Cada um possui o seu, o meu é, mesmo observando algo de errado em procedimentos de algumas das boas experiências socialistas mundo afora (caso explícito de Cuba), prefiro enaltecer as boas e não dar munição para os que só esperam isso de nós, também cair matando neles. Não me verás fazendo isso, mas se ele as faz, tudo bem, afinal deve ter lá experimentações pessoais nas quais esteve envolvido muito mais convincentes, algumas já colocadas em prática e sem máculas, que o coloca entre os mais bem dotados no quesito “Orientador Geral do Planeta”. Eu não oriento nada, sou desorientado por natureza.

Eis como sou visto por ele: “Método HPA de discussão:
1. Discorde e argumente.
2. Se seu interlocutor apontar um erro em seu argumento e argumentar de forma que você não possa responder diretamente:
a) questione sobre algo que ele não disse nem mesmo implicitamente e/ou
b) apresente um novo argumento que, preferencialmente, mude o foco do debate”.

Prefiro ao meu modo e jeito continuar enaltecendo Cuba, com seus mais acertos que erros, seu projeto de espalhar médicos humanitários mundo afora, reconheço em Lula e Dilma, mil erros, mas não tenho como negar terem eles propiciado ao país algo nunca visto em sua história. Que mal existe em reconhecer isso e fazer críticas pontuais, não no atacado? Reconheço avanços nunca vistos na Venezuela com Chávez e não espezinharia seu legado, diante de tudo o que possa ocorrer de retrocesso naquele país. Gosto demais de estilingar, assim como ele, mas faço constantes autocríticas, pois não me acho o dono da verdade (e nem vejo isso nele). Prefiro mais atacar os tucanos, ele os petistas, mera questão de gosto e estilo. Cada um acaba ficando estigmatizado pelas suas escolhas e métodos. Concordo quando diz que uso do método “Discorde e Argumente”, faço uso dele, sempre. Quando me convencer, se o fizer, terás meu reconhecimento, do contrário continuarei no ringue. Quanto a mudar o foco nas discussões, discordo que proceda dessa forma e se o faço, por favor, entenda, talvez seja por ter um preferencial gosto por andar nas transversais, as ditas vicinais, estradinhas de terra batida. Não gosto nem um pouco de andar nas preferências, primeiro pelo fato de rejeitar pagar pedágios. Saio pelo acostamento, durmo ao volante, mas logo volto ao foco de luz (não seria a tal luz no fim do túnel?). Não devo ser tão mal assim a ponto de causar a criação de um ‘Manual de Conduta para Entender o HPA’ . Ou sou e não sei?

Aqui pela internet, caro Almir e todos que ousaram ler isso aqui até aqui, poucos se respeitam, todos escrevem de tudo e de todos, somos os sabichões, gostamos de impor nossa vontade e o fazemos na grande maioria das vezes com ironia, com o intuito não de alertar, de dar toques, mas de impor, de deixar explícito que o que fazemos é o mais acertado. Em tudo postado isso está implícito. Tento me desarmar da arrogância reinante, predominante nesse quadrilátero internético, hoje quase dominante de nossas vidas. Algumas vezes consigo, outras não, mas na maioria das vezes tenho sido um bom menino. Vejam-me assim, sou inofensivo, nem atirar com arma de fogo aprendi ao longo dos meus 53 anos.
HPA, sábado, 21 de setembro de 2013