quinta-feira, 17 de abril de 2014

ALGO DA INTERNET (83)


ALGUMA COISA DE UMA PERIGOSA PROFISSÃO, DIA DO TRABALHO E TRISTEZA POR GABO


1.) Nessa rica matéria da BBC uma informação mais do que doída para um país como o nosso: o Brasil é um país dos mais perigosos para o exercício pleno do jornalismo investigativo e de crítica pontual a atos, principalmente de agentes públicos. A perseguição é latente e atroz. Por causa disso, devemos todos estar mais do que atentos, apoiando sempre iniciativas de pessoas ainda com coragem e disposição para o exercício de um trabalho profissional, sério, voltado unicamente para a verdade factual dos fatos, o objetivo básico da profissão de jornalista. Do contrário estaremos recebendo uma informação falseada, de acordo com interesses escusos, o dos donos do poder. Da união de todos continuaremos tendo jornalistas atuando de forma livre, independente e sem interesse nisso ou naquilo, a não ser a verdadeira informação.

O Brasil é o 11º país mais perigoso do mundo para se exercer o jornalismo, segundo o relatório de uma ONG internacional. A maioria dos profissionais mortos cobria casos de corrupção. E em 93% dos casos, eles foram assassinados: http://bbc.in/P5JY5X

2.) Quase tudo pronto para o evento Primeiro de Maio da CUT Bauru 2014. Cartaz oficial está sendo lançado e logo após o feriado estará fixado em todo o Sistema Público de Transporte Coletivo de Bauru (parceria com EMDURB) e nos principais corredores comerciais da cidade. A reunião de Marcelo Nova e o Nasi já consolidada num belo LP, poderá ser vista em Bauru, encontro de velhos dinossauros do rock nacional. Bela escolha para a festa do Dia do Trabalho.

3.) VALE A PENA ESPIAR ESSA CONVERSA - Estive aí no público dessa primeira etapa assistindo ao Franklin Martins. Rever isso, entender tudo e ajudar na transformação que necessitamos é primordial dentro do país que queremos, mais justo e igualitário. HPA

Opera Mundi e TV Unesp lançam segunda temporada do programa #AulaPública

No primeiro episódio, o jornalista e ex-ministro da Secom #FranklinMartins responde: "Por que os meios de comunicação precisam de regulamentação?" Assista: http://goo.gl/rB3Mzj

4.) ESSE CONTINUARÁ SENDO UM DOS TAIS CARAS PARA MIM, MINHA POSTURA DE VIDA DE DESACREDITAR EM TANTA INIQUIDADE INVENTADA PELO HOMEM VEIO DELE E DE SEUS PERSONAGENS. NÃO EXISTE PEÇA DE REPOSIÇÃO PARA GENTE COMO O GABO...

"Los seres humanos no nacen para siempre el día en que sus madres los alumbran, sino que la vida los obliga a parirse a sí mismos una y otra vez".
El amor en los tiempos del cólera, Gabriel García Márquez

2 comentários:

Anônimo disse...

QUE ACHA DISSO, HENRIQUE? - ADEMAR CASSOLA, 87 FM

“A profissão de jornalista acabou”, diz Paulo Markun

Luiz França

Apesar de acreditar que hoje a imprensa tem liberdade para fazer seu trabalho, Paulo Markun afirma que a profissão de jornalista acabou. Para ele, o que existe atualmente nas redações “é apenas um resquício da carreira”. O ex-presidente da TV Cultura foi convidado para participar nesta terça-feira (15/4) do Ciclo de Debates em Comunicação da Câmara Municipal de São Paulo, que discutiu o tema “Jornalismo e Resistência: a relação entre mídia, ditadura e democracia”.
Durante a palestra, o jornalista e escritor disse que não defende mais a obrigatoriedade de diploma para exercer a profissão e apontou para a necessidade de reformulação nos cursos de comunicação. “Isso acontece por força de uma mudança tecnológica, hoje todos são produtores de informação e estamos em uma crise na publicidade, que era o que sustentava os jornais”, disse. Ele acredita que os estudantes que cursarem universidades mais ousadas terão mais chances de se desenvolver no mercado de trabalho. “Os modelos de faculdade estão em crise, assim como a profissão”, acrescentou.

Vítima do regime militar, Markun acredita que a imprensa nos dias de hoje consegue aproveitar a liberdade que tem. “Não existe notícia que não seja de conhecimento de todos, se ela existe, ela vai ser divulgada. Os meios de comunicação vão além da imprensa. No entanto, não acho que um jornal, revista ou blog publicará algo que seja contra seu interesse”, declarou.

Ditadura
Paulo Markun foi preso em 1975, uma semana antes da detenção, tortura e assasinato do também jornalista Vladimir Herzog. No debate desta terça-feira, ele relembrou os dias em que ficou no DOI-Codi - centro de repressão do Exército durante a ditadura – junto com sua esposa Diléa Frate.

“Em 1975 já estava casado e a minha filha, Ana, tinha acabado de nascer. Na época, Vlado assumiu a direção da TV Cultura e me convidou para trabalhar com ele. No entanto, a imprensa começou a noticiar que os comunistas haviam tomado conta da emissora. Muitos dirigentes de partidos comunistas já tinham sido presos e eu sabia que eu também seria. Mas a minha maior tristeza foi o fato de minha mulher ter sido levada junto e colocada em uma cela ao lado, sendo torturada também”, contou. De acordo com ele, era uma prática comum para obrigar as pessoas a revelarem tudo o que sabiam.

O jornalista também comentou a atuação da imprensa nesse período. Para ele, tiveram momentos de coragem e outros que não foram assim. “É fácil falar depois que tudo aconteceu. Mas acho que o fato de os jornais publicarem os nomes dos que foram presos foi uma maneira de garantir a sobrevivência deles, foi muito corajoso. Mas em outros momentos, a imprensa não fez o que poderia ter feito”, declarou.

(15/04/2014 - 13h12 - atualizada 13h54)

Anônimo disse...

Sorrindo, assim eu me encontrava, o Camarada Insurgente Marcos, na fantástica mas real Maconda, quando meus olhos caíram na tristeza com a notícia de sua morte. Mais um que nos deixa, Gabriel García Marquez, sabemos meu querido e Camarada Gabo, que homens como você são imortais na história, mas o calar da voz em tempos tão obscuros me faz perguntar: "que história estamos deixando aos novos??"
Minha vista começa a cansar com tantas perdas, como o centenário olhar de uma Ursula Iguarán, perdido na solidão em meio ao salão dos heróis. O mundo deveria silenciar-se por dias em sua homenagem, assim como disse o Comandante da ilha vizinha a Maconda, aliás de certa forma, todos nós moramos nela, o seu realismo fantástico edificado em seus livros nos traz a realidade escondida em nossos sonhos, nossos desejos mais profundos, criou sonhos que nunca foram sonhados, criou mágica e ilusões com palavras, deu voz a um continente de mundos perdidos, a América Latina que ainda não aconteceu.
Na sua ausência agora, sinto que meus Cem Anos serão Mil de Solidão.

Hasta Siempre Compañero Gabriel Garcia Marquez!!!

CAMARADA INSURGENTE MARCOS PAULO