O MUSEU E O PH – UM GUIA, UMA EXPOSIÇÃO E UM ESPECIALISTA
Quero escrever sobre essa nova cara do MUSEU FERROVIÁRIO REGIONAL DE BAURU, com exposição recém-aberta, mas antes quero citar algo lido e estabeleço uma relação das mais oportunas com pessoa dentro do nosso museu. Na última edição da Revista de HISTÓRIA da Biblioteca Nacional (www.revistadehistoria.com.br), a de março 2014, nº 102, na sua última página, a da coluna “A História do Historiador”, o artigo “UM GUIA E UMA ESTÁTUA”, do professor Luiz Estevam de Oliveira Fernandes, da Universidade Federal de Ouro Preto. Eis o link para leitura do mesmo: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/a-historia-do-historiador/luiz-estevam-de-oliveira-fernandes. É sobre o mergulho feito por historiadores em bibliotecas e arquivos para realizar seus doutorados. Nas idas e vindas, o autor reconhece dever muito a esses arquivos e aos professores. Vai além disso e aí faço a comparação com alguém do museu bauruense.
Luiz Estevam diz ter criado uma espécie de ritual com señor Hernandez, guia turístico do centenário templo católico da Catedral Metropolitana da Cidade do México, foco do seu estudo. “Sabia o nome de todos os santos, anjos e arcanjos, tronos e potestados retratados nas capelas da catedral. Como um professor cobrava-me informações que acabara de dar. (...) O mexicano especialista na catedral serviu-me de guia para estudar a formação de uma poderosa memória, Foi por meio das recordações do sr Hernandez que nasceu minha tese...”, escreveu. Daí bateu o estalo na hora: temos alguém aqui e justamente ali no Museu Ferroviário (25 anos em 2014) com essa mesma característica e é dele que escrevo junto com algo sobre a novíssima exposição ali ocorrendo.
“MEMÓRIAS DA FERROVIA” é o nome da exposição aberta em março, dando vida nova ao acervo do museu. Muita coisa foi reaproveitada, tirado da Reserva Técnica e recolocado nas salas de visitação. Logo na entrada um folder dos mais bonitos, 16 páginas com um histórico das ferrovias na cidade, demonstrando toda a importância não só das edificações, mas do trem em si no desenvolvimento de Bauru. Essa proteção do patrimônio ferroviário é fundamental hoje, quando muitos querem e lutam para os trilhos sejam retirados do centro da cidade (quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha). No JC de hoje, texto do vereador Roque Ferreira um algo mais sobre isso, no “Contra a retirada dos trilhos”: http://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=233550.
O livreto é lindo, a cara do museu está “coll”, para não dizer legal eé no atendimento, na recepção o grande diferencial, o fato gerador desse meu texto. Vivenciei o trabalho nesse museu por quatro anos e vi ali gente saindo e chegado a todo instante. Uns muito interessados em ali atuarem, outros nem tanto. Poderia citar alguns que por ali passaram, mas prefiro fazê-lo com um que hoje ali atua. A reforma foi bancada pela Prefeitura administrada pelo Rodrigo, o secretário da Cultura é o Elson, o diretor de departamento é o Gifalli, o de divisão de museus é o Orlando, o da divisão técnica é o Alex, a chefia é da Marisa, a museóloga é a carioca Luiza e a agente de pesquisa é a Neli, mas o cara detentor dessa relação com o pesquisador, com o visitante, com a pessoa que vai até lá em busca de maiores informações, detalhes não vistos e não revelados é o PAULO HENRIQUE, o popular e insubstituível PH: www.mafuadohpa.blogspot.com.br/search?q=PH.
“MEMÓRIAS DA FERROVIA” é o nome da exposição aberta em março, dando vida nova ao acervo do museu. Muita coisa foi reaproveitada, tirado da Reserva Técnica e recolocado nas salas de visitação. Logo na entrada um folder dos mais bonitos, 16 páginas com um histórico das ferrovias na cidade, demonstrando toda a importância não só das edificações, mas do trem em si no desenvolvimento de Bauru. Essa proteção do patrimônio ferroviário é fundamental hoje, quando muitos querem e lutam para os trilhos sejam retirados do centro da cidade (quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha). No JC de hoje, texto do vereador Roque Ferreira um algo mais sobre isso, no “Contra a retirada dos trilhos”: http://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=233550.
O livreto é lindo, a cara do museu está “coll”, para não dizer legal eé no atendimento, na recepção o grande diferencial, o fato gerador desse meu texto. Vivenciei o trabalho nesse museu por quatro anos e vi ali gente saindo e chegado a todo instante. Uns muito interessados em ali atuarem, outros nem tanto. Poderia citar alguns que por ali passaram, mas prefiro fazê-lo com um que hoje ali atua. A reforma foi bancada pela Prefeitura administrada pelo Rodrigo, o secretário da Cultura é o Elson, o diretor de departamento é o Gifalli, o de divisão de museus é o Orlando, o da divisão técnica é o Alex, a chefia é da Marisa, a museóloga é a carioca Luiza e a agente de pesquisa é a Neli, mas o cara detentor dessa relação com o pesquisador, com o visitante, com a pessoa que vai até lá em busca de maiores informações, detalhes não vistos e não revelados é o PAULO HENRIQUE, o popular e insubstituível PH: www.mafuadohpa.blogspot.com.br/search?q=PH.
PH é o cara e a cara do museu. Quando li o texto na revista, a primeira lembrança, tida ainda durante a leitura é a dessa grandiosa figura humana. Ele é didático, sem ser pedante, elucidativo, sem arrogância, claro e objetivo, sem ser chato. Fala muito, envolve o visitante e acaba estabelecendo uma relação afetiva com o visitante, pois o quer absorver, saber do real motivo de sua visita e daí poder informar em detalhes algo mais sobre esse tema. Poucos fazem isso com tamanha abnegação. Ele não faz nada forçado, por imposição, faz porque acredita naquilo que faz. Simples demais da conta, mas indispensável. Hoje quando da visita que fiz ao museu, estava ocupado com uma visita de um grupo de estudantes e fiquei a observá-lo e daí a constatação de tudo o que escrevi. Fui lá por causa dele e do que havia lido na revista e sai fortalecido de que, primeiro, a exposição está bonita e para ser bem entendida necessita de alguém como o PH por lá, o cara certo no lugar certo. Daí para daqui a pouco surgirem muitos espalhando mundo afora que quem os ajudou de fato nas pesquisas foi o PH é um pulo. Ele é tudo isso e nem sabe e por isso estou espalhando e fazendo isso tudo chegar até suas mãos. Ele merece. É O NOSSO SEÑOR HERNANDEZ, COM TODA CERTEZA.
6 comentários:
Se me permite, HPA... "Memórias da Ferrovia" é uma exposição que complementa um Projeto - "Histórias da Ferrovia em Bauru" - vencedor do Proac em 'Divulgação de Acervos Museológicos', da Secretaria de Estado da Cultura. O Projeto é realizado pela Giralua Companhia de Artes e Sociedade Amigos da Cultura, com o apoio do Museu Ferroviário. Serão 60 ações arte-educativas que acontecem no Museu, direcionadas à 1.200 crianças da Rede Municipal de Ensino. A exposição homenageia todos os trabalhadores da ferrovia, verdadeiros artífices! O livreto que você tanto gostou, também está incluso na proposta do Projeto e, foi idealizado como um presente de aniversário de 25 anos do Museu. O espaço expositivo deles foi remodelado e está belíssimo, mesmo, tem um brilho extra! Merece ser apreciado por nós todos da cidade, e por nossos vizinhos, também. Ansiosos pelo retorno do passeio da Dona Maria Fumaça onde a Giralua fará intervenções com bonecos enormes... só o índio tem 3 metros de altura!
Cláudia Pinto
O nosso PH Paulo Henrique se encontrou totalmente no museu ferroviário. Estava lotado no MIS e passaria algum tempo no Museu ferroviário como apoio para algumas ações. E não é que a história se inverteu. PH "o maior contator de histórias" finalmente encontrou seu habitat. Amamos vc PH parabéns. abs
Ronaldo Gifalli
O PH já faz parte do nosso acervo , entre um conto .. fato .. historia ou viajando .. n Dona Maria Fumaça ... esse e o nosso PH ... ele se identificou muito com Museu Ferroviário ... parabéns PH vc e uma figura amamos vc ...bjs
Marisa Jacques
... o cara certo no lugar certo..." Caro Henrique, vc disse tudo, o NOSSO Paulo Henrique, é "O CARA", ele se encontrou no Museu Ferroviário e transmite o conhecimento com toda particularidade e sabedoria... temos muito a agradecer ao PH...
Neli Viotto
Conheci o PH em 2011, janeiro, no MIS, onde pude de cara ver que figura dócil e vívida em se tratando de Cultura, mais especificamente em Música e Cinema.
Foi um tempo que entrei com muita vontade, para vencer uma depressão.
E o PH é uma memória ambulante, contrariando o músico e outro gênio Raul Seixas, que diz que usamos só 10% de nossa cabeça animal. Discordo: PH usa no mínimo uns 70%. Pessoas maravilhosas no MIS, que mesmo sem estrutura, faziam o possível. Mas o PH dele não é ácido, é culto, didático, puro e amigo.
Valeu PH! Bela homenagem Henrique!
abraços
GUTO GUEDES
Boníssimo nosso PH D Paulo Henrique.
dÉCIO DE SOUZA - Lençóis Paulista
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