domingo, 11 de maio de 2014

UM LUGAR POR AÍ (51)


FEIRA É FEIRA, EM BAURU OU EM OUTROS LUGARES...

Domingo para mim é um dia mais que SAGRADO, ou seja, dia de bater cartão na feira. Quando em Bauru, o faço na da Gustavo Maciel, entre a 1º de Agosto e a Julio Prestes, culminando com a rica babilônia da Feira do Rolo, o reduto mais democrático de Bauru, ajuntamento de possibilidades advindas de tudo quanto é espaço. Ali ainda a real interatividade de gente de todos os matizes, cores, sociais, gostos e preferências. Meu domingo passa por aí, mas quando bato asas como nesse domingo, longe quase 800 km de Bauru, acho outras feiras para cumprir o que me dita algo interno, “vá a feira”. Assim procedo e hoje encontrei uma das mais saborosas na Zona Norte do Rio de Janeiro, a da rua Alípio Junior, defronte o Hospital Federal do Andaraí, no Grajaú, onde me encontro. Vejam as fotos e sintam o cheiro desses lugares (só de olhar dá para sentir o cheiro desses lugares), algo indescritível.
 
Feira  é um lugar mágico, borbulhando de gente por todos os lados e uma das coisas que já noto de cara é a disposição dos produtos. Mesmo que todos tenham uma aparência mais ou menos idêntica, na verdade cada um possui a sua peculiaridade, um jeitão só seu. Nessa do subúrbio carioca, noto imensas diferenças comparando com as feiras bauruenses. Primeiro nos frutos do mar, uma imensidão de produtos ligados ao mar e que não existe aí, dedes gente vendendo sardinha limpa aos siris e caranguejos. Outra coisa que bato os olhos e fico curtindo muito é o jeitão de cada feirante. Vejo um por aqui que na impossibilidade de colocar na cabeça uma toca, improvisa a mesma com uma saquinho desses de mercado e dá uns nós nas extremidades, para que a mesma n]ão fique caindo da cabeça. Repararam também no esmero da montagem da banca de laranjas, com tudo parecendo uma pirâmide. Esse preparo, que certamente toma um certo tempo, não vejo ocorrer em Bauru e é muito corriqueiro por aqui. As plaquinhas são algo dos mais interessantes, isso em qualquer feira e nessa idem. Ouço dizer por aqui que essa onde estive é uma das mais fracas da região, tendo outras bem mais movimentadas, com mais possibilidades e coisa e tal. Porém gostei muito. Essa banca cheia de mato, meio que não identificáveis para muitos são as de ervas, com cada coisa, isso não existente nas de Bauru. São os mateiros. E aí por diante.

2 comentários:

Anônimo disse...

Pastel de feiraaaaaaa!!!!!
Lindas fotos.
Márcia Nuriah

Anônimo disse...

Henricão

Você pisa em lugares certos.
Está sempre nos lugares onde ocorre manifestações populares, gente simples e bela.
Não tem que mudar nada.
Quer coisa mais saborosa do que sentir esse aroma todo proveniente das feiras, onde ocorre uma mistura e simbiose de frutas, legumes, flores, frituras...
Isso é vida.
Rosana