CAVALO PARAGUAIO, BOBO DA CORTE E MARIA VAI COM AS OUTRAS*
*Primeiro saiu publicado em 02/10/2014, na Tribuna do Leitor
essa minha carta, O CAVALO PARAGUAIO FAZ ÁGUA, podendo ser lido clicando a
seguir: http://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=235926. Depois recebi como resposta uma missiva
de Maria Elisabete Cardoso, publicada em 05/10, com o título, CAVALO PARAGUAIO
X BOBO DA CORTE, podendo ser lido clicando a seguir: http://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=235964. E por fim a carta do título lá do alto, de minha lavra e responsabilidade, publicada hoje na Tribuna do Leitor, Jornal da Cidade – Bauru SP (http://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=235993):
Não sou, nunca fui, muito menos tenho pretensão de ser algo parecido com isso proliferando como mato nos dias atuais, o dito analista político. Nunca joguei nessa posição, mesmo tendo ciência de que ela é perfeita para os chutadores (principalmente para os que o fazem para todos os lados). Sempre fui um chutador, pífio jogador, mesmo tendo mantido durante certo tempo pretensões em ser craque na/da pelota. Não deu, faltaram condições técnicas. Continuo chutador, de preferência de bico (também muito chutado), mas sempre numa só direção, a do gol.
Mesmo sendo jogador de pouca qualificação, sempre dei minhas botinadas. Sou daqueles a provocar o oponente. Na maioria das vezes surte efeito e quando ocorre o destempero do outro lado, daí o resultado torna-se imprevisível, pois com o revide, brutal reação, a percepção de que o oponente joga igualmente mal. Craque hoje é raridade, em todas as posições.
Fui escrever que Marina representava nitidamente um “cavalo paraguaio” e levei um bicudo na canela. Fui acusado de ser um dos “bobos da corte”, defensor do “lulupetismo” e de tudo quanto é corruptela ligada ao nefasto termo. Dessa vez não errei no chute, ele foi direto ao gol. Golaço, diria. Digo mais. Quando fui ver o tipo de bicudo levado, vi nele algo desse tal de ódio visceral, latente e escorrendo de lábios até então pacatos. Fui tentar entender.
Se os do lado de Lula representam a corrupção, como poderíamos conceituar o lado em que se encontra, por exemplo, Alckmin, Serra e Aécio? Tudo o que acontece de um lado, o dos lulistas, não ocorre (até em maior grau) no lado dos tucanos? Sim, basta ver que o próprio mensalão começou numa versão mineira, depois temos o rombo tridimensional do metrô paulistano e aqui em Bauru, versão local, o da AHB – Associação Hospitalar de Bauru. O vento que sopra lá, sempre sopra cá.
O discurso precisa mudar. Discuti agorinha com um que se dizia feliz com o resultado eleitoral, pois não queria ver sendo repetido seguidamente para seus filhos os maus exemplos que os petistas fizeram esse anos todos. Disse-me isso e votou nos tucanos. Fiquei sem entender. Pera lá, disse a ele, você é contra a corrupção deles, mas é a favor dos do seu lado? É isso? Enxerga a do outro e não enxerga a dos que defende? A corrupção infestou ambos os lados, mas o que existe são as torcidas organizadas, iguais as do futebol. Torcedor é um tanto cego, encobre tudo do seu time do coração. Eu continuarei chutando (e muito), mas nunca me verão defendendo o indefensável. Fez gol em impedimento ou roubado eu não defendo, sendo ele “petralha” ou “tucanalha” (ou qualquer outro alha). A disputa e a contenda continua com o mesmo discurso de sempre no 2º turno, entre os “malditos petralhas” e os “coxinhas do inferno”. Na comparação, como jogador e torcedor, tenho um lado e assim jogo o jogo. Só não sou “vaquinha de presépio”, muito menos “Maria vai com as outras”. Segue o jogo.
Mesmo sendo jogador de pouca qualificação, sempre dei minhas botinadas. Sou daqueles a provocar o oponente. Na maioria das vezes surte efeito e quando ocorre o destempero do outro lado, daí o resultado torna-se imprevisível, pois com o revide, brutal reação, a percepção de que o oponente joga igualmente mal. Craque hoje é raridade, em todas as posições.
Fui escrever que Marina representava nitidamente um “cavalo paraguaio” e levei um bicudo na canela. Fui acusado de ser um dos “bobos da corte”, defensor do “lulupetismo” e de tudo quanto é corruptela ligada ao nefasto termo. Dessa vez não errei no chute, ele foi direto ao gol. Golaço, diria. Digo mais. Quando fui ver o tipo de bicudo levado, vi nele algo desse tal de ódio visceral, latente e escorrendo de lábios até então pacatos. Fui tentar entender.
Se os do lado de Lula representam a corrupção, como poderíamos conceituar o lado em que se encontra, por exemplo, Alckmin, Serra e Aécio? Tudo o que acontece de um lado, o dos lulistas, não ocorre (até em maior grau) no lado dos tucanos? Sim, basta ver que o próprio mensalão começou numa versão mineira, depois temos o rombo tridimensional do metrô paulistano e aqui em Bauru, versão local, o da AHB – Associação Hospitalar de Bauru. O vento que sopra lá, sempre sopra cá.
O discurso precisa mudar. Discuti agorinha com um que se dizia feliz com o resultado eleitoral, pois não queria ver sendo repetido seguidamente para seus filhos os maus exemplos que os petistas fizeram esse anos todos. Disse-me isso e votou nos tucanos. Fiquei sem entender. Pera lá, disse a ele, você é contra a corrupção deles, mas é a favor dos do seu lado? É isso? Enxerga a do outro e não enxerga a dos que defende? A corrupção infestou ambos os lados, mas o que existe são as torcidas organizadas, iguais as do futebol. Torcedor é um tanto cego, encobre tudo do seu time do coração. Eu continuarei chutando (e muito), mas nunca me verão defendendo o indefensável. Fez gol em impedimento ou roubado eu não defendo, sendo ele “petralha” ou “tucanalha” (ou qualquer outro alha). A disputa e a contenda continua com o mesmo discurso de sempre no 2º turno, entre os “malditos petralhas” e os “coxinhas do inferno”. Na comparação, como jogador e torcedor, tenho um lado e assim jogo o jogo. Só não sou “vaquinha de presépio”, muito menos “Maria vai com as outras”. Segue o jogo.
Um comentário:
COMENTÁRIOS VIA FACEBOOK:
Antonio Carlos Pavanato ....é o peso da idade meu caro Henrique!
Procure por algo mais interessante ...a vida é curta!
...e nos resta apenas a metade dela!
7 de outubro às 07:59 · Descurtir · 2
Rosangela Maria Barrenha Agora eh hora dela deitar e rolar, Henrique Perazzi de Aquino.
7 de outubro às 08:12 · Descurtir · 1
Rosangela Maria Barrenha Observemos...
Ver tradução
7 de outubro às 08:12 · Descurtir · 1
Tatiana Calmon gente que comemora a eleição de dois deputados de Bauru, os dois Pedro Tobias e Celso Nascimento, so foram eleitos vom os votos de fora, Bauru disse não aos dois....Pedro na penultima eleição teve 100 mil votos em Bauru, na anterior 70 mil, e agora nao chegou aos 40, ou seja, muitos daqui o conhecem bem. E olha que tropeçávamos e suas placas em todos os lugares da cidade e fora dela.
8 de outubro às 06:53 · Editado · Descurtir · 4
Narciso Do Tempo "forasteiros"... lembra a linguagem dos filmes de faroeste... é o velho oeste paulista
7 de outubro às 11:38 · Curtir · 2
Lazaro Carneiro Carneiro eu continuo sem representante local
7 de outubro às 11:40 · Curtir
Ronaldo Cesar TITULO LAMENTÁVEL POIS ESTAMOS EM UM PAIS A ELEIÇÃO É NACIONAL E ESTADUAL E NÃO REGIONAL MAS ESPECIFICAMENTE DENTRO DA CIDADE. ASSIM ESTÁ CARACTERIZADO O BAIRRISMO QUE AS PESSOAS DA CAPITAL TANTO FALAM DAQUI. OS CANDIDATOS ELEITOS SENÃO SÃO SATISFATÓRIOS A CULPA É DO POVO E NÃO DO LOCAL DE ONDE SÃO. ACORDA AI JC. SIMPLISMENTE LAMENTAVEL.
7 de outubro às 22:57 · Curtir · 1
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