UM ENCONTRO DE SAMBISTAS VOLTANDO AO REDUTO JUNTO DO TEATRO MUNICIPAL
Em 2008, último ano da administração Tuga Angerami como prefeito de Bauru, um grupo de sambistas, tendo à frente o grupo Quintal do Bras, todos praticantes do samba ao estilo do Cacique de Ramos carioca e do também hoje reverenciado no clube Renascença carioca. Os encontros semanais mudaram algumas vezes de lugar e no último, durante o carnaval daquele ano, reuniu mais de 500 pessoas, todas inebriadas pela magia do grupo e sem nenhum tipo de incidente. O Quintal do Bras, capitaneado pelo jovem Ivo Fernandes, comandava tudo na batida e na palma da mão. O grupo vicejou para muito além dali, cresceu e se multiplicou. Tocou por tudo quanto é lugar e hoje seus membros estão espalhados por aqui, na região e no Rio de Janeiro. Esse local inicial foi o vão junto do Teatro Municipal, defronte sua cantina, espaço apertado, no térreo de suas intalações.
Entenda o que venha a ser o Renascença carioca, o movimento de sambistas que lota um clube na Tijuca toda segunda à tarde, com samba na palma da mão: http://mafuadohpa.blogspot.com.br/search?q=RENASCEN%C3%87A,+O+CLUBE+DO+SAMBA+INCRUSTRADO+NO+MEIO+DA+ZONA+NORTE+CARIOCA
Hoje no mesmo lugar onde o samba rolou por algumas vezes no ano de 2008, o mesmo grupo, com algumas novas adesões fez a festa e encantou um público muito parecido como que lotava aquele local. Estive lá hoje e boquiaberto fiquei com a possibilidade daquilo tudo ir sendo revivido, revitalizado, incentivado e incrementado.
Esse ENCONTRO DE SAMBISTAS, algo sendo repetido mês a mês e num local diferente, pelo que percebi hoje, talvez tenha reencontrado o seu reduto, o seu berço e a partir daí, tende a vicejar e se fortalecer. Sai de lá em estado de graça e as fotos mostram um pouco disso. Estou até sem palavras, pois participei da criação desse movimento e hoje os vejo querendo renascer, prontinhos para explodir e brotar, brotar e brotando, fazer florescer novamente algo vibrante na nossa Bauru. Eu, dessa vez, quero só ficar olhando e incentivando, dando meu parco apoio, mas lá sambando, ajudando no que for possível e torcendo muito para que esse tipo de música, esse verdadeiro samba sempre continue em evidência. Já não tem um pagode, um mela cueca, só samba da mais alta qualidade. Num certo momento, parei tudo, deixe até cair a lata de cerveja no chão e fui gravar eles todos cantando LUIZ CARLOS DA VILA, um cara pra lá de bom lá da vila da Penha, subúrbio do Rio.
Vejam e sintam o que senti com as poucas fotos que consegui tirar diante de tamanha emoção:
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