Isto acontece e é mais do que recorrente na Bauru dos tempos suellistas. Não que isso deixasse de ocorrer no passado. Sim, confesso, sempre ocorreu, mas se assim ocorre, estamos diante de um total desvirtuamento da função primeira do vereador. Como pode um vereador se beneficiar de datas dentro do ano, onde implanta, com beneplácito da Prefeitura, atividades tendo-os à frente, como seus idealizadores e realizadores? Vereador pode até fazer festa nos bairros e promover eventos grandiosos, mas quando existe o evidente envolvimento do poder público em sua realização, entrando principalmente com a parte financeira, tudo está errado. E é claro, se o vereador insiste em continuar agindo assim, perdeu sua função fiscalizadora e desde então, aliado do poder municipal, deixa de fiscalizar e passa a se beneficiar. Como vai querer poder fiscalizar algo, se obtém benefícios para eventos na região? Fica evidente um toma lá dá cá.
Um e outro precisam ser investigados e quando o vereador não mais o faz, nada como a Justiça, o MP - Ministério Público entrar em ação e impedir a continuidade da esbórnia. Do contrário, quem irá fiscalizar o Executivo daqui por diante? Diante de tudo o que se vê ocorrendo, só mesmo o MP para por ordem na casa. Isto já ocorreu em diversas cidades, quando a maioria da Câmara foi destituida, tudo para que o bem público pudesse ser preservado. Em Bauru, ainda aguarda-se algo neste sentido. Tomara para muito breve.
O MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES
Na bíblia existe uma explicação de como se dá a multiplicação dos pães. Jesus Cristo chega e diante de todos, reparte o pão e este se multiplica diante dos olhos de todos, dando divinalmente para saciar a fome de todos. Essa metafórica multiplicação foi algo escrito para demonstrar que, quando agindo em conjunto, todos na mesma mesa, um ajudando o outro, isso se torna possível. No desvirtuamento ocorrido ao longo das muitas interpretações deste livro, eis que desponta dentro do habitual da vida humana, a multiplicação em benefício próprio, desprezando o coletivo. Tudo para si, nada para o coletivo.
Eu, cá na minha santa inocência não consigo entender como um administrador chega numa cidade, morando numa casa simples, de dois quartos, num deles o casal e noutra seus filhos, mais a sala, sendo esta ocupada por outro membro agregado ao lar, em tão pouco tempo consegue reverter tudoi, sem ter lastro comprovado pelo IR - Imposto de Renda e passa a morar, num curtíssimo espaço de tempo num dos condomínios mais chiques do lugar. Isso vai além da multiplicação dos pães proposta e executada por Jesus Cristo. Se não existiu renda suficiente para tal mudança tão rápida, o que pode ter existido? Só mesmo um MILAGRE. Tem quem não acredite em milagres, mas se eles existem, eis um deles, bem diante dos nossos olhos.
Vejo tudo isso como algo simples de ser desvendado. Basta pegar a declaração do IR destes todos e ver como se deu a evolução. Se não teve dinheiro suficiente para essa troca se concretizar, não é caso de polícia, mas de congraçamento aos céus e a certificação de que, o apregoado lá na bíblia é mais do que possível. E se é possível com uns, por que não para todos? Eis outro problema e algo da tal injustiça divina. Por que o "todo poderoso" resolve prestar este benefício da troca tão rápida de lares de convivência para uns poucos e não para todos? Qual o critério divino? Seria isso divindade, milagre ou tudo é ainda algo incompreensível para os normais seres humanos, os que ralam diariamente dormindo em lugares muito mais modestos do que os aqui relatos no início? São perguntas ainda sem respostas.
outra coisa
ESSA É PRA QUEM NUNCA ME VIU SEM BARBA...Idos de um Carnaval lá detrás dos montes, ano de 1979, algo que a memória já não faz questão nenhuma de lembrar. Pois bem, abro minha caixa de mensagens do messenger e o Cajá, o André Balliero, irmão do Paulo Cesar Balliero, me envia uma foto do arco da velha, ou seja, de idos cuja lembrança só se recorda quando diante de algo concreto, como essa foto. Na legenda escrita pelo Balliero no verso da tal foto, está la escrito, "Adauto, Amilton, Ricardo e eu. Eu e o Paulão fizemos o colegial juntos no Cristino Cabral. Eu, o único envergando um vestidão verde de cetim e, pasmem, sem barba. Eu já devo ter contado aqui, mas enquanto trabalhei na corretora de seguros do Bradesco, a Bradescor, por mais de 15 anos, tinha que fazer a barba praticamente todo dia e daí, desde o dia em que saí do banco, nunca mais fiz a barba e assim continuo barbudo até hoje. Nenhum de meus amores ao longo deste tempo, incluindo Ana Bia - 15 anos já juntos -, me conheceram sem barba, portanto, eis a oportunidade, única e com poucas provas de igual teor a serem encontradas pela aí. Eu vejo algo assim e me prosto de joelhos, dou aquele breque, olho para o passado cheio de belas recordações e a primeira delas é de como já fui um sujeito muito mais bonitinho do que a versão atual."O tempo passa, o tempo voa...", dizia a musiquinha do Bamerindus e é a mais pura verdade, inquestionável, estando agora publicada a prova do crime ou do que fizeram comigo, ou do que deixei que fizessem comigo ao longo do tempo. Hoje, mesmo querendo não existe como voltar no tempo. Volto só com fotos assim, meras lembranças de tempos idos e com isso, bate sempre aquela bruta saudade. Fica a foto aqui publicada e para os que não me reconhecerem, por favor, olhem bem, pois acredito existir traços deste que aqui vos escreve, em pelo menos alguns pontos da tal foto. Adianto que ela não foi submetida a tratamento de IA - Inteligência Artificial e, passando pelos mais rigorosos testes de veracidade, foi constatado: um dia eu fui assim. Fica o registro para os incrédulos se certificarem de que, em tempos idos já fui bonitinho.
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