segunda-feira, 15 de abril de 2024

DOCUMENTOS DO FUNDO DO BAÚ (192)


LAVAGEM DE DINHEIRO ILÍCITO DENTRO DE CONCESSÕES E PRIVATIZAÇÕES, MATÉRIA DO FANTÁSTICO MOSTRA UM DOS LADOS DESTA MILIONÁRIA MOEDA
Além dessa boa matéria da Carta Capital, link abaixo, assisti no Empório i, da Andréia Sadi, GloboNews, excelente entrevista com esse promotor do Gaeco, o Lincoln Gakiya. Minha conclusão, a única possível. Já não mais se trata de fazermos ilações sobre algo presumível, que possa estar ocorrendo. Não! Com seu poder dos bilhões em grana viva, o PCC já está operando em todas as prefeituras do interior de São Paulo que estejam conectadas pelo bolsonarismo. Eis matéria da revista Carta Capital:
https://www.cartacapital.com.br/.../pcc-ja-tem-contornos.../

Obviamente, Lincoln Gakiya não disse isso, com estas letras. Mas no caso desses "donos" de empresas de transporte de passageiros, em São Paulo, foi todo mundo em cana como sendo membros da quadrilha, gente diretamente vinculada à organização criminosa!
O projeto político do PCC para o interior de São Paulo, além de tantas outras propostas, está dando prioridade à captação de oportunidades de lavagem de dinheiro, por meio da "concorrên$ia" nas privatizações e nas concessões.

Tomara esses tentáculos não tenham se alastrado para muitas cidades de nosso interior. Temo muito quando isso ocorrer e, a partir daí, grana alta investida em esquentar investimentos e operações, inclusive de concessões e privatizações municipais. Sim, matéria de ontem do Fantástico, da Rede Globo escancara a nova tática operacional do PCC, seu novo plano de ação em São Paulo é lavar dinheiro. Quem afirma isso não sou eu e sim, O GAECO, após profunda investigação, repercutida em matéria mostrada pela TV aberta no dia de ontem.

Essa matéria da TV explicita como ser faz isso, qual o plano detectado e, supostamente já abortado pelo GAECO. Segunda a matéria mostra, o PCC tem muito dinheiro, acumularam muito e agora precisam de qualquer forma lavar esse dinheiro, torná-lo legal. Uma das formas encontradas, na Prefeitura de São Paulo foi através de concessões e privatizações. Uma sacada de mestre e para tanto, se faz necessário envolver prefeitos, administradores públicos, convencendo-os para, através de altos valores, possibilitarem negócios, supostamente lícitos e daí, circulação de dinheiro limpo.

O que a matéria do Fantástico mostra é a forma de corromper administradores públicos para efetivar concessões, através de mecanismos legais, faturando na conta do dinheiro público, aquilo tudo que vai voltar para seus cofres de forma límpida. Se o serviço vai ou não ser executado após a efetivação da contratação, isso são outros quinhentos. O fato principal é uma grande quantidade de dinheiro, até então à margem, agora adentrando o campo de jogo legalizado.

No Fantástico o caso do GAECO e da investigação feita na capital paulista. Será que isso ocorre somente por lá? E se isso já estiver ocorrendo em outras cidades do interior paulista. Na matéria falam do interesse do PCC pelo estado de São Paulo num todo, daí, sempre bom ser ligado o sinal de alerta. Assistam a matéria clicando no link a seguir: https://globoplay.globo.com/v/12517823/ ou https://www.youtube.com/watch?v=B-fLKWzWsZo.

Quando eu me deparo com processo de concessão de serviços públicos, feitos em toque de caixa, sem muitos esclarecimentos, de forma impositiva, tudo a envolver quantias enormes de dinheiro público, cada vez mais me assusto. Se tudo ocorreu ali na capital paulista, poderia também já estar acontecendo um outros lugares. É pra assustar e botar medo. Temo pelo que possa estar ocorrendo no interior paulista, muito mais fragilizado do que a capital, portanto mais suscetível para essas aproximações. Creio eu, só mesmo o GAECO para desvendar algo desta magnitude.


OLHOS DESTE HPA PARA O QUE VAI TROMBANDO PELAS RUAS DE BAURU
Essas três fotos dizem muito do amor pelos livros. Explico. Choveu, ou quase isso, uma intermitente garoa permaneceu ativa na manhã de todo domingo sobre Bauru. Carioca, o livreiro da Feira do Rolo foi trabalhar assim mesmo, ciente de que, chuva e livros não são amigos fraternos - a necessidade sempre fala mais alto. 

Cobriu sua banca com imenso plástico e os demais produtos, manteve sob a cobertura da fachada a Associação dos Aposentados. Vi essas três meninas no meio da garoa, com seus rostos enfiados debaixo do plástico, tomando todo cuidado para não molhar os livros, mas interessadas no produto ali embaixo. Não foram alguns minutos, mas uns bons minutos. 

Tiro a foto, elas se espantam e converso com elas, explico de como fiquei surpreso e alegre por vê-las ali naquela situação. Agora conto pra tudo, todas e todos do gesto simbólico, mas muito representativo a expressar algo tão sublime, belo e cativante. Enfim, o que é uma mera garoa entre os amando leituras edificantes e os seus objetos de plena necessidade. Para mim, isso tudo dá mais do que um textão de trabalho acadêmico, algo como uma tese, mais que isso.

E PARA ENCERRAR VISITA À FEIRA DO ROLO ÚLTIMO DOMINGO
Na foto, juntos, num mesmo flagrante, dois surreais momentos desta mesma Bauru. Manhã de domingo, tudo acontece, desde idos tempos, ali sobre os paralelepípedos do largo na rua Julio Prestes, onde a Feira do Rolo é montada. 

Estes paralelepípedos são mais que uma instituição e só ainda estão aí, após uma ação do então atuante Codepac, pois a Polícia Militar queria retirá-los, sob alegação de assim facilitar seu trabalho no local. Foi conseguida sua manutenção, nunca sua recuperação e preservação a contento, algo ainda buscado, num provável restauro do local. 

Segundo, mais do que maravilhoso observar a preservação na cidade de ofícios de porta em porta, como este amolador, tudo montado sob a carroceria da bicicleta de seu proprietário, sendo a mesma removida para locais, como a feira, onde estão seus prováveis clientes. 

Ver isso ainda sendo possibilitado ali naquele local, é pra crer, que um dia também possa ocorrer, dentro de uma administração a entender de fato de Bauru, um entrosamento e congraçamento disso tudo. Para tanto, se faz necessário, em primeiro lugar, administração sensível com a cidade, algo bem distante do ocorrendo nos dias atuais.

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