sexta-feira, 5 de abril de 2024

MÚSICA (234)


a bauru que não sai do noticiário
Bauru nas paradas de sucesso e em algo nada edificante.
Falta conhecer o conteúdo das revelações do hacker.
Alguém sabe ao certo?
Eis o link dele mesmo se vangloriando da matéria publicada na tal revista, mas como não sei ler sérvio e nem tenho o link da revista, fico só com um arremedo do que pode ali estar contido: https://www.facebook.com/reel/269204879492099

ESQUEÇO DAS COISAS MAIS SÉRIAS E AQUI POSTO ALGO MUSICAL A ME MOVER DIANTE DE TANTAS ATROCIDADES VIDA AFORA:

1.) "O QUE A GENTE QUER NA VIDA É PRECISO SE ESPERAR PRA ACONTECER"
Tenho este álbum em duas versões, a do bolachão LP e também, comprado recentemente lá na Banca do Carioca, no tal dos 4 por R$ 10, em CD. Comprei mesmo já o tendo. Quando reinstalar o aparelho de toca-discos lá no Mafuá Dois escolho um dileto amigo para presentear com o CD. Amanheci querendo ouvir o vozeirão de Leny e dentre o que tenho dela, este trabalho é lindo, limpo e preciso, só sua voz e o piano do Cesão, o Camargo Mariano, ex-da Elis. É o álbum "NÓS", selo Velas, 1993. Sou de uma época que, tudo o que saia destes dois eu ia lá buscar na Discoteca de Bauru, do amigo Silvio. E ouvir Johnny Alf em CÉU e MAR, pela soberana interpretação da Leny é pra tentar começar a semana no maior alto astral.
Eis o link: https://www.youtube.com/watch?v=gx5XjZ19eJ0

2.) "NÃO HÁ CUGAT QUE AGUENTE, TAMBÉM ASSIM JÁ É DEMAIS"
Sempre colecionei discos. Certa feita, momento difícil como o que a maioria do brasileiro passa neste momento, contatei um dono de sebo paulistano e diante do que disse ter, ele veio de lá pra cá, pessoalmente, só para comprar alguns discos meus. Combinamos um preço e demarcamos a quantidade, 40 no total. Ao final, o danado negociou mais 20. Ele me pagou em espécie e deixei ele a vontade. Antes de ir embora, conferi o total e ele se foi. Paguei o que devia, mas não resolvi minha situação por causa da insólita venda. Os discos foram o paliativo naquele momento. Um deles não me sai da cabeça, pois sei foi na leva. Trata-se do LP "ALDIR BLANC & MAURÍCIO TAPAJÓS", do selo Saci (Sociedade de Artistas e Compositores Independentes), 1984. Álbum duplo com maravilhas e em cada música um artista ilustrando a letra, tendo na capa Mello Menezes, um artista que João Bosco levou para várias capas de seus discos. Hoje acho todas pelo Youtube, mas o lindão do encarte, morro de saudade. Viajando perlo Mercado Livre, o álbum duplo hoje é encontrado pela bagatela de 200 pratas. Escolho para ouvir uma dessas imortais, ANTONIETA NA GAFIEIRA, do Aldir, do Maurício e do Paulo Emílio, um trio de ferro para compor coisas que nunca mais me sairão da memória. Creio eu, nem precise repetir o que um dia CAymmi disse de Aldir Blanc: "Ouríves do palavreado".
Eis o link: https://www.youtube.com/watch?v=OAE6SSDO8Uo

3.) "O QUE ELE APRENDEU NA ZONA É O QUE ME FAZ FELIZ"
Estava domingo lá em Tibiriçá vendo o Fernando Rafael Alves Pereira tocar sua parafernália musical, tocando de tudo e com um repertório eclético e dançante. Num certo momento lhe disse que, algo assim era muito comum de ser tocado antigamente nas zonas, onde todo bom cabaré tinha conjuntos musicais. Ele sorri e me disse já ter tocado muito nestes e em tudo quanto é lugar nas quebradas do mundaréu. Impossível não fazer uma associação com o que li em quase todos os livros do Jorge Amado e também numa música dos mais quentes de JOYCE MORENO, o SAMBA DA ZONA, do álbum CD "Ilha Brasil", selo Emi, 1996. Revendo a música, impossível não bater aquela baita vontade de aprender de fato a dançar e sacacotear pela aí. O mestre da dança Geraldo Inhesta me disse textualmente que aprendo em poucas aulas. Tenho lá minhas dúvidas, mas tendo ao fundo Joyce nessas preciosidades musicais, confesso, isso facilita muito.
Eis o link: https://www.youtube.com/watch?v=1cj-ws9dNIo

4.) "DIZ NA LATA CHUTA LATA VIRA LATA, TODO PODER PARA A LATA"
Essa história é uma das que já viraram folclore neste país. Ouço a de minha companheira, Ana Bia, ela carioca da gema, ou melhor, da Zona Norte, tijucana do Andaraí e arredores, marrenta como todo bom carioca, se gaba de ter visto de perto a da tal "lata". Sei não, pois todo carioca que se preza diz ter tido algum tipo de contato com o proveniente da lata, tal a quantidade despejada na Baía de Guanabara. Cada qual com uma história e nesta semana ouço mais uma, outro que, jura de pé junto ter ao menos visto uma das latas. Pelo sim, pelo não, isso tudo me faz lembrar de FERNANDA ABREU, ex-cantante da Blitz e com um CD só para homenagear a coisa. Falo do "DA LATA", selo EMI, 1995 e a escolhida para a audição do dia só podia ser "A LATA", dela e do Chacal. O ritmo é a cara dela, um mais que audível funk, bem diferente de tanta coisa ouvida hoje pela aí e também se dizendo do mesmo ritmo. Sigo, cá do meu canto, fernandiando demais da conta, pois essa tinha - e tem - muita coisa pra dizer, mostrar e não precisa provar mais nada.
Eis o link: https://www.youtube.com/watch?v=35naZvHzUG0

5.) "PEGUEI UMA DOENÇA EM ILHÉUS, MAS JÁ TÔ QUASE BOM"
"Anteontem assisti novamente, depois de vinte anos ou mais, Bye Bye Brasil. Um road movie brasileiríssimo, retratando a batalha de artistas mambembes pelo norte e nordeste do Brasil, o filme é um retrato da época, cheio de camadas, críticas, transbordando carisma. Quem conduz a caravana é um belo, malandro e potente José Wilker (Lord Cigano) deixando claro que um ator daquele naipe faz toda a diferença. Ao seu lado, Betty Faria (Salomé), também linda e sabendo exatamente o que estava fazendo, atriz de verdade, sabe preencher uma tela. Fábio Júnior e Zaíra Zambelli, bem jovens e muito bem em seus respectivos personagens, além de uma participação espetacular de Jofre Soares, ator que dispensa comentários. A trilha sonora ecoa Pra Cima, Pra Baixo do The Fevers, Tá Com Medo Tabaréu com Superbacana e claro, Bye Bye Brasil de Chico Buarque, uma obra prima coroando outra. A caravana Rolidei passa que é uma maravilha!", ator Marcelo Medice. Li isso e fui em busca da canção do CHICO BUARQUE, a BYE BYE BRASIL. Como é gostoso cantar junto do Chico essa canção, que embalou minha vida naqueles fervorosos e idos tempos. Revivo isso tudo, olho para trás com orgulho pela caminhada e de uma busca na qual, nunca me afastei. Chico compôs essa obra prima junto de Roberto Menescal e faz parte de vários discos que tenho aqui guardadinhos no Mafuá Dois. Um destes, o LP "VIDA", de 1980, selo Philips, na primeira gravação do Chico. Chove lá fora e eu aqui batucando escritos, já ouvi três vezes a saga do "japonês traz de mim". Em 1980 eu tinha 20 anos e já ouvia Chico fazia tempo. Nunca mais parei.
Eis o link: https://www.youtube.com/watch?v=3ydneQxq924

E PRA LACRAR O DIA, A RESPOSTA IDEAL PARA ALGO OUVIDO MUITO PELA AÍ

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