DOIS LOCAIS ONDE MARQUEI PRESENÇA NO ÚLTIMO FINAL DE SEMANA
Eu compareci por vários motivos, todos eles juntos e misturados. Noite de sábado, reunião de muita gente conhecida e todos convergindo para o Armazém do Campo, reduto do MST, encravado ali na rua Araújo Leite, proximidades do Poupatempo. O motivo de tanta gente ali presente foi o lançamento da candidatura à prefeito do PSOL. O escolhido para o encargo nesta próxima eleição foi Marcos Chagas, diretor responsável na cidade pela Apeoesp, o sindicato dos professores da rede estadual de ensino. Marcão, como é conhecido é marca registrada de quase todos os atos políticos da esquerda na cidade. À frente da entidade sindical e também atuando como professor, segue sendo, fazendo e acontecendo. Nos últimos tempos impossível citar algum ato político em que, o daminhão de som alugado pelo sindicato não marque presença e esteja à frente de manifestações variadas.
O PSOL se mostra bem organizado. O evento tem início com uma apresentação do partido e da proposta deste para a cidade, ou seja, o posicionamento bem consistente em delicadas posições, que para o partido não são nada delicadas, pois suas posições são claras, límpidas e firmes. Após a apresentação inicial, partidos e instituições apoiando ou simplesmente parceiros de luta usam de três minutos cada para uma apalavração e saudação para a candidatura sendo apresentada. Dentre todos, eu lá estive para falar em nome do PT, na qualidade de Secretário de Comunicação em Bauru. Ressalto sentir a falta de Milton Dota, um dos idealizadores daquele lugar e espaço, depois a importância do Armazém do Campo, que hoje passa por dificuldades e precisa do apoio de todos para continuar de portas abertas. Falo do Marcos, do importante papel dele hoje como sindicalista, atuando como muitos outros deixaram de ser, ocupando um espaço e se tornando uma lidrença de fato e de direito na cidade. Desta forma, nada como, dentro do segmento a que pertence, pleitear a candidatura, sendo uma liderança das mais pujantes na cidade.
Digo que, o PT Bauru, também está para decidor pela candidatura própria na cidade, tendo já um nome para adisputa, o do atual preisidente da legenda na cidade, Claudio Lago. E ressalto de como PT e PSOL, já contituem parcerias em outros locais, com um diálogo bem proveitoso em Bauru. Corroboro tudo o que foi dito até então, vindo da boca de outros que fizeram uso do microfone. Enfim, o Marcos é um bom candidato, representando um segmento importante dentro da oposição ao poder estabelecido na cidade e assim sendo, PT e PSOL estarão atuando unidos e em prol de algo transformador na cidade, rejeitando toda e qualquer forma de privatização em curso ou mesmo alianças com partidos que nãosejam verdadeiramente do campo democrático.
Numa noite dessas é sempre relevante as conversas e os reencontros, como os feitos com Igor Fernandes, Arthur Monteiro Junior, Maria Cecília Campos, Reginaldo Furtado, o mecânico Ailton do PSB, Grace Luiz, o líder do MST Japonês, Matheus Versatti, Edson Fernandes e tantos outros. O tempo correrápidonum ambiente assim, onde as esperanças são sempre renovadas, pois todos ali presentes sabem que, qualquer mudança só é possível com luta, perseverança e disposiçõa, muita disposição patra não desistir de lutar. O importante é lutar. Nem sempre, o PT e o PSOL possuem os mesmos caminhos para buscar seus objetivos, mas ambos são partidos dispostos a lutar, sem desistir de continuar na lida. Só pelo fato de sempre que ocorrer uma luta política, a certeza de um encontrar o outro ali na rua, no campo de batalha e não só pondo a cara a tapa, mas de fato atuando. Marcos, dessa forma, merece o apoio e é isso que o PT veio fazer na festa de lançamento da candidatura a prefeito deles na cidade. Estaremos no mesmo campo de ação.
02.) DOMINGO TEM CERVEJINHA COM AMIGOS NO SENADINHO, FEIRA DA GUSTAVOPela renovacão dos personagens, a sempre possível troca de muitas boas conversas.
02.) DOMINGO TEM CERVEJINHA COM AMIGOS NO SENADINHO, FEIRA DA GUSTAVOPela renovacão dos personagens, a sempre possível troca de muitas boas conversas.
Quem ainda não conhece, nada como indicar uma passada aos domingos no Bar Senadinho, propriedade de um antigo gerente de banco, do hoje não mais existente Meridional, se não me engano e ponto de convergência de papos variados e múltiplos. Pela frequência do que ali vejo circular, a política está localizada num dos cantos, tendo gente de todas as matizes, naqueles bate papos que, chamam inclusive a atenção de quem passa ao largo, lá no meio da feira.
Neste domingo, sento junto de Claudio Lago, pré-candidato do PT à prefeito e junto dele se forma uma roda. A conversa flui, gente chega e sai. Algo entre às 10h30 até umas 12h30. Tiro fotos de quase todos. Cito alguns destes. Osvaldo "Marmitão" Batista, bancário e sindicalista aposentado, está ali com um imponente boné com os dizeres "chupou laranja com quem". Peço para me explicar o significado e ele: "Simples, essa é pra aqueles metidos a besta. Dou o exemplo do futebol, mas vale pra tudo o mais. O cara diz ser um craque, fala muito, gesticula, mas ninguém o viu em campo. Daí, a frase do boné cai como uma luva". Junto dele, outro que vez ou outra aparece para assuntar, o Jesus da Vila Dutra, que neste ano diz será candidato a vereança. Relembra a história de quando gerenciou o hoje Bar do Fernando, nos altos do Bela Vista, naquela oportunidade comandando por Alex Gasparini Jr. História longa a de seu cunhado, o conhecido marcineiro Luizão, que até bem pouco tempo trabalhava com sua oficina dentro do barracão da antiga Noroeste, mas foi sacado após décadas ali, hoje atuando num barracão no quintal de sua casa.
Todos possuem histórias. Outro destes é Wellington Jorge Brada de Oliveira, sindicalista e agente penitenciário. Depois de uma noite de plantão, dormiu pouco e preferiu vir pra feira antes de voltar pra cama e só acordar amanhã. Bom observador, ouve atentamente todas as conversas e em cada uma delas, dá seu pitaco de forma pitoresca, meio que irônica, mas cheia de picardia e precisão. Parece distante das conversas e vez ou outra se mostra presente e sempre com algo marcante. Quem vem de Pederneiras e quase sempre marca presença nas rodas junto do Lago é Maurício Passos, desses caras gente mais que fina. Churrasqueiro de mão cheia, especialista em fazer carnes de todo tipo, porém, algo lhe é peculiar, ele deixou de comer carne há um bom tempo, vegetariano assumido, passa apurado quando o assunto é se alimentar junto do grupo, pois difícil algo onde não tenha carne no cardápio. Por sorte, aos domingos, junto da feira, sempre muitas hortaliças à disposição. Maurício prefere vir assuntar e se juntar ao grupo bauruense, pois segundo ele, lá em Pederneiras, terra de bolsonaristas a dar com paú, nem bar é mais possível marcar presença sem deixar de se irritar.
Por fim, escrevo do Gutão, o publicitário, responsável por ter feito a campanha vencedora de Suéllen Rosim e tantas outras por aqui e na região. Sempre bem antenado, circula por variados lugares, sempre em busca de brechas e possibilidades de trabalho. Vez ou outra, quando o assunto são essas indefectíveis pesquisas eleitorais, ele dá sua balizada opinião. É uma espécie de termômetro entre os presentes, bom cervejeiro como quase todos ali presentes. Evidente que, eu, o mafuento HPA estou junto do grupo, assunto, participo e bebo junto. Enfim, nada como uma boa cervejinha nas manhãs de domingo, com alguns lugares previamente dados como paradas obrigatórias na região. Neste, mais ao fundo, outro grupo, o do ex-vereador Carlinhos do PS e um que sempre por ali circula, Nelson Fio, em renovados bate papos a cada domingo. Fio sai da missa na Catedral, terminada depois das 1oh, desce a feira e vem todo domingo saber e contar algumas novidades. A prosa sempre rende.
Impossível não recordar de um que fazia questão de bater cartão ali quase todos os domingos, o falecido jornalista Chu Arroyo. Quando não estava em Lençóis Paulista, local de sua última morada, estava na casa dos pais, aqui no centro de Bauru, onde vinha a pé beber umas umas e prosear com umamesa quase no meio da feira, ou seja, no meio da rua. Era uma instituição no lugar. Hoje, quem gosta muito de por ali comparecer é Claudio Lago. Escolheu o bar como ponto de encontro, pois todos que passam pela ruas, acabam por ali dando uma parada, uma espécie de pit stop e a partir dessa parada, sempre conversas renovadas, novidades despontando e pipocando aqui e ali. Bar é também motivo de fofocas e variações temáticas. O senadinho, que tem outro nome, mas poucos o conhecem pelo nome original. Creio eu, que em pouco tempo, o letreiro lá na frente vai mudar de nome. Questão de tempo.
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