DUAS CARTAS DE MINHA LAVRA E UMA RECEBIDA, ESSA JOGADA NA LATA DO LIXO
1. Recebo inicialmente o texto "Cuidado com as regras do jogo", autoria de Hélio Campos Mello, um dos editores da revista Brasileiros, via e-mail (publico no blog num Drops, em 19/10) e a seguir o mesmo sai também na edição nº 39 da revista, como editorial. Quando o recebi, quase de imediato respondi ao trio que comanda a revista, pois admiro a todos:
CAROS HÉLIO, KOTSCHO E BEIRÃO (enviada em 14/09/2010):
“Eis o grande motivo por estar ao lado dessa revista desde o seu número Zero. Coragem de posicionamento nos momentos mais decisivos da vida nacional. Esse não ficar em cima do muro, essa escolha de lado, esse olhar com carinho para tudo o que está sendo construído, esse acreditar num Brasil mais justo e igualitário, tudo isso junto me fez conhecer a revista e dela não mais se separar. Vocês daí, nós daqui, a luta continua e a batalha a seguir é mais um passo no caminho do Brasil que queremos”.
No final de outubro, 29/10, pouco antes do pleito, recebo via e-mail um pedido de interesse de publicação do mesmo na edição nº 40 da revista, que saiu nas bancas dias atrás. "Caro Leitor, Recebemos seu depoimento opinando sobre o editorial Cuidado com as Regras do Jogo, e gostaríamos de publicá-lo na seção de cartas de nossa edição 40, que irá às bancas em novembro. Caso concorde com essa publicação... " (Assinado pelo jornalista Marcelo Pinheiro). Prontamente aceitei. Folheando a revista, saiu não só a carta, como uma frase dela foi colocada em destaque no alto da página. Essa é uma revista que entra aqui em casa todo mês e faço questão de comprá-la, pagando sem pestanejar o preço da capa.
2. Nas edições 621 e 622 de Carta Capital, o colunista de gastronomia Marcio Alemão, na seção "Refogado", escreve sobre o abate desumano de animais comestíveis. "Jamais esqueci o som da marreta sobre a testa e o barulho que o pobre fez ao cair no chão", escreveu sobre o presenciado quando criança, num matadouro de uma cidade do interior. Fiquei impressionado com as maldades cometidas com os animais de variadas espécies, para consumo ou testes. O texto de uma das colunas pode ser lido clicando a seguir: http://www.cartacapital.com.br/cultura/tenha-do . Envio carta para o colunista da revista semanal que compro toda semana nas bancas, pagando também o justo preço por cada exemplar.
CARTA PARA SEÇÃO "CARTAS CAPITAIS": ABATE HUMANITÁRIO
"Lendo os dois últimos textos de Márcio Alemão sobre a implantação de um abate humanitário, confesso sentir repulsa pelo sofrimento animal, mas carnívoro até a medula, não vejo como substituir a carne suína (a de minha preferência), por qualquer coisa vegetal. E olha que tenho uma história tão escabrosa quanto as duas contadas pelo colunista, a do abate bovino e dos coelhos. Presenciei anos atrás aqui no interior o dantesco espetáculo propiciado pelo "cachaço". Esse porco macho, de um apartado, localiza as fêmeas no cio, algo que o faro humano teria dificuldade em fazer. Fica no limite da excitação e produz sons de muito sofrimento, com uma baba a escorrer pelo canto da boca, pois não copula nunca. Esse serviço é para outros. Ele é somente um localizador. Algo indescritível. De desumanidade em desumanidade somos nós, humanos, os seres inteligentes dentro do reino animal. Eu, voraz consumidor de uma irrecusável panceta suína peço ajuda para continuar consumindo a iguaria sem traumas. Mas como poderia fazê-lo? Simples, me indiquem onde compro um porquinho orgânico, tratado com uma simples lavagem caipira, sem que a Saúde Pública me cause problemas. Tô cheio de neuras e queria ao menos superar essa".
CAROS HÉLIO, KOTSCHO E BEIRÃO (enviada em 14/09/2010):
“Eis o grande motivo por estar ao lado dessa revista desde o seu número Zero. Coragem de posicionamento nos momentos mais decisivos da vida nacional. Esse não ficar em cima do muro, essa escolha de lado, esse olhar com carinho para tudo o que está sendo construído, esse acreditar num Brasil mais justo e igualitário, tudo isso junto me fez conhecer a revista e dela não mais se separar. Vocês daí, nós daqui, a luta continua e a batalha a seguir é mais um passo no caminho do Brasil que queremos”.
No final de outubro, 29/10, pouco antes do pleito, recebo via e-mail um pedido de interesse de publicação do mesmo na edição nº 40 da revista, que saiu nas bancas dias atrás. "Caro Leitor, Recebemos seu depoimento opinando sobre o editorial Cuidado com as Regras do Jogo, e gostaríamos de publicá-lo na seção de cartas de nossa edição 40, que irá às bancas em novembro. Caso concorde com essa publicação... " (Assinado pelo jornalista Marcelo Pinheiro). Prontamente aceitei. Folheando a revista, saiu não só a carta, como uma frase dela foi colocada em destaque no alto da página. Essa é uma revista que entra aqui em casa todo mês e faço questão de comprá-la, pagando sem pestanejar o preço da capa.
2. Nas edições 621 e 622 de Carta Capital, o colunista de gastronomia Marcio Alemão, na seção "Refogado", escreve sobre o abate desumano de animais comestíveis. "Jamais esqueci o som da marreta sobre a testa e o barulho que o pobre fez ao cair no chão", escreveu sobre o presenciado quando criança, num matadouro de uma cidade do interior. Fiquei impressionado com as maldades cometidas com os animais de variadas espécies, para consumo ou testes. O texto de uma das colunas pode ser lido clicando a seguir: http://www.cartacapital.com.br/cultura/tenha-do . Envio carta para o colunista da revista semanal que compro toda semana nas bancas, pagando também o justo preço por cada exemplar.
CARTA PARA SEÇÃO "CARTAS CAPITAIS": ABATE HUMANITÁRIO
"Lendo os dois últimos textos de Márcio Alemão sobre a implantação de um abate humanitário, confesso sentir repulsa pelo sofrimento animal, mas carnívoro até a medula, não vejo como substituir a carne suína (a de minha preferência), por qualquer coisa vegetal. E olha que tenho uma história tão escabrosa quanto as duas contadas pelo colunista, a do abate bovino e dos coelhos. Presenciei anos atrás aqui no interior o dantesco espetáculo propiciado pelo "cachaço". Esse porco macho, de um apartado, localiza as fêmeas no cio, algo que o faro humano teria dificuldade em fazer. Fica no limite da excitação e produz sons de muito sofrimento, com uma baba a escorrer pelo canto da boca, pois não copula nunca. Esse serviço é para outros. Ele é somente um localizador. Algo indescritível. De desumanidade em desumanidade somos nós, humanos, os seres inteligentes dentro do reino animal. Eu, voraz consumidor de uma irrecusável panceta suína peço ajuda para continuar consumindo a iguaria sem traumas. Mas como poderia fazê-lo? Simples, me indiquem onde compro um porquinho orgânico, tratado com uma simples lavagem caipira, sem que a Saúde Pública me cause problemas. Tô cheio de neuras e queria ao menos superar essa".
3. Por fim, uma carta de verdade, dessas recebidas via carteiro. Não foi escrita por mim, mas recebida aqui em casa. Seu remetente a Editora Abril, que edita entre outras a semanal revista veja (com minúscula mesmo). Ofereciam um desconto de 50% do preço de banca para que a assinasse. Minha resposta, escrita no impresso deixa claro o que penso de Veja e da Editora Abril: "Veja aqui em casa, nem de graça. Tô fora!". Acredito não ser necessário maiores explicações aos que me conhecem. Eles já passaram dos limites a muito tempo, assim como O Globo, diário carioca. Meu sogro, dr José Pereira Andrade disse-me essa semana, por telefone, do alto dos seus 84 anos: "Cancelei minha assinatura d'O Globo. Não aguentei mais, eles torcem contra o Rio e o Brasil. Minha assinatura tinha muitas e muitas décadas, mas eles passaram dos limites. Cansei". Cansamos, confirmo.
Um comentário:
Olá Henrique
Concordo plenamente com vc: VEJA NEM DE GRAÇA!!!
Bjs Fabi
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