segunda-feira, 1 de novembro de 2010

CENA BAURUENSE (72)
O CASO EU CONTO COMO O CASO FOI – A FESTA DILMISTA EM BAURU FOI ISSO
Ressaca eleitoral. Nada disso, pois poucos foram os que se esbanjaram com a já esperada vitória dilmista. Ela, que deveria ter ocorrido no 1º Turno, chegou naturalmente, como deveria ter ocorrido lá atrás. Foi só adiada. Mas veio, consolidando o que país nunca deixou de saber. Lula transformou esse país e com fatos não existe o que contestar. Sua candidata, a que representa a melhor proposta para o país, pegou a onda e soube dela usufruir o que de melhor tinha, ou seja, é a Presidente da República. Dito isso, vamos a algo para os que aqui me acompanham. Relato dois eventos ocorridos em Bauru ontem, o primeiro um show no SESC, a movimentar a cidade, o com o sambista ALMIR GUINETO, 16h, entrada gratuita, quando a eleição ainda nem havia terminado. E o segundo, a festa da vitória de Dilma na cidade, num encontro daqueles que estiveram envolvidos com a campanha vitoriosa. Escrevo de ambas.

Votei cedo, eu e a já famosa camiseta da DILMA POP, que meus amigos dizem que “já anda sozinha”. Sim, andei muito com ela nesse mês de outubro. Foi a que mais usei. Uma lavadinha rápida e lá estava a vesti-la novamente. Talvez a emoldure, colocando-a num lugar de destaque aqui no mafuá. Veremos. Do show, primeiro a mobilização, pois liguei para muitos, combinando de lá estarmos para uma espécie de antecipada comemoração da vitória dilmista. Eu, Ana Bia, o filho e Duka chegamos por lá 16h15, encontrando o SESC tomado de gente, entupido literalmente. Sorrisos bonitos, vistosos e gente a sacramentar algo que sempre digo: “Saudades dos tempos que o poder público, ou seja, a Secretaria Municipal de Cultura patrocinou samba junto à cantina do Teatro Municipal com o Quintal do Brás”. Em 2006 e 2007 bombava o pequeno espaço junto ao Teatro e hoje, bomba o SESC nas tardes de domingo. Meu sobrinho de joelho operado, o Marcos reuniu gente da família numa mesa, chegou cedo e guardou lugar para um amontoado de gente a se aglomerar por ali. A fila da bebida passava ao lado e foi um desfilar de gente conhecida que não acabava mais. As músicas cantadas pelo sambista eram do conhecimento de todos e a cantoria só não se estendeu mais porque o SESC é rigoroso com a questão do horário.
Às 17h20 o show já tinha terminado. Aí começou outro tipo de reencontro, a casa esvaziou nuns 60% e os que por lá permaneceram, o fizeram para papear mais alegremente. A turma do Quintal estava lá inteira e o Ivo, mestre no comando do samba na palma da mão incentivou eu e o Duka a promovermos algo novo num novo espaço. Acho que vou esquecer de um bocado de gente, mas lá vai uma lista dos que por lá passaram: Cláudia Coelho (prometeu me dar de presente o livro “Onze Camisas Futebol Clube”), Ademir Elias e sua Ivanilda Aquino, o ex-zagueirão do Norusca Jorge Fernandes, o Carioca da banca de livros da Feira do Rolo e a namorada, Adilson da Banca e esposa, a “louca por alegria” Rose Barrenha e amigas, mana Helena e muitas de suas amigas, Gilson Gimenes da Funprev e tantos outros. Com todos, já esbanjava alegria incontida pelos destinos da nação estar sendo renovados na mão de gente responsável. A incerteza foi mandada para as cucuias e ao sair de lá, já se tinha certeza de que Dilma venceria.
De lá, uma passada rápida no comitê do amigo Roque Ferreira, onde nos juntamos à ele, Tatiana Calmon e Gibi, rumando todos para a sede do PT. Lá tudo fechado, foi quando alguém disse que algo estava acontecendo no Bar Hortelã, na rua Constituição, atrás do prédio do JC. A caravana foi para lá e algumas mesas já estavam agitadas. Montamos a nossa em plena calçada e por lá ficamos a bebericar e ouvir/ver o que uma TV ligada nos repassava. Do outro lado da rua um carro tocava todos os jingles das antigas e novas campanhas de Lula e do PT. Sindicalistas ligados à CUT formavam outro animado grupo. A vice-prefeita , seu marido o Secretário de Esportes, o atual presidente da Executiva do PT, Cláudio do Sindicato da Construção Civil e outros estavam numa outra mesa. Na medida em que o tempo foi passando, a alegria contagiou a todos. Num certo momento um grupo resolveu que deveria ir no Jornal da Cidade. Foram e alguns adentraram para entrevistas, como Roque Ferreira e a vice-prefeita. Demoraram a voltar e quando o fizeram tudo já estava sacralizado. Por volta das 20h30 o resultado já estava definido e todos voltaram para suas mesas. A aglomeração volta a ocorrer quando Dilma faz seu primeiro pronunciamento como presidente. Muitas pessoas acabaram passando por lá durante esse tempo, avisadas por outras. Por volta das 22h, tento reunir alguns para uma carreata, que segundo eu, deveria subir a Nações e a Getúlio. Relacionei mais de 15 carros, mas fui voto vencido. Fui convencido de que o horário poderia desagradar aos que dormem cedo e continuamos no bar. Tempos atrás e motivado pelo ocorrido, depois de tudo o que se sucedeu nesse período eleitoral, a carreata sairia de qualquer jeito, cedo ou tarde. Hoje, a desmobilização é mais fácil do que a arregimentação para tirá-la do lugar. Então foi isso. Em Bauru a festa da eleição da Dilma, começou com a certeza estampada na fisionomia das pessoas lá no SESC e terminou diante de uma TV e de garrafas vazias de cerveja numa mesa de bar. E eu estive presente em ambas.
Hoje, segunda, analisando as matérias de jornais, nada além do esperado. Parece que as manchetes e textos estampam aquela “engolida em seco” da mídia nativa. Das capas, reproduzo uma, a do Diário de São Paulo, hoje pertencente ao grupo do Bom Dia. Na manchete principal, além do percentual de cada um (Dilma 56,05% e Serra 43,95%), o título “DEU LULA DE NOVO”. E eu pergunto: poderia ter sido diferente?

5 comentários:

6Lucci6 disse...

Poderia, mas não foi! Por mais que queiram nos rotular de esquerdistas, de petistas, de radicais. Não sou filiada a partido nenhum! Militei e milito porque acho que é imprescindível a militância nesse momento. Pelo repúdio, pela indignação. Os mapas da apuração são simples e claros: virou luta de classes! A única mancha vermelhinha no litoral carioca deve-se à Rocinha!!E o valor do voto? É o do lobby ou o dos movimentos sociais? É o do malfalado Bolsa Familia ou o do Meu Banco, Minha Vida?...Viva a Democracia!

Anônimo disse...

E VIVA O CPMF, PETRALHAS!

Mafuá do HPA disse...

Eis que surge un anônimo, a atacar a CPMF, acusando todos os do lado vitorioso como favoráveis a ela e pior, com argumento pífio de Petralhas. Como disvutir e argumentar com alguém assim, que lança um ataque no ar, sem suatentação nenhuma. Credito a isso, puro despeito de perdedor que não soube ainda engolir o sapo da derrota. A discussão da volta ou não da CPMF virá, quer queiram ou não e com certeza, precisa ser melhor entendida, sem reducionismos baratos.

Henrique - direto do mafuá

Anônimo disse...

O PT fez o primeiro OPERÁRIO presidente. Foram oito anos de avanço nas políticas sociais. Mas, não só! O Brasil cresceu, passou de devedor a credor do FMI, passou pela crise monetária mundial como se fosse uma "marolinha".Ganhou respeito e admiração mundial!Nosso COMPANHEIRO PRESIDENTE, FEZ!!!Obrigada, LULA!Agora, o PT faz a primeira MULHER, uma GUERRILHEIRA, presidente.Uma cara nova com história forte, cujo mérito se tentou inverter.Confiamos em você, companheira Dilma!
Lula, a eleição de Dilma é o presente do povo brasileiro pra você, o maior e melhor presidente que o Brasil já teve.
Deus abençoe os dois.

LU QUINEZI

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