domingo, 15 de julho de 2012

DROPS – HISTÓRIAS REALMENTE ACONTECIDAS (73)

NADA COMO CAMINHAR PELAS RUAS E RECOLHER HISTÓRIAS
1 – Dia desses fui instalar um som novo no carro. O atendente da loja veio me oferecer os mais modernos, cheios de opções variadas, entradas para isso e aquilo. Infinidade de trecos que, com certeza, elevam o preço da mercadoria. Fui direto e reto e o assustei: “Quero um que tenha rádio AM, pois não fico sem uma boa rádio AM”. Tentou argumentar (“isso não é moderno, não se usa mais”), mas não houve jeito, sou desses ainda à moda antiga, pois não preciso de nada além do trivial, quero simplesmente ter rádio AM, FM e ouvir meus CDs. Foi o que fiz o atendente entender e sai satisfeito com o produto adquirido. Mesma coisa com meu celular: quero receber e fazer ligações. E pra que mais?
2 – Na rua Rio Branco, quase esquina com a Marcondes Salgado um Opala estacionado na beira da rua chama a atenção. Está ali há anos, juntando lixo, pó, vidros quebrados e uma legião de gente interessada na sua aquisição. O dono parece irredutível e chateado com os insistentes apertos de campainha solicitando informações do carro, fixou na parede de sua área um cartaz: “O Opala não está a venda, nem suas peças. Por favor, não nos incomode com sua insistência mesmo depois de ler este aviso! Obrigado”. E finaliza (ou assina, sei lá) com uma redonda carinha a demonstrar raiva.
3 – No dia 20/06 uma galinha alçou um voo de seis metros e pousou em um cabo de telefonia na rua Bernardino de Campos, vila Falcão. O caso foi parar na internet, pois ninguém queria vir salvar a dita cuja, achando tratar-se de trote. Ficou mais de quatro horas nas alturas. Maria Inês Faneco, nossa intrépida pipoqueira, vizinha e testemunha ocular do fato narrou o que viu numa carta para a Tribuna do Leitor no dia seguinte: “Liguei no Corpo de Bombeiros e muito gentilmente me disseram para ligar na CPFL. Aí liguei, ficaram meio desconfiados, me seguraram na linha uns 40 minutos, mas tudo bem... E liguei, lógico, no JC e em dois minutos estavam lá tirando fotos da galinha em apuros. A CPFL chegou e colocaram um ferro. A galinha desceu muito assustada e molhada. Obrigado a todos que ajudaram nessa missão. Salvamos uma galinha. Amanhã o galo vai cantar mais feliz”.
Tenho algumas outras histórias para relatar, mas hoje é domingo, estou fora de Bauru, visitando o Rio de Janeiro, uma barulhinho bom de rua a me instigar para atividades outras e assim sendo, deixo tudo para outro post. Ontem meu Noroeste começou mal o Campeonato do Vale Nada empatando com a Ferroviária em 0x0, a Brincadeira Dançante da Tatiana bombou, a Madê Correa voltou ao Teatro Municipal, Vinagre está trazendo a peça da argentina Maitena para Bauru e semana que vem aí na cidade um show gratuito no SESC com um monstro sagrado da bateria mundial, WILSON DAS NEVES.  

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