PALANQUE – USE SEU MEGAFONE (31)
NOSSOS ADEUS, COMEMORAÇÕES, REVERENCIAS E RAPAPÉS
Ultimamente ando postando textos aqui no blog em dois tópicos. Hoje repito a dose. Ainda fora de Bauru, sem muito tempo, diante do computador preciso ser rápido e preciso. É o que tento fazer nos dois escritos, um em cada parágrafo. No primeiro, ao acordar ontem, Ana Bia, a dileta companheira havia me passado um texto de um pastor batista amigo dela e de sua família. Como estou numa semana rodeado de livros, ele veio bem a calhar com uma situação que vivencio nesse exato momento. Não a explico, mas com a leitura do texto, todas as explicações possíveis e imagináveis.
Ultimamente ando postando textos aqui no blog em dois tópicos. Hoje repito a dose. Ainda fora de Bauru, sem muito tempo, diante do computador preciso ser rápido e preciso. É o que tento fazer nos dois escritos, um em cada parágrafo. No primeiro, ao acordar ontem, Ana Bia, a dileta companheira havia me passado um texto de um pastor batista amigo dela e de sua família. Como estou numa semana rodeado de livros, ele veio bem a calhar com uma situação que vivencio nesse exato momento. Não a explico, mas com a leitura do texto, todas as explicações possíveis e imagináveis.
“ADEUS, MACHADO DE ASSIS - Desfaz-se um ciclo. Entre as minhas primeiras lembranças, mal-entrado na adolescência, está a obra completa de Machado de Assis, que compulsei e li, com um prazer que até hoje faz molharem meus lábios. Depois, comprei minha própria coleção do autor de "Dom Casmurro" e outras salas de aula da escola da linguagem. Guardei a minha coleção por 40 anos. Ontem, doei-a inteiramente, carregando-a em duas sacolas. Vou continuar lendo Machado de Assis sempre que puder, para ver se melhoro o meu ofício de escrever. Continuarei lendo o esposo de dona Carolina, não mais no suporte inventado pelos chineses e tornado realmente útil por Gutemberg, no final do século 15. Vou lê-lo numa tela, a mesma que está agora conhecendo cada letra que digito. Doei minha coleção de Machado de Assis, impressa em papel. Foi por amor. Doei para que ela continue sendo útil. Doei por medo, medo de que, daqui a alguns anos, ninguém mais a quisesse. Foram-se os dedos. Ficaram os anéis. Desejo-lhe um BOM DIA, Israel Belo de Azevedo”. Sentiram a grandeza do escrito e o poder de síntese. Só não consigo ainda fazer o mesmo e ir me desfazendo dos meus papéis. Eles continuam ao meu lado, espalhados por todos os cantos do meu mafuá.
HOJE É O DIA DO RADIALISTA - Sou um inveterado ouvinte de rádio. Ouço de tudo, todos os AMs e alguns FMs, os de Bauru e muitos de fora, alguns até internacionais. As ondas do rádio sempre me sensibilizaram e tenho comigo uma frase que uso também para o livro: "Quem ouve rádio nunca está sozinho". Já dos radialistas, aprendi a gostar de muitos e seria injusto em fazer várias citações, desde os meus tempos de moleque, pois com certeza acabaria por me esquecer de vários. Deixo aqui registrado somente um nome, essa da novíssima geração, WELLINGTON LEITE, atuando pela Veritas FM (manhã) e Unesp FM (à tarde). Tenho ouvido barbaridades pelas ondas do rádio, mas nesse dia registro o nome desse meu amigo, que leva ao ar a verdade factual dos fatos, aliado sempre da exposição de boa música. Alguém, portanto, a ser valorizado nesse dia, o deles. Sei também que esse dia é comemorado em duas datas, hoje aniversário do compositor Ari Barroso, um homérico radialista e também em 21 de setembro. Nem sei qual eles gostam e de identificam mais. Meu intuito e escrever umas linhas sobre a força do rádio e com ele homenageio todos (as), mas reafirmo que algo precisa ser refeito e renovado no setor. Rádio não é penico e tem muita gente que o usa dessa forma, mais para expressar o seu ponto de vista pessoal, alguns nem sempre muito democráticos, nada libertários, muito conservador e isso é um grande retrocesso. Só para refrescar, não existe como negar a existência de gente fazendo uso do microfone na cidade ao estilo do Tea Party norte-americano. Mas isso é assunto para outro escrito e Wellington uma grata exceção.
HOJE É O DIA DO RADIALISTA - Sou um inveterado ouvinte de rádio. Ouço de tudo, todos os AMs e alguns FMs, os de Bauru e muitos de fora, alguns até internacionais. As ondas do rádio sempre me sensibilizaram e tenho comigo uma frase que uso também para o livro: "Quem ouve rádio nunca está sozinho". Já dos radialistas, aprendi a gostar de muitos e seria injusto em fazer várias citações, desde os meus tempos de moleque, pois com certeza acabaria por me esquecer de vários. Deixo aqui registrado somente um nome, essa da novíssima geração, WELLINGTON LEITE, atuando pela Veritas FM (manhã) e Unesp FM (à tarde). Tenho ouvido barbaridades pelas ondas do rádio, mas nesse dia registro o nome desse meu amigo, que leva ao ar a verdade factual dos fatos, aliado sempre da exposição de boa música. Alguém, portanto, a ser valorizado nesse dia, o deles. Sei também que esse dia é comemorado em duas datas, hoje aniversário do compositor Ari Barroso, um homérico radialista e também em 21 de setembro. Nem sei qual eles gostam e de identificam mais. Meu intuito e escrever umas linhas sobre a força do rádio e com ele homenageio todos (as), mas reafirmo que algo precisa ser refeito e renovado no setor. Rádio não é penico e tem muita gente que o usa dessa forma, mais para expressar o seu ponto de vista pessoal, alguns nem sempre muito democráticos, nada libertários, muito conservador e isso é um grande retrocesso. Só para refrescar, não existe como negar a existência de gente fazendo uso do microfone na cidade ao estilo do Tea Party norte-americano. Mas isso é assunto para outro escrito e Wellington uma grata exceção.
10 comentários:
Valeu Henrique pela lembranca..Valeu Wellington pelo seu dia e dos demais companheiros da sua area... Eu sou um fanzasso de radio e estou sempre ligado daqui nas radios de Bauru e na Bandeirantes de Sao Paulo.
Oi Henrique! Obrigado de novo!
Só pra esclarecer: o deputado que propôs a homenagem (justíssima) ao Ary Barroso não consultou a categoria, tampouco sabia que os radialistas já possuíam uma data.
O 21 de setembro (por acaso do destino, meu aniversário também!) é lembrando porque foi o dia do reconhecimento da profissão em 1942. Ou seria 1946? Não me lembro agora, mas veja, isso é antes da TV existir.
O Ary, quando pisou na Bahia pela primeira vez, gerou a data de comemoração ao samba. E há outras datas envolvendo o grande compositor e radialista. Todas merecidas.
Mas o Sindicato dos Radialistas sempre comemora o 21 de setembro.
É isso.
Abração!
W.Leite
"Concordo plenamente Henrique Perazzi de Aquino! Parabéns SR. Brasil do rádio, que vive tirando o Brasil da gaveta!!!"
AUDREN RUTH
Parabéns ao meu amigo Wellington Leite, dos velhos e bons tempos de Santa Maria, que Deus continue abençoando o seu trabalho e sua carreira...
abraços
Márcio Correia
"Bem lembrado Henrique Perazzi de Aquino!!! Como eu valorizo esta profissão!!! Eu q adoro rádio !!! Parabens à tds os radialistas, de tds as frequências( AM ,FM) Vida longa à tds !!!"
FÁTIMA ASSIS
Wellington, pego carona nas palavras o Henrique e aproveito para parabenizá-lo.
Luiz Vitor Martinello
Wellington Leite! Uma das vozes mais lindas que conheço. Além da perfeita impostação é de uma leveza incansável! A família toda aprova as minhas palavras. Abraços! Maria Célia
Blz Wellington?! Apesar do dia do radialista ter sido mudado através de uma "canetada", ainda comemoramos o dia 21 de setembro como dia do radialista. Há um posicionamento político a respeito disso por conta de que o dia 21 de setembro foi quando começou as atividades regulares da primeira emissora de rádio do Brasil a "Rádio Sociedade do Rio de Janeiro’’. Uma iniciativa de Roquete Pinto, em 21 de setembro de 1923. Além de haver este fato histórico nesta data, a outra retrata apenas o aniversário de um compositor, humorista e ator, que também foi cantor e que fez muito sucesso no rádio. Não queremos diminuir a importância de Adoniran Barbosa, nem sua contribuição à cultura brasileira, mas a história do surgimento do rádio tem tudo a ver com o surgimento de uma nova categoria de trabalhadores. E que tem haver com nós. Abraços.
Radialistas sp
"Parabéns meu querido amigo Wellington Leite, radialista dos bons!!! Minha singela homenagem aos radialistas desse Brasil varonil e viva o GRANDE Ary Barroso!"
FAUSTO BERGOCCE
Parabéns para os dois ao Henrique Perazzi de Aquino pela homenagem ao Wellington Leite pelo seu dia, VELCA CAVALCANTI.
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