terça-feira, 7 de janeiro de 2014
AMIGOS DO PEITO (86)
HOJE É O DIA DO LEITOR, FALEMOS DE NÓS MESMOS
Abro o jornal antes de pegar uma longa estrada e lá está a notícia que me enternece o pensamento: Hoje, 07 de janeiro é o Dia do Leitor. Li isso poucos minutos antes de acomodar meus pertences no carro e uma das coisas que nunca esqueço de levar em viagens são algo para a leitura. Não consigo nem enfrentar uma mera fila de banco sem algo nas mãos. Num embornal previamente preparado como se fosse um lanche para degustar na, durante e no pós estrada estavam um livro e quatro revistas. Sei que não vou dar conta de tudo, mas elas são inseparáveis e sem elas não consigo viver. Estou lendo uma biografia autorizada do norte americano Noam Chomsky, que mal comecei e terei que apressar o passo, pois o filho já botou os olhos e me disse que quer ler. Trouxe no banco traseiro do carro, no tal embornal, as revistas Carta Capital, Piauí, Caros Amigos e História. Serão cinco dias longe de Bauru, de gente que gosto e de outras que amo. Tudo seria mais difícil sem esses amiguinhos do meu lado. Num dia onde não tenho tempo para mais nada, deixo somente isso por aqui. Amanhã se já tiver chegado intacto ao meu destino prometo que tem mais.
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2 comentários:
MEU CARO AMIGO
Como voce acaha que sobrevivo aqui nas barrancas do estado de SP, pra lá de Prudente, lugar inóspito e de gente que não lê nada, nem bula de remédio (tomam tudo sem saber o que está dentro do plástico). Como não gosto e não terei facebook, meu negócio é ler livros. Acho que sou um dos únicos frequentadores de uma bonita biblioteca municipal, bonita por sinal, numa das cidades onde trabalho, ela com uns 20 mil habitantes. O Estado envia livros atualizados, novos e eles mofam lá. Eu empresto e vou lendo o que posso. No momento estou relendo o Cem Anos de Solidão do colombiano Gabriel Garcia Marquez e vendo as semelhanças loucas que o livro de ficção possui com o que acontece de fato nessas pequenas cidades brasileiras.
Paulo Lima
MEU CARO AMIGO
Como voce acaha que sobrevivo aqui nas barrancas do estado de SP, pra lá de Prudente, lugar inóspito e de gente que não lê nada, nem bula de remédio (tomam tudo sem saber o que está dentro do plástico). Como não gosto e não terei facebook, meu negócio é ler livros. Acho que sou um dos únicos frequentadores de uma bonita biblioteca municipal, bonita por sinal, numa das cidades onde trabalho, ela com uns 20 mil habitantes. O Estado envia livros atualizados, novos e eles mofam lá. Eu empresto e vou lendo o que posso. No momento estou relendo o Cem Anos de Solidão do colombiano Gabriel Garcia Marquez e vendo as semelhanças loucas que o livro de ficção possui com o que acontece de fato nessas pequenas cidades brasileiras.
Paulo Lima
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