“A solução
mais rápida é o cidadão ampliar os seus reservatórios particulares, ou seja,
adquirindo mais de uma caixa d’água e ter em estoque grande quantidade do produto
em sua casa para os casos de falhas na distribuição”. Essa a fala do presidente
do DAE – Departamento de Água e Esgoto, Giasone Cândia em várias entrevistas à
imprensa no final do ano passado. O argumento é baseado em que a solução
definitiva dos problemas atuais está distante e chegou até a confirmar que,
poderia fazer uma campanha com essa finalidade.
“Tudo bem, todos sentimos e sabemos das boas intenções do presidente da
autarquia, mas é insuficiente para resolver a questão. Os problemas do DAE hoje
refletidos na secura das torneiras deixa exposto que o buraco é muito mais
embaixo. Algumas respostas mais precisam ser dadas, afinal, Bauru não entende
dos motivos das repetidas explosões nas estações de tratamento, as tais que
deixam bairros inteiros desprovidos de água. O que seria isso? Ocorre só por
causa do desgaste dos equipamentos? O que mais poderia estar ocorrendo por
detrás disso?”, questiona Guardião.
Giasone é
valente, percorre os locais onde as explosões ocorreram, fala com a população
por todos os lugares, ouve com atenção todas as reclamações, usa de boas
justificativas, mas elas parecem que o perseguem e brincam com ele, pois mal justifica uma aqui e
outra já está ocorrendo ali adiante. “E por que?”, continua Guardião. “A boca
pequena a cidade inteira comenta da existência de um forte grupo opositor ao
DAE público, um poder paralelo e atuando internamente, favorável à privatização
e à entrega da autarquia para a SABESP. Existe mesmo esse grupo? Quem são? O
que de fato querem? E se existem, não querendo estabelecer nenhuma relação do
fato dele existir com a ocorrência das explosões, ambos necessitam serem
entendidos. A explicação das explosões contínuas de um lado e do outro a própria existência desse agrupamento de insatisfeitos, se existindo, por que continuam agindo como se não existisse e não
exercessem influência nenhuma na solução dos problemas internos e constantes
vividos pela autarquia? O que é impossível de continuar ocorrendo é a população
ter água quando das chuvas e não nas torneiras. E por que essa falta d’água é crônica
na periferia e não ocorre nos bairros mais abastados (só nos afastados)? Enfim, será que a água
escolhe o lugar onde vai faltar?”, conclui.
5 comentários:
Aqui na minha casa n tem uma gota de agua desde o meio dia.
Kelli Franco
Kelli, a solução hoje era colocar a bacia na janela. Quem não fez isso ficou sem água. Seria para ir se não fosse trágico.
Henrique - direto do mafuá
Pois eh Henrique bem tragico! Uma colega jornalista copiou a nota do dae dizendo que a culpa eh nossa aqui da zona sul que estamos gastando mta agua! Por fim, promete o retorno do abastecimendo ateh o início da noite, mas ateh agora nada! Eh revoltante!
Kelli Franco
É impressionante, por anos a fio, o poder público não investe, só enrola, polui os rios, não trata o esgoto, acaba com as nascentes , a cidade cresce em função da especulação imobiliária, sem planejamento urbano e a culpa é das pessoas que não economizam água??? é isso???
Maria Cristina Zanin Sant'Anna
Ele ( Giasone ) podia dar o exemplo construindo grandes reservatórios de água nas partes altas de Bauru.
Adriano Coelho Hernandes
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