ONDE UM “PERAZZI” ENTRA NESSA HISTÓRIA DO DESMATAMENTO DO
CERRADO
Leio pelos jornais que em duas seguidas ocasiões pessoas
descabidas de propósitos altaneiros estão devastando até não mais poder o pouco
que ainda nos resta de cerrado, uma vegetação pertencente a uma Reserva
Ambiental aqui dentro do município de Bauru. O Jornal da Cidade deu em destaque
na edição ode ontem, com o título “PM DESCOBRE SEGUNDO DESMATAMENTO NO CERRADO
EM 15 DIAS”. Leiam clicando a seguir: http://www.jcnet.com.br/Policia/2014/01/pm-descobre-segundo-desmatamento-no-cerrado-em-15-dias.html.
O caso é mesmo revoltante e demonstra a insensibilidade daqueles que só pensam
no lucro acima de todas as coisas, os tais adoradores do deus dinheiro, que
tudo fazem para amealhar, nunca para dividir. Dizem que numa cidade vizinha
ocorre o mesmo e que quando um projeto de lei ambiental encontra dificuldades
de aprovação em Bauru, naquele paraíso do dinheiro a todo custo, tudo é
aprovado de um dia para outro. Esses são os tais que pensam no mundo hoje,
nunca no amanhã. Precisam cada vez mais de leis coercitivas, rígidas e
penalizações rápidas, coibindo o abuso.
Segundo a matéria do jornal a área devastada pertence a uma
empresa administradora de empreendimentos imobiliários. Sempre eles, a
especulação por detrás de tudo. Roque Ferreira, o intrépido vereador do PT em
Bauru sacou isso nas redes sociais e corroboro em gênero, número e grau: “O que
faltou informar na matéria? O nome das empresas imobiliárias que praticaram o
delito”. De que vale uma matéria desse naipe sem a informação de quem é o
infrator? Pouco. Informação pela metade é informação vazia. E por que não
informar o nome da tal empresa? Seriam eles um dos bichos papões do setor,
influentes no quesito antes denunciado pelo pecuarista Mobaid, qualificados
como os “donos da cidade”? São perguntas que ainda continuam sem resposta, mas
todos mais ou menos deduzem quem o sejam e o que querem fazer com a área depois
de concluído o tal do desmatamento.
Fui ler a matéria com mais afinco e denodo e lá encontro citado um tal de JOÃO PERAZZI envolvido na questão. Não seria um tio meu, falecido há tempos atrás? Preocupado por nunca antes ter nenhum parente meu envolvido nessas questões de grilagens de terra, desmatamento em área de preservação ambiental, nunca tentamos manter oligarquias onde quer que fosse, ao estilo de Sarney e de Renan, pesquisei e descobri que o tal é o nome da rua lá na distante vila Aviação B, que segundo consta dos alfarrábios mapas de logradouros bauruenses está situada lá pelos lados de Aymorés. Um Perazzi tão distante da civilização, enfurnado na mata, plaquinha escondida pela íngreme vegetação e assim sem mais nem menos aparecem os tais especuladores e já querem acabar com a placa, rua e dessa forma fazer aquilo servir aos seus bestiais interesses. Não pensem que vou deixar esses profanadores de Perazzi’s incólumes e sem umas boas bordoadas. Vou enviar para lá pai Lulinha do Terreiro de Umbanda lá do Tangarás, meu dileto amigo e orientador espiritual para assuntos aleatórios, preparando uma boa de uma armadilha montada pelo invulnerável Oxóssi, algo inesquecível, do qual nunca mais irão se esquecer. Ou até entubarei esses com a pomada Perazzi? Conhecem? Ninguém profana assim um Perazzi e sai sem um escalpo. Estão todos avisados.
A "BARRIGA" DO ANO -
Essa o João Jabbour e o João Pedro Feza lá do plantão jornalístico do JC vão ter que engolir e se estiverem de bom humor rirão com a gente. Lindo mesmo foi a "barriga" dada no JC ontem, na sua primeira página, manchete com foto e tudo: "Janeiro sem chuvas - Pode até chover, mas índice ficará abaixo do esperado, segundo José Carlos Figueiredo". Antes do jornal chegar em casa estava tudo alagado. O negócio foi tão feio aqui pelos lados do rio Bauru, que o jornal acabou sendo levado pelas águas e só fui ler a manchete com a foto do Figueiredo no final da tarde. Só agora sei porque na hora do almoço a TV Tem fez uma matéria lá no IPMET e quem a deu foi um jovem meteorologista e não o velho guardião das águas bauruenses. Vale a piada, mas todos nós sabemos que essas medições tem variações e o que estranho é que ocorreu justo aqui, com a água invadindo (não seria lambendo?) meu mafuá. Podem até ficarem bravos comigo, mas essa vai entrar para o anedotário da imprensa bauruense.
3 comentários:
Henrique
Essa pomada, pelo que pude ler é antidesingripante para máquinas. Coisa lubrificadora. O que imagina fazer com os tais profanadores dos Perazzis? Não vais ferir os tais, hem!!!
Paulo Lima
kkkkkk quero saber mais dessa história .....estou ansiosa por saber quem é esse Perazzi ......
Helena Perazzi de Aquino
Sr. Henrique
Oxóssi é o rei da mata, Oxóssi é caçador.
Ele cuidará disso tudo.
Agnaldo
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