NO 56º LADO B, UM PAPO COM UM REVOLUCIONÁRIO NA ACEPÇÃO DA PALAVRA, ARTHUR MONTEIRO JUNIOR
É com imenso prazer e contentamento que neste 56º LADO B – A IMPORTÂNCIA DOS DESIMPORTANTES, tenho o imenso prazer de propiciar uma conversa das mais agradáveis e com uma pessoa que, verdadeiramente é de luta, resistência e está na lida desde que o conheço, ou seja, persiste, insiste e resiste na trincheira dos que, como apregoava nosso eterno companheiro Roque Ferreira, “nas ruas e nas lutas” por dias melhores e na defesa dos interesses populares. Falar é uma coisa e realmente, não só mostrar, apontar, dizer, mas praticar o que é dito da boca pra fora é bem outra coisa e aqui um destes, possuidor de imensa folha corrida pela defesa de um ideal, ARTHUR MONTEIRO FILHO. Conversas com quem as pratica no seu dia-a-dia é a revelação de experiências concretas, não só possíveis, como realizáveis.Eu acompanho o advogado Arthur desde muito tempo e o que tem para nos contar é de grande valia. Começou muito cedo, algo que já veio do seio familiar, depois veio o movimento estudantil, quando se deu os primeiros embates e desde então, quando concluí os cursos de Advocacia e Jornalismo, tudo o mais. Foi durante bom tempo um dos advogados do combativo Sindicato dos Bancários de Bauru e com eles comprou brigas homéricas e inesquecíveis nesta cidade e paralelo a isso, Arthur tem uma história de envolvimento com um dos mais dignos revolucionários desta terra, seu Alberto de Souza, alguém que abriu mão de tudo e foi lutar por dias melhores para todos, isso na Coluna Prestes e depois em tudo, tanto que, empobrecido e enfraquecido, tempos depois não tinha onde ficar e daí, não só possibilitando-lhe um abrigo, mas o enriquecimento com a aproximação, histórias mil ouvidas a partir daí, só reafirmando o que já era uma certeza em sua vida, a de estar no lado certo nas contendas da vida. E depois, Arthur com suas quatro viagens à ilha de Cuba, não para para fazer turismo, mas para de forma voluntária participar dos grupos que lá aportam, vindos de todas partes do planeta, dando sua contribuição para manter o ideal e chama revolucionária em efervescência. Só isso já daria uma conversa infindável, mas com ele nada se finda nisso e seu envolvimento se dá com todas as demais lutas.Alguns textos que dele escrevi e publiquei no meu blog pessoal, o Mafuá do HPA, desde 2007 em diante:
- Em 10/12/2012 escrevi: “ARTHUR MONTEIRO JUNIOR é um plantonista no quesito Direitos Humanos, pau para toda obra, pronto para auxiliar amigos e as pessoas com bons propósitos, em estado de contínuo alerta. Defensor intransigente das causas sociais, dentre as quais a dos Direitos Humanos, uma de suas especialidades, vive envolvido com essas questões e delas não mais consegue se separar. Como advogado trabalha para entidades sindicais, estudantis e atua predominantemente em causas a envolver imbróglios entre o que denomino aqui de Lado B versus o Lado A. O lado do oprimido e o do opressor, do fraco e do forte, do empregado versus o do patrão. Recentemente quando da demissão dos cinco funcionários da rádio Veritas, seu recado curto e preciso para um dos demitidos foi dessa lavra: “Patrão é sempre patrão”. Sem tirar nem por, assim como todos Arthur possui um lado, mas o diferencial é não esconder esse lado, exposto como um osso à flor da pele. Esse seu cartão de visitas, tanto que recentemente estudantes de Bauru o procuraram para fazer a defesa deles no caso de um processo movido por um professor a exigir indenização sobre seus escritos em informativo estudantil. Essa sua rotina, esse o motivo de brincar chamando-o de “nosso plantonista”. Hoje seu envolvimento é que, dia 10/12 é consagrado como Dia Internacional dos Direitos Humanos e estará à frente de muitas atividades para lembrar que a discussão desse tema é primordial nos tempos atuais. Nisso tudo ARTHUR é nosso ponta de lança, titular absoluto na posição”.
- Quando do falecimento do Roque Ferreira, 06/09/2020 ele escreve algo a respeito e reproduzo no blog: ““Roque partiu, pegou um trem fora do combinado e seguiu, rumo ao infinito, em busca de outros mundos, a prosseguir na sua missão histórica de denunciar as mazelas do capitalismo e da necessidade da Revolução. Foram quase quatro décadas de amizade, histórias em comum, algumas aventuras e muita luta, sempre na mesma trincheira, sempre ao lado da classe trabalhadora. Maior liderança popular surgida em Bauru, trouxe sempre consigo a coragem, a dignidade e a coerência. Os dois mandatos que o povo de Bauru lhe outorgou jamais transformaram o companheiro em alguém arrogante ou que sucumbisse ao agrados da burguesia. Ao contrário, abriu a porta do seu gabinete e da Câmara Municipal aos anseios populares, contribuindo enormemente para muitas lutas. Sem dúvida, Roque foi um daqueles imprescindíveis de que falava Brecht, em uma de suas poesias, figura única, insubstituível. A dor da sua partida faz-se forte e cruel, o desencanto com a realidade, que já era grande, se torna quase insuportável. É como, nas palavras de um amigo, perdêssemos nosso Comandante em meio a uma batalha. Ainda atordoados, olhamos perdido para o horizonte, sem rumo. Roque, nossa estrela fulgurante, integra a constelação dos grandes revolucionários que sempre nos guiará. E chegará o momento que enxugaremos nossas lágrimas, espantaremos a poeira e mesmo ainda alquebrados com a derrota que o destino nos impôs, voltaremos a levantar nosso punho cerrado, a gritar as nossas palavras de ordem e a honrar o exemplo de vida do companheiro Roque, colocando todas as nossas energias na construção de uma nova sociedade. Companheiro Roque, presente! Agora e sempre”.
- em 09/11/2011, só para terem uma ideia, veja como ele escreve de Valéria Garbelotti, quando do seu falecimento e entenderão algo de seus amigos e militância: “COMPANHEIRA VALÉRIA - Conheci Valéria no ano de 1986, quando, militantes do PT, fizemos a campanha e ajudamos a eleger Florestan Fernandes deputado federal constituinte. Ali nascia nossa amizade, terna e eterna. Com orgulho partilhei com ela alguns de seus momentos. Foi assim com nossa passagem pela Casa da Cultura; a participação no grupo “Treze de Maio”, de servidores municipais; o curso de jornalismo na UNESP; a militância estudantil; ou ainda a campanha à Câmara Municipal em 1988, quando fomos candidatos pelo PT e a primeira campanha presidencial do Lula em 1989. Tempos de muitos sonhos e muitas lutas. Socialista, sempre lutou sem jamais perder a ternura; feminista, fez da prática seu melhor discurso; libertária, teve na alegria seu modo de vida e revolucionária, trazia consigo a maior das qualidades: a solidariedade. Dona de um belo texto, certamente herança genética, tornou-se para mim inesquecível o artigo contundente, irônico e bem elaborado que publicou nos jornais locais, vetado pela revista Veja, rebatendo mais uma daquelas mentirosas matérias do obscuro semanário da Abril atacando Che Guevara. Se não fez a revista se retratar ao menos nos redimiu. Dela guardo dois livros emprestados que como amigo relapso jamais foram devolvidos: “Os anjos mascam chicletes” do nosso amigo Luiz Vitor Martinello e “Marxismo e revolução sexual” da marxista russa Alexandra Kollontai. Dois livros tão diversos que bem a resume: a doce menina e a mulher engajada. Agora Valéria, como diria meu sobrinho, virou estrela e de algum ponto do universo nos ilumina e nos guia. A nós, enquanto por aqui fiquemos, cabe o compromisso de continuar na luta por uma sociedade melhor, justa, livre e igualitária: a sociedade socialista. Companheira Valéria Cristina dos Santos Garbelotti! Presente! Agora e para sempre!”.
- Em 21/04/2017, quando ele venceu um problema de saúde e estava embarcando para cuba, eis algo escrito por mim: “Dia desses vi aqui pelas redes sociais um foto que muito me entristeceu. Meu caro amigo, o advogado e militante social, Arthur Monteiro Junior estava hospitalizado. É sempre muito triste ver a fisionomia de quem está com a saúde debilitada. Eu mesmo, com a minha pela hora da morte, penso logo nas consequências todas de uma vida desregrada (não a dele, mas a minha) e sei que hospital, não é lá um lugar dos mais seguros para tratamentos variados e múltiplos. Sou adepto do que fez um dia bem lá atrás, o grande Darcy Ribeiro, que ciente de que sua cura não seria mais possível, fugiu do hospital e foi viver seus últimos dias ao sabor do vento. Mas o Arthur é novo e, sabíamos todos que, mais dia menos dia estaria de volta ao nosso convívio. E está. De lá para cá não tive mais notícia dele. Nessa semana um amigo me diz ter se encontrado com ele pelas quebradas do mundaréu e a alvissareira notícia: “Domingo próximo ele embarca para Cuba. Vai participar de mais uma Brigada Cubana”. De imediato, a alegria pelo seu pronto restabelecimento, depois, outra alegria, também incontida, a de vê-lo participar de mais uma Brigada Anual, o encontro de gente do mundo todo para juntos, estudar, praticar decência, ajudar Cuba e ser mais humanos a cada reencontro. Se me perguntarem sobre um sonho de consumo, não me verão dizendo que desejo conhecer o coração do mundo capitalista, mas somente ter o prazer de voltar mais algumas vezes para Cuba (fui uma e quero fazê-lo em outras tantas). Conhecer a vivência possibilitada por uma Brigada deve algo indescritível para uma vida humana enfronhada dentro dessa concepção capitalista. No post que leio do Arthur só isso: “Mala pronta. É hora de rever Cuba! "Havana-me / Não esqueço teu povo em momento algum / Havana-me / Bota uma cubalibre, limão e sal / Quero ouvir teu som caribenho / Teu par ainda é o Brasil, havana-me/ Havana-me / Acho mesmo que temos muito em comum / Cubana-me / É o povo, é a pele, esse batecum / Cubana-me / Me ‘havana’ de amor num abraço igual / Irmana-me / Mostra que nossa raça é sentimental, havana-me" (Joyce e Paulo César Pinheiro”.
Só por essas citações, sei que a conversa de logo mais será mais do que alvissareira, daí estendo o convite para tudo, todas e todos. Vamos juntos?
EIS O LINK DO BATE PAPO, COM DURAÇÃO DE 1H15: https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/1007733636653030
COMENTÁRIO FINAL: Conversar e reviver a história do querido Arthur é mais que um luxo. Começamos o papo com ele fazendo questão de homenagear quatro pessoas que fizeram parte da história de sua vida: Roque Ferreira, Francisco Tidei de Lima, Antonio Pedroso Junior e Lázaro Carneiro. E depois sua história, paulistano, veio para Bauru com cinco anos e daqui não mais saiu. A militância estudantil, as amizades, os nomes que o incentivaram e de quem esteve ao lado. O Direito e depois o Jornalismo, a Casa da Cultura, o INSS, o Sindicato dos Bancários, o PT, a candidatura a vereança, o PSOL e algo mais dos tempos atuais, seu amor à Cuba e seu Alberto de Souza. Mais que gratificante ouvir e reverenciar algo tão rico, uma retidão tão intensa. Imperdível...
SÓ A MÁQUINA DE COMUNICAÇÃO FUNCIONA NOS DESGOVERNOS FUNNDAMENTALISTAS*
* 24º texto deste mafuento HPA para o semanário DEBATE, de Santa Cruz do Rio Pardo, edição nas bancas hoje:
Existe hoje uma verdadeira máquina de propaganda do mal em pleno funcionamento. Ela não nasceu assim do nada. A coisa cresceu, ganhou corpo, recebeu incentivo e com o conluio tirando do poder Dilma Rousseff por algo tão fora do sentido, eles cresceram. Antes veio Aécio, que ao não aceitar o resultado das urnas, acendeu o estopim de abilolados que encontravam-se amoitados, contidos e reclusos. Esses afloraram, saíram do submundo e hoje pululam pela aí com assustadora desenvoltura. Com estes nas ruas, acontece de tudo e mais um pouco. Ameaças, antes veladas, hoje ocorrem às claras, em plena luz do dia e das mais diferentes formas e jeitos.
Despontaram por todos os lados candidatos que surfaram na onda mais que conservadora, diria mesmo, de ultradireita e cada um com um discurso pior que o outro. Muitos foram assim eleitos. Dentre os que chegaram, muitos sem nenhuma qualificação para o exercício de qualquer cargo público. A maioria nem sabe o que venha a ser esse tal de Programa de Governo. Por detrás, destes, uma máquina de moer gente. Inegável que, estamos diante de uma geringonça tecnológica, funcionando pelas redes sociais, circulando freneticamente pelas ondas internéticas e espalhando mentiras adoidado. O descalabro vivenciado hoje é fruto disso tudo.
Exemplos pululam pela aí e no maior deles, os filhos do presidente da República, deixaram pegadas, digitais que até hoje ainda não foram punidas, mesmo já praticamente tudo esclarecido. Essa mesma rede que favoreceu a eleição do capiroto, continua em pleno funcionamento e hoje, mais velada, mas não fora de combate, continua fazendo o mesmo serviço para outros ligados umbilicalmente ao mesmo ideal e conduta. Dentre todos os candidatos declaradamente e assumidamente bolsonaristas, talvez o maior exemplo hoje é o vivenciado por Bauru e a única prefeita do partido Patriotas em todo interior paulista. Ela, assume ser o que é e além da intimidade com os atuais gendarmes palacianos, se afasta de tudo o mais de qualquer outra corrente. Rejeita aproximações, mera conversa, diálogo com algo fora do seu pequeno mundinho.
Essa rejeição é a cara do bolsonarismo. Por aqui, digo Bauru, já aconteceu de tudo um pouco em sete meses de desGoverno. O menos escabroso é a prefeita se fazer comunicar pela mesmíssima forma de seu mentor, através de uma página pessoal, que divulga preliminarmente tudo o que a Prefeitura executará depois. Trata tudo e todos como seus seguidores e para os demais, a indiferença. Existe algo sendo construído e por demais perigoso. Tudo na cidade parado, contingenciado e não é por causa do frio e sim, por ação centralizadora e assim como o exemplo de Brasília, projetos paralisados, abortados, emperrados, esquecidos e, pasmem, o incentivo para que entidades religiosas neopentecostais assumam a função que é pública, até de recuperar instalações de Saúde. Tudo sem fiscalização, enquanto no mais, nada acontece.
A única coisa que realmente funciona e continua em franca expansão é essa rede de comunicação alternativa, paralela e com intuito de enaltecer, apregoar loas elogiosas para quem, na verdade, deixa a desejar. Ela aprendeu direitinho e a máquina de propaganda é seu carro chefe. Se faz primordial entender o que está por detrás deste esquema, como funciona e abortar sua continuidade, até para que a administração comece a funcionar de fato. Dia 01 de agosto Bauru faz anos, mas não existe o que comemorar, pois tudo gira em torno da alcaide e se bolo houver, será lá na igreja onde ela canta e cujos convidados serão determinados por divulgação antecipada em sua rede social. E nada muda, enfim, como li numa inscrição numa parede qualquer: “O lobo é mau porque as ovelhas são mansas”.
Existe hoje uma verdadeira máquina de propaganda do mal em pleno funcionamento. Ela não nasceu assim do nada. A coisa cresceu, ganhou corpo, recebeu incentivo e com o conluio tirando do poder Dilma Rousseff por algo tão fora do sentido, eles cresceram. Antes veio Aécio, que ao não aceitar o resultado das urnas, acendeu o estopim de abilolados que encontravam-se amoitados, contidos e reclusos. Esses afloraram, saíram do submundo e hoje pululam pela aí com assustadora desenvoltura. Com estes nas ruas, acontece de tudo e mais um pouco. Ameaças, antes veladas, hoje ocorrem às claras, em plena luz do dia e das mais diferentes formas e jeitos.
Despontaram por todos os lados candidatos que surfaram na onda mais que conservadora, diria mesmo, de ultradireita e cada um com um discurso pior que o outro. Muitos foram assim eleitos. Dentre os que chegaram, muitos sem nenhuma qualificação para o exercício de qualquer cargo público. A maioria nem sabe o que venha a ser esse tal de Programa de Governo. Por detrás, destes, uma máquina de moer gente. Inegável que, estamos diante de uma geringonça tecnológica, funcionando pelas redes sociais, circulando freneticamente pelas ondas internéticas e espalhando mentiras adoidado. O descalabro vivenciado hoje é fruto disso tudo.
Exemplos pululam pela aí e no maior deles, os filhos do presidente da República, deixaram pegadas, digitais que até hoje ainda não foram punidas, mesmo já praticamente tudo esclarecido. Essa mesma rede que favoreceu a eleição do capiroto, continua em pleno funcionamento e hoje, mais velada, mas não fora de combate, continua fazendo o mesmo serviço para outros ligados umbilicalmente ao mesmo ideal e conduta. Dentre todos os candidatos declaradamente e assumidamente bolsonaristas, talvez o maior exemplo hoje é o vivenciado por Bauru e a única prefeita do partido Patriotas em todo interior paulista. Ela, assume ser o que é e além da intimidade com os atuais gendarmes palacianos, se afasta de tudo o mais de qualquer outra corrente. Rejeita aproximações, mera conversa, diálogo com algo fora do seu pequeno mundinho.
Essa rejeição é a cara do bolsonarismo. Por aqui, digo Bauru, já aconteceu de tudo um pouco em sete meses de desGoverno. O menos escabroso é a prefeita se fazer comunicar pela mesmíssima forma de seu mentor, através de uma página pessoal, que divulga preliminarmente tudo o que a Prefeitura executará depois. Trata tudo e todos como seus seguidores e para os demais, a indiferença. Existe algo sendo construído e por demais perigoso. Tudo na cidade parado, contingenciado e não é por causa do frio e sim, por ação centralizadora e assim como o exemplo de Brasília, projetos paralisados, abortados, emperrados, esquecidos e, pasmem, o incentivo para que entidades religiosas neopentecostais assumam a função que é pública, até de recuperar instalações de Saúde. Tudo sem fiscalização, enquanto no mais, nada acontece.
A única coisa que realmente funciona e continua em franca expansão é essa rede de comunicação alternativa, paralela e com intuito de enaltecer, apregoar loas elogiosas para quem, na verdade, deixa a desejar. Ela aprendeu direitinho e a máquina de propaganda é seu carro chefe. Se faz primordial entender o que está por detrás deste esquema, como funciona e abortar sua continuidade, até para que a administração comece a funcionar de fato. Dia 01 de agosto Bauru faz anos, mas não existe o que comemorar, pois tudo gira em torno da alcaide e se bolo houver, será lá na igreja onde ela canta e cujos convidados serão determinados por divulgação antecipada em sua rede social. E nada muda, enfim, como li numa inscrição numa parede qualquer: “O lobo é mau porque as ovelhas são mansas”.