segunda-feira, 19 de julho de 2021

COMENTÁRIO QUALQUER (216)


QUE HOSPITAL DE CAMPANHA QUE NADA, JÁ ESTÁ TUDO LOTEADO PRA INICIATIVA PRIVADA FAZER A FESTA
Continua rolando a contagem dos sete dias para instalação de Hospital de Campanha bancado pela UNIÃO na cidade de Bauru. Marquemos bem, quem terá que abrir será o desGOVERNO FEDERAL e por decisão judicial. Hoje já são três dias da decisão. Contaremos nos dedos e vamos ver se os tais vereadores, Borgo e Meira, irão cobrar com afinco junto ao ex-capitão, o malversador mór da nação. Por outro lado, já em curso na cidade algo também no mesmo quesito. Dizia para meu amigo Cláudio Lago das vagas hospitalares e do Hospital de Campanha e ele me disse, ainda sem saber já em curso na cidade: "Henrique, seu bobo, pode ter certeza que, a Prefeitura nessa atual administração a hora que a fila ficar bem grandinha ela vai dar o seu jeito e sabe como? Eles vão contratar a Unimed e suas vagas particulares para resolver o problema. Pagarão por isso tudo e pronto. Primeiro criam a demanda, deixam ela crescer e depois a entregam nas mãos da iniciativa privada. Que Hospital de Campanha que nada, eles abrem o cofre é para esses da iniciativa privada. Dória fez isso quando prefeito em São Paulo com o Corujão e os resultados foram bons, limpou a fila do atendimento. Aqui farão o mesmo com a Unimed". Achei meio estranho e no meio da tarde da última sexta ligo o rádio e lá o vice-prefeito, também secretário de Saúde dando entrevista ao vivo para o péssimo jornalista Alexandre Pittolli e dizia que: "isso que a gente faz nesse momento é aquilo que gostaríamos de disponibilizar as vagas, mas nunca usar". Ou seja, a rede particular já foi acionada e já começa a auferir os lucros com a questiúncula das tais faltas de vagas na cidade. Eles, sabemos, mas não custa ressaltar, reforçar e continuar dizendo em voz bem alta, são todos SANTOS DO PAU OCO. Daí, a pergunta que não quer calar: Hospital de Campanha pra que e quem se os cofres já foram abertos pros particulares fazerem o serviço?

ENFIM, A SENSIBILIDADE SOCIAL ESTÁ SÓ COM A ESQUERDA?
Foi o que li postado pela Mase Santos ontem e hoje compartilho com o devido louvor. Podemos ficar discutindo horas e a conclusão será a mesma, SIM, a esquerda é imensamente mais sensível socialmente que a direita. Alguém até perguntou por lá: "Mase, Então…. Só tem senso de justiça e empatia quem é de esquerda?". Pode até não ser, pode até existir quem não seja da esquerda - muitos o são até mesmo sem o saber - e tenha olhos, ouvidos, boca e ação voltados para enxergar e praticar o bem coletivo, esse olhar pensando não somente em si, mas no todo, na coletividade, mas creio, dentre os professando o individualismo capitalista, algo bem difícil. Não existe liga possível. Sabe aquilo da carne de almondega se desmanchar na panela quando ali colocada sem uma liga que a una, que a faça dar junção? Aqui a mesma coisa. O direitista não pensa e age coletivamente. Nem o religioso de hoje, esses todos com olhos e mentes apoiando o capiroto, como podem querer ter paralelo a isso algum tipo de olhar social? Impossível. Daí a frase aqui postada e por mim compartilhada, além de não ser preciso muita conversa para ser aceita, condiz e muito com tudo o que acontece pela aí.

LIXO SE ACUMULA EM PARTE DO CENTRO DA CIDADE
"Em 40 anos de centro da cidade, pela primeira vez vejo o pessoal que sempre atuou na limpeza fora das ruas. Não sei onde se encontram agora? Estariam onde e fazendo o que? E esses aqui não sabem nada, estão perdidos e nem protegidos estão, pois nem luvas, máscaras possuem. Fazem o serviço sem orientação definida, varrem e limpas umas ruas, esquecem de outras. Nunca o centro da cidade está tão sujo e com lixo acumulado. O que é isso? Dizem que existe uma briga, um contrato não renovado entre a Emdurb e a Prefeitura, mas tudo não é a mesma coisa, não são tudo Prefeitura?", me pergunta e revela por telefone um comerciante do centro velho de Bauru, região da Batista de Carvalho.

A realidade é essa, sem tirar nem por, a Prefeitura mais uma vez empurrou com a barriga e acabou não renovando o contrato com a Emdurb para serviços básicos de varreção de ruas e capinação de áreas públicas. A população não entende isso, pois hoje quem acaba tentando preencher o vácuo deixado pela Emdurb é a SEMMA - Secretaria de Municipal de Meio Ambiente e com seu pessoal não especializado na limpeza das ruas centrais e o questionamento a mim relatado é o de muitos: "Enfim, se não se entendem entre eles, como poderiam tratar bem a cidade? Sendo todos da Prefeitura, o acordo não teria que ser simples realização do que tem de ser feito?". Poucos sabem ser necessário um contrato entre as partes, quando a Prefeitura ressarce o outro órgão pelos serviços prestados. Como a atual administração, pelo visto, ainda não assumiu de fato a gerência da cidade, a coisa foi sendo adiada e deu no que deu, o caos e com a SEMMA tentando não deixar a coisa pior do que, de fato, era para estar sem ninguém fazendo o serviço. Tratam tudo temporariamente, adiam e assim, mais dia menos dia, tudo se complica, como acontece neste momento.

De outro comerciante, ouço algo parecido: "Vejam a incoerência, limpam o centro sem material adequado e parece terem estabelecido um limite, o fazem da rua Primeiro de Agosto para cima, onde eles acham tem mais pessoas circulando e deixam o lixo acumulado daí pra baixo". Este me envia algumas fotos, aqui publicadas e a demonstrar como está o centro desde sexta, praticamente com lixo acumulado nesta parte abandonada do centro. Enfim, o que acontecerá com os funcionários que antes faziam o serviço e de forma adequada, sem reclamações se o tal contrato não for renovado? Serão demitidos? Os comerciantes do centro estão mais do que acostumados com estes e estão desesperados com as alteração, creditando elas a desorganização mais do que evidente dessa nova administração, mais perdida que cego em tiroteio.

As fotos não mentem e expõe como fratura exposta mais esse problema causado não pela inexperiência, pois os antigos funcionários estão todos aí, mas por gente posta em postos de comando e sem experiência, sem respaldo, sem compostura. de um destes foi ouvido nestes dias algo assim: "Enquanto tudo não se normalizar, pedimos pra população capinar e recolher ela mesmo o lixo, cuidar de seu espaço e assim nos ajudar". E colocar o lixo onde, pergunto eu mesmo respondo: "Que tal na porta do Palácio das Cerejeiras?". A incomPrefeita que se vire, pois ela, enfim, está aí para exatamente resolver questões simples e corriqueiras como essa. Quando nem essas resolve, imagine o resto e o que virá pela frente. Por fim, o mesmo comerciante que me passou as fotos me diz antes de desligar o telefone: "Se aqui no centro que é o cartão postal, apresentação da cidade está dessa forma, imagino o resto. Essa é a cara dessa administração, claudicante desde o começo".


ACREDITAR NELE, SÓ MESMO COM MUITO ÓDIO NAS VENTAS
Será ainda existir quem ainda acredite em algo vindo do ex-capitão? Sim, existem. Diminuíram bastante, hoje praticamente restrito a grupo de fiéis seguidores, os tais cegos, ainda o considerando mito, desacreditando na verdade dos fatos e se iludindo com um dos piores malversadores que já tivemos no mundo político. A negação do outro é a força que reúne esses coágulos sociais dispersos, desorientados e massacrados, para transformá-los em uma massa enfurecida, raivosa e intolerante. São esses os apoiadores do seu Jair. Os homens deixaram de ser sujeitos de seus destinos para se transformarem em objetos das forças impessoais que os controlam. A individualização do fracasso não permite ao derrotado compartilhar suas desditas com os outros. Daí, para fingir não notar que o capiroto acoberta rolos de seu líder na Câmara, que nada fez ao ouvir denúncias de compras de vacinas com desvios vultuosos, que pratica rachadinha desde que adentrou na política, um pulo. Se não enxergam o óbvio ululante, creio alguns estarem definitivamente perdidos. Diria mesmo, irrecuperáveis. Sorte hoje constatar representarem parcela cada vez menos expressiva e com tendência de diminuir ainda mais. Vamos pra cima deles, pois ninguém mais esse desGoverno no poder.

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