Dias atrás folheando o jornal DEBATE, de Santa Cruz do Rio Pardo, cidade de aproximadamente 60 mil habitantes, uma matéria sobre professora da cidade que lançou seu primeiro livro e lá, num cantinho da matéria a informação que ele também poderia ser encontrado na Emporium, a única livraria da cidade, bem ao lado do supermercado Avenida, numa das mais movimentadas avenidas da cidade. Pensei cá comigo, como pode, passo sempre por lá e nunca a vi. Como pode não ter reparado numa livraria e ainda mais num cidade do tamanho de Santa Cruz? Sempre que vou lá ia num sebo, ali perto da praça da igreja matriz, depois leio que ele estava para fechar, o único da cidade. Li também que a maior banca da cidade, numa loja, quase ao lado do prédio da Prefeitura, seu proprietário anunciava ter aumentado o movimento com a pandemia, enfim, as pessoas estavam lendo mais. Achei aquilo ótimo. E agora essa, novidade mais que alvissareira, uma resistente livraria na cidade. Escrevo para o André, do DEBATE e pergunto da mesma e o questiono: vocês já escreveram deles, não? Ele me responde e confirma, sim, já haviam escrito. Envia um áudio e nele conta das dificuldades e que quase fecharam. Pudera, diante de tudo o mais, eles merecem algo mais além do reconhecimento. o faço de força espalhafatosa e creio, por conseguirem se manter com as portas abertas nestes tempos, merecem um título de reconhecimento da Câmara de Vereadores local.
Encerro com o link da matéria do jornal local, final do ano passado, quando contaram o algo mais da Emporium: https://www.debatenews.com.br/.../detalhes/cultura-em-ruina. Se pudesse ia lá ainda hoje e comprava tudo o que conseguisse, só para vê-los com incentivo para não desistir. Livraria é como um oásis nestes tempos, algo mais que grandioso em tempos de emburrecimento coletivo. Daí, por mais que tentem me explicar e com mil justificativas, creio ser incompreensível uma biblioteca pública como a nossa central de Bauru, junto ao Teatro Municipal, permanecer fechado durante toda a pandemia e não ter emprestado sequer um livro nesse período, justamente o que o leitor mais tempo permaneceu em casa e ávido por leitura. Alguma forma teriam que ter encontrado, buscado uma solução da China, mas não ter quebrado esse vínculo do leitor com os livros. Deixaram quebrar e quando voltar, tomara esse algo mais, não tenha se dissipado, se perdido com o longo afastamento. Por fim, lembro de outro abnegado, o Sander, do Sebo Garagem, lá nos altos de Jaú, pertinho do Hospital Amaral Carvalho, hoje a única livraria de rua na cidade, quando também dos tempos quando lá trabalhei - morei também dois anos em Jaú -, tinham algumas e a banca do Valim, tinha banca de livros. Hoje sei, deve ainda ter uma livraria mais chique dentro do shopping, mas nada se iguala a das ruas. Gosto de sentir o cheiro dos livros na beira das calçadas e não em lugares mais refinados. E antes de fechar este texto, me lembro de outra, essa da Barra Bonita, outro lugar que sempre entro quando passo por lá, cidade quase do mesmo tamanho de Santa Cruz e com uma maravilha lá na rua principal, um desses lugares mais que encantados numa cidade pequena.
Em tempo: Não vejo a hora de dar com os costado em Santa Cruz, só para ir conhecer a Emporium, ver seus donos, olhos nos olhos e conversar sobre isso tudo, dessa loucura que deve ser manter algo aberto em tempos quando tudo conspira contra.
SEU CLAUDIO AMANTINI SE FOI...Eu sempre tive muito respeito pelo "comendador" Claúdio Amantini. Cheguei a viajar ao seu lado e fazer muitas entrevistas para um futuro livro, que não chegou a vingar e daí, o conhecendo melhor, sei pessoalmente do seu verdadeiro amor pelo Esporte Clube Noroeste, o clube desta aldeia bauruense e tudo o que fez para vê-lo nas alturas. Fez parte de um seleto grupo de dirigentes esportivos do interior paulista, destes não mais possíveis e nem existentes. Os tempos eram outros, o futebol do interior muito mais valorizado que hoje, mas o dirigente daquela época amava o time da cidade e fazia misérias por ele. Seu Cláudio fez misérias pelo Noroeste, todos sabemos. Tenho muitas fotos dele e das viagens que fizemos juntos, todas inesquecíveis e dessas que, nunca mais sairão de minha memória. Aqui três delas do ano de 2016. Estou muito triste e dele só posso escrever as boas coisas, pois as demais, além de folclóricas, não são diferentes de tantas outras da construção da vida empresarial país afora. Fico com a de seu envolvimento com o Noroeste, algo com o elo indissolúvel já pelo apelido de ambos, a forma como ambos são chamados, "vermelhinhos". Ele pela coloração de sua pele e o time pela cor de sua camisa. Vai deixar muita saudade, pois não se faz mais dirigentes tão apaixonados pelos times de uma cidade, a ponto de misturar tudo, seu patrimônio com o do clube. Misturava e não retirava, não sacava, só colocava. São tantas histórias. Algumas dessas inesquecíveis. Grande figura humana. Ele é ele e pronto, o Noroeste sempre terá sua cara. Ele sabia como poucos dessas coisas de bola, boleiros e hoje por aqui, ninguém dentre todos os que se arvoram apaixonados pelo Noroeste, não chegam nem perto dele.Em tempo: Eu poderia ficar sem escrever dele, mas não posso, pois durante pelo menos dois anos estivemos bem próximos. Viajamos juntos por várias cidades, acompanhamos jogos, fui à sua casa em Ilha Comprida, gravamos muita conversa e após isso tudo, inevitável e impossível, conhecendo-o melhor, não ter por ele muito carinho.
VISITA ILUSTRE PARA CONVERSAR COM DNA - ALEXANDRE PADILHAEx-ministro Saúde e hoje deputado federal PT SP, ALEXANDRE PADILHA em bate papo exclusivo com Núcleo Base DNA Petista.
Encerro com o link da matéria do jornal local, final do ano passado, quando contaram o algo mais da Emporium: https://www.debatenews.com.br/.../detalhes/cultura-em-ruina. Se pudesse ia lá ainda hoje e comprava tudo o que conseguisse, só para vê-los com incentivo para não desistir. Livraria é como um oásis nestes tempos, algo mais que grandioso em tempos de emburrecimento coletivo. Daí, por mais que tentem me explicar e com mil justificativas, creio ser incompreensível uma biblioteca pública como a nossa central de Bauru, junto ao Teatro Municipal, permanecer fechado durante toda a pandemia e não ter emprestado sequer um livro nesse período, justamente o que o leitor mais tempo permaneceu em casa e ávido por leitura. Alguma forma teriam que ter encontrado, buscado uma solução da China, mas não ter quebrado esse vínculo do leitor com os livros. Deixaram quebrar e quando voltar, tomara esse algo mais, não tenha se dissipado, se perdido com o longo afastamento. Por fim, lembro de outro abnegado, o Sander, do Sebo Garagem, lá nos altos de Jaú, pertinho do Hospital Amaral Carvalho, hoje a única livraria de rua na cidade, quando também dos tempos quando lá trabalhei - morei também dois anos em Jaú -, tinham algumas e a banca do Valim, tinha banca de livros. Hoje sei, deve ainda ter uma livraria mais chique dentro do shopping, mas nada se iguala a das ruas. Gosto de sentir o cheiro dos livros na beira das calçadas e não em lugares mais refinados. E antes de fechar este texto, me lembro de outra, essa da Barra Bonita, outro lugar que sempre entro quando passo por lá, cidade quase do mesmo tamanho de Santa Cruz e com uma maravilha lá na rua principal, um desses lugares mais que encantados numa cidade pequena.
Em tempo: Não vejo a hora de dar com os costado em Santa Cruz, só para ir conhecer a Emporium, ver seus donos, olhos nos olhos e conversar sobre isso tudo, dessa loucura que deve ser manter algo aberto em tempos quando tudo conspira contra.
SEU CLAUDIO AMANTINI SE FOI...Eu sempre tive muito respeito pelo "comendador" Claúdio Amantini. Cheguei a viajar ao seu lado e fazer muitas entrevistas para um futuro livro, que não chegou a vingar e daí, o conhecendo melhor, sei pessoalmente do seu verdadeiro amor pelo Esporte Clube Noroeste, o clube desta aldeia bauruense e tudo o que fez para vê-lo nas alturas. Fez parte de um seleto grupo de dirigentes esportivos do interior paulista, destes não mais possíveis e nem existentes. Os tempos eram outros, o futebol do interior muito mais valorizado que hoje, mas o dirigente daquela época amava o time da cidade e fazia misérias por ele. Seu Cláudio fez misérias pelo Noroeste, todos sabemos. Tenho muitas fotos dele e das viagens que fizemos juntos, todas inesquecíveis e dessas que, nunca mais sairão de minha memória. Aqui três delas do ano de 2016. Estou muito triste e dele só posso escrever as boas coisas, pois as demais, além de folclóricas, não são diferentes de tantas outras da construção da vida empresarial país afora. Fico com a de seu envolvimento com o Noroeste, algo com o elo indissolúvel já pelo apelido de ambos, a forma como ambos são chamados, "vermelhinhos". Ele pela coloração de sua pele e o time pela cor de sua camisa. Vai deixar muita saudade, pois não se faz mais dirigentes tão apaixonados pelos times de uma cidade, a ponto de misturar tudo, seu patrimônio com o do clube. Misturava e não retirava, não sacava, só colocava. São tantas histórias. Algumas dessas inesquecíveis. Grande figura humana. Ele é ele e pronto, o Noroeste sempre terá sua cara. Ele sabia como poucos dessas coisas de bola, boleiros e hoje por aqui, ninguém dentre todos os que se arvoram apaixonados pelo Noroeste, não chegam nem perto dele.Em tempo: Eu poderia ficar sem escrever dele, mas não posso, pois durante pelo menos dois anos estivemos bem próximos. Viajamos juntos por várias cidades, acompanhamos jogos, fui à sua casa em Ilha Comprida, gravamos muita conversa e após isso tudo, inevitável e impossível, conhecendo-o melhor, não ter por ele muito carinho.
Foi na última sexta-feira, 23/07, quando de sua passagem por Bauru e região, compromissos agendados o dia todo e ao final, antes do retorno para capital, um encontro reservado de última hora com militantes do Núcleo de Base DNA Petista, quando falou aos presentes sobre a conjuntura, sua área, a médica e conversou com todos os presentes, num claro entendimento de que, com pessoas assim construiremos a recuperação que este país precisa.
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