NÃO RETIRO UMA PALAVRA DO QUE ESCREVI ONTEM, O RESIDENCIAL MANACÁS NÃO SERÁ INAUGURADO - UFA! - PELO CAPIROTO, MAS SIM, POR MINISTRO DESTE, CERIMÔNIA TRISTE, ONDE NÃO RENDERÃO HOMENAGENS A QUEM DE DIREITOUfa! O Residencial Manacás, localizado no alto da vila Nova Esperança, segundo edição de hoje do Jornal da Cidade informa, será inaugurado amanhã, sábado, dia 24/7, com a presença do ministro capirotista do Desenvolvimento Regional, deselustríssimo Rogério Marinho. Isso talvez seja prenúncio de que, o ex-capitão possa estar repensando da vinda para Bauru, onde participaria de cavalgada. Tomara não venha mesmo, pois neste momento, diante de tantos repetidos escândalos, seria um algo a mais para enlamear Bauru, colocando-as entre as que aceita as falcatruas todas numa boa. O Residencial Manacás, com 288 apartamentos é o último a ser entregue, resquício de época mais que auspiciosa, quando o projeto Minha Casa Minha Vida existia de fato e construía, entregava casas de baixo custo para a população. Não existe como escamotear que o mesmo é obra, cria dos tempos do ex-presidente Lula e que só foi entregue neste momento, devido a acordos, reajustes e aos esforços do ex-prefeito Clodoaldo Gazzetta, que agiu em tudo que fez, bem diferente do que o faz sua sucessora, a já declarada incomPrefeita Suéllen Rosim. Seria no mínimo, de bom alvitre, relembrar Lula e Gazzetta, mas como capirotistas são dados a fake-news, não creio isso venha a acontecer. Enfim, essa inauguração serve para que o povo bauruense relembre com muita saudade de tempos - que podem voltar a acontecer -, quando casas populares eram construídas para essa população, hoje não mais. Enfim, me citem uma só que Bozo & Cia se empenharam em levantar com essa finalidade. Gente como os asseclas deste, na qual incluo a nossa imPerfeita, só fazem o contrário, como a recente ação propondo vender o último terreno na cidade possível de ser revertido em construção de casas populares. Ela quer vender, passar nos cobres e virar as costas para as necessidades da população mais carente. Nem abrigo para estes se refugiar do frio temos mais na cidade. Estamos diante de hora mais do que propícia para alardear que o novo Programa criado pela equipe descapacitada recriou, o Casa Verde Amarela é um engodo e nada faz.
SEU GALVÃO, FALECIDA DONA INÊS, LIBRAS, TIBIRIÇÁ, TUDO NAS LEMBRANÇAS DA FAMÍLIA COSMO – A GENTE VIVE HOJE DE SAUDADE QUE NÃO ACABA MAISNão tem como fugir de ouvir e tomar conhecimento de boas histórias indo lá pelos lados de Tibiriçá. Eles vivem todos num outro mundo, com todas as agruras daqui, mas confesso, ainda vivenciam outro mundo, apartado do nosso, onde flui uma vida rolando mais amena, tranquila e reverenciando todos os outros iguais entre si, na mesma simplicidade. Um se espelha no outro e assim tocam o barco, a vida adiante. Pois bem, cheguei lá e falavam, dona Irene, a matriarca, as irmãs Dulce e Ivone Cosmo de um senhor dos m ais arretados, morador da vizinha Presidente Alves e cujas lembranças estavam bem vivas ali nas conversas quando cheguei. Ouvi, fui assuntando e quando me dei conta já estava anotando algo e pronto para escrever, publicar e passar adiante algo da vida de tão interessante pessoa.
Seu Antonio Galvão tem hoje 78 anos de idade, por aí, pouco mais ou poucos menos, tanto faz. O importante é o relato, pois perdeu recentemente o amor de sua vida, a esposa Nair Teodoro Galvão por Covid e elas falavam da tristeza que é hoje isso de morrer pessoa tão querida e não poder nem olhar, ver de perto, conversar com os parentes, amigos. Nem abrir o caixão se pode e assim dona Nair se foi e seu Galvão, ferroviário como muitos ali no distrito, ficou agora mais triste, sozinho e precisando, como me disseram, muito de gente que vá até ele para conversar.
A história dele é a de muitos por ali, mas seu Galvão tem um algo mais. Namorou só dois anos, se encantou e casou, permanecendo juntos 58 anos de casado. São de família ali do distrito, onde todos se conhecem muito bem, a família inteira um do outro. Hoje, ele mora em Presidente Alves, mas isso se deu depois de se aposentar, pois até então esteve junto dos Cosmos. Dulve conta que desde 1965 o conhece, pois ele nasceu ali, onde todos cresceram.
Moraram juntos em Val de Palmas, quando ali funcionava a estação, tempo quando não tinham água encanada e tudo era de poço. Começo de tudo, ela diz, seis casas de colônia, Tv de bateria trazida por seu pai, quando no intervalo das novelas eles desligavam tudo para poder recarregar a bateria. Ele foi lembrando isso, pois ao falar da tristeza de não poder fazer uma despedida digna pra esposa, todos ainda estão tristes.
Disse mais dele, que seu Galvão é um ser esotérico, evangélico, sem ser chato, pois os familiares tomam cerveja e riem da vida, reunidos em festas, que hoje ela vê, muitos aboliram por causa de uma carolice que não tem fundamento. Pois bem, ele está desde 1989 em Presidente Alves e desde então se veem bem menos que antes e agora, nem no velório puderam ir. Ela conta ele ter quatro filhos, a Inês, o Benedito, a Nadir e o Juninho, o Antonio Filho, todos amigos da família dela. O que ela queria mesmo me contar é que ele distraia a vida desde que aprendeu a tal linguagem de libras, a fala pelos gestos e daí, virou mestre, onde ia, já queria ensinar os outros a gesticular e assim conversar sem abrir a boa.
Ele, muito sério, fazia todos rirem, pois nunca foi um cara sisudo e chato. “Seu Galvão, como meu pai, é dos nossos, gente aqui da terra, simples como todos, um professor de libras, hoje lá mais sozinho e nós aqui, distantes e sem poder nem ir visita-lo, pois essa pandemia não dá folga, nem trégua”, me diz Dulce.
Por fim, dona Irene vai lá pra dentro da casa e volta com um quadro na mão, uma pintura de um trem chegando ou partindo, soltando fumaça e pede que se for falar mesmo de seu Galvão, que não esqueça de dizer que ele sempre foi também um ótimo pintor. Esse quadro, conta dona Irene, ele pintou da composição quando passava ali pela aldeia de Araribá. “Ele tem muitos outros, eu mesmo tenho mais, mas esse é um dos mais bonitos, pois a gente não pode esquecer nunca que Tibiriçá só existe por causa do trem, sem ele a nossa vilinha não existiria. O trem é tudo pra gente, até hoje, mesmo não parando mais aqui”, relembra dona Irene.
Eu mais ouvi que fale e é sempre assim, toda vez que passo por lá trago na algibeira uma história nova. Hoje foi essa e a conto ainda emocionado, do jeito que a ouvi.
Obs.: Fui lá hoje para tomar a segunda dose da vacina no PS do distrito e, como não podia deixar de ser, passei na casa mais famosa do lugar e de lá recolhi mais essa história, que sei, não ouvi inteira, só um pedacinho.
Triste momento o do conglomerado militar brasileiro. Para defender os indefensáveis fardados, que estão atolados até o pescoço em irregularidades, compra de vacinas superfaturadas e com propinas, preferiram ameaçar a democracia, jogar tudo pro alto e permanecer ao lado do capiroto. Escararam o seu lado mais vil, enquanto poderiam se sair muito bem, apurando e punindo os irregulares, mas do jeito que estão fazendo, colocam todos no mesmo balaio, a instituição Forças Armadas se igualando a todos os desmandos praticados pelo desGoverno do ex-capitão, que por sinal, foi expulso do Exército. Que há membros das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo, não existe a menor dúvida, enfim, rachadinha é coisa que passa de pai para filho e, se houver um coronel para ajudar, melhor. O Bozo, como se sabe, é do tipo que faria de tudo para enriquecer com verba pública. Construiu todo seu patrimônio baseado na rachadinha e agora, são muito mais do que indícios de militares envolvidos em irregularidades com a compra de vacinas. Agora, essa pregação golpista, nessa altura do campeonato só serve para enlamear ainda mais a reputação de todos os fardados. Ouvi ontem na TV, num documentário no Canal Curta!, o ex-ministro Carlos Lessa repetindo uma frase atribuída à Napoleão: "Os militares podem fazer o que quiser com as baionetas, menos sentar em cima". Pois é isso exatamente o que estão a fazer, infelizmente.
ALGUMA DÚVIDA? PENSE NISSO, ASSIM NÃO TEM COMO ERRAR
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