EU QUERIA MUITO FICAR SÓ RELEMBRANDO HISTÓRIAS – TRECHOS DE TRÊS MUITO APETITOSASConversava muito sobre isso, das histórias ainda não contadas desta terra varonil, denominada por alguns como “sem limites” com meu amigo recém falecido, Antonio Pedroso Jr. Ele estava reunindo algumas nos últimos tempos, os “Causos do Chinelo”, muitas delas deixando alguns pela aí com a pulga atrás da orelha. Ilimitado mesmo não é quem criou o termo “sem limites”, mas este povo e algo que sempre ocorreu nas entranhas do poder, nas rebarbas, pelas vicinais e junto às camadas populares. Adoro reviver histórias de quem de fato estava no palco dos acontecimentos, protagonistas desses que mudam o rumo dos acontecimentos, tudo por causa de suas decisões. Na insistência desses, algo mais de bom sempre acaba acontecendo. O que conto abaixo me foi contado assim muito rapidamente, merecendo melhor apuração, mas servem para exemplificar algo ainda pouco divulgado por aqui, ocorrências onde o ser humano acaba dando um jeito de driblar o preconceito, conservadorismo e mesmo a burocracia. Quem souber algo mais delas, aproveite a deixa e conte.
Causo 1 – Poucos sabem que nos anos 70 um filme quase acabou sendo finalizado aqui na cidade de Bauru. Na época estava ocorrendo algo grandioso lá pelos lados do jardim América, um mutirão para construção de casas populares e a ocorrência, ainda inusitada após anos de insana ditadura militar, chamou a atenção. Foi constituída uma equipe para filmagem do ocorrido e até o nome do filme estava definido, “Mutirão do Amor”. Escalado para o filme, o ator Cláudio Cavalcanti já estava pro aqui há mais de um mês, quando um dos diretores locais resolveu investigar quem bancava o projeto. Pesquisou e chegou no nome da empresa Eternit, que na época estava às voltas com problemas por causa de suas telhas de amianto e com o filme queria ir melhorando sua imagem. Houve uma conversa entre o pessoal escalado para trabalhar no filme, quase todos oriundo aqui mesmo em Bauru e sem cachê. Todos voluntários e ao tomar conhecimento de quem estava por detrás do projeto o abandonaram e o filme não vingou. Não pode mais ser concluído e nada se sabe das imagens que já haviam sido gravadas. Se alguém souber onde se situa de fato o tal mutirão e qual denominação tem hoje, algo para desvendar a história num todo.
Causo 2 – Uma peça de teatro ocorreria em Bauru e o palco seria o salão principal do BTC – Bauru Tênis Clube, que na época, anos 70 foi palco de muitos eventos dessa natureza, pois na inexistência de um teatro, o improviso por ali era algo normal. O grupo paulistano chegou e atuaria com apoio do pessoal da Cultura Municipal, porém sem cachê, tudo pela bilheteria. Naquele final de tarde caiu uma chuva de grande proporção na cidade e quando a bilheteria foi aberta, ninguém apareceu. Por lá só o pessoal da peça e os funcionários públicos locais dando a retaguarda. Dois deles, incomodados pelo prejuízo do grupo teatral foram bater nas portas do então prefeito, Tuga Angerami, ele os recebendo já de pijama e lhe explicaram a situação. O prefeito liga para a secretária de Educação e vê se ela pode trazer alunos para duas apresentações no dia seguinte, uma de tarde e outra à noite. Tudo combinado, os dois voltam e contam o que conseguiram para os até então desanimados atores. Tudo deu certo e o valor pago foi maior do que esperavam receber através da bilheteria. Para surpresa dos dois, antes deles se despedirem da cidade, solicitaram que queriam muito agradecer ao prefeito e assim foi feito, num encontro inesquecível em seu gabinete. Não me foi contado nem o nome do grupo, nem da peça que foi apresentada e quem souber que nos conte algo mais.
Causo 3 – Nos anos 80, o pessoal atuando nas hostes do Sindicato dos Bancários era bem ativo e quase todos oriundos de quadros da esquerda bauruense. Vivíamos uma efervescência não mais existente hoje, de forma generalizada e mesmo nos quadros de direção do banco, creio nos tempos do governo Montoro, muitos dos que atuavam tinham olhos voltados para o atendimento de algo social. O pessoal do sindicato recebe a visita de um destes diretores e este para tentar estabelecer um bom relacionamento entre as partes pede para eles pedirem algo que necessitem, pois verá das possibilidades de atendimento. Nas época ainda não existia o termo LER – Lesão por Esforço Repetitivo, mas muitos bancários já padeciam deste problema. Os sindicalistas decidiram pedir algo no sentido de melhor detectar tamanha incidência dessa anomalia junto aos bancários. O diretor se assustou, pois esperava tudo, menos algo neste sentido. Saiu de Bauru e em pouco tempo algo foi feito, tendo ocorrido aqui na cidade um dos primeiros estudos científicos, não só de detecção, como de amparo ao trabalhador. São as tais histórias que, mesmo ouvindo só algo assim por cima, denotam algo mais profundo, consistente e a merecer melhor aprofundamento. Peço a mesma coisa que fiz com as outras. Quem souber algo mais do desdobramento dessa que nos conte, pois ir construindo com melhor definição dos seus protagonistas é algo mais que salutar, neste recontar a história através de momentos auspiciosos. Tenho muitas dessas acumuladas aqui na memória e todas inconclusas, trechos, pequenos pedaços. Uma delícia ir revivendo isso tudo.
OBS.: As imagens são meramente ilustrativas.
ALÔ TORCIDA NOROESTINA!!! VAMOS AJUDAR O NORUSCA A SE REERGUER
O NORUSCA PRATICAMENTE FOI LARGADO PELA ATUAL ADMINISTRAÇÃO
O CLUBE NÃO ESTA PODENDO MANDAR OS SEUS JOGOS NO ALFREDÃO POR NÃO TER CONSEGUIDO A APROVAÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS...ALIÁS ISTO JÁ VEM ROLANDO DESDE DO ANO PASSADO….PURA OMISSÃO DOS SEUS DIRIGENTES.
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SE ESTA OBRA NÃO FOR PROVIDENCIADA URGENTEMENTE, O NORUSCA NÃO PODERA MANDAR OS SEUS JOGOS NA A3 DO PRÓXIMO ANO TAMBÉM.
PRA QUE ISTO POSSA SER REALIZADO SOMENTE COM A AJUDA DA TORCIDA
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Depositem e envia pelo watts do Pavanello, o comprovante de depósito, com nr do celular anotado, vamos ver se pinta , no final algum sorteio.
Grato galera agora e com nós", REYNALDO GRILLO, de New Jersey EUA, sempre na defesa do time de seu coração.
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