COTIDIANO – OLHOS BEM ABERTOS*
*Considerações de diletos amigos e conhecidos, dentro do que também penso de tantas coisas.
- “A razão para certos veículos de imprensa se calarem diante das contas de Paulo Guedes nos paraísos fiscais é que muitos donos da mídia também adotam essa prática”, jornalista Rodrigo Ferrari, hoje direto de Catanduva SP.
- “Marx fala da putrefação do Estado e hoje a vi a olhos nus. Chuva, pedi uma pizza e um idoso de uns 75 anos foi me entregar de bicicleta. A despeito das narrativas, esse é o estado bruto do capitalismo”, estudante de Medicina Adham Marin, do interior da Argentina.
- “Paulo Guedes é um canalha por tudo que representa, e, além disso, tem offshore em paraíso fiscal, em claro conflito de interesse, e, assim, responderá por crime e deve ser derrubado imediatamente! Ele ferra o povo, chama servidores de parasitas, mas é a expressão máxima de que o capitalismo mata, advogado das causas populares, região de Campinas, Alexandre Mandl.
- “Eu gosto muito de estudar sobre política. Tenho um lado na História, o lado do oprimido, do miserável, do faminto. E por tudo que venho estudando e observando ao longo da história, é que nada se resolverá para nós, os pobres, com esse sistema de governo que está no poder. Guedes arrasou com a economia enquanto a sua fortuna está triplicando em paraíso fiscal. Não só o Guedes, mas todos desse sistema atual, de ponta a ponta. Nas esferas do poder, com a Suprema Corte junto, a maioria tem sua fortuna guardada no exterior. E o que eu concluo nesse momento é que não há interesse em NENHUM líder de partidos políticos e nem no STF, em afastar esse governo por meios legais, porque provas há aos montes. A verdade é que todos, de esquerda e de direita, de ponta a ponta, todos os que lideram, estão muito confortáveis financeiramente, então, não interessa se desgastar agora. Eles preferem esperar as próximas eleições daqui um ano. Os líderes políticos desse país não se preocupam com a miséria humana. Nem uma fila de ossos os fazem se mexer do sofá”, militante social Ofélia Bravin.
- “Tenha autoconfiança. Não seja igual o Paulo Guedes que
investe seu capital no exterior para protegê-lo da instabilidade econômica promovida
por ele mesmo”, funcionário público municipal Museu Ferroviário Lucas Faccin
Basso.
- “Putz! Um secretário de Educação que provoca umas das
maiores e absurdas aglomerações com a convocação de quatro mil gestores
escolares em Serra Negra durante 3 dias com tudo pago com dinheiro do povo para
discutirem uma "nova escola" evento este que não passou de um
"palanque político". E aí pergunto: o que o Ministério Público o o
Tribunal de Contas acharam disto?”, Cássio Cardozo de Mello, o Cururu de
Pirajuí, professor e gente da Cultura.
- “Protesto deste último Sábado. A Luta avança. Desta vez tentamos sair um pouco do convencional, sair um pouco do centro e esperar que as comunidades se junte a nós, e fomos até elas construir a luta. E qual comunidade melhor do que a Vila Cristiana (Antigo Primavera), uma comunidade que luta a anos nesta cidade, onde famílias já tiveram suas casas derrubadas duas vezes pelo poder público, e nunca perderam a garra de se levantar e se organizar. Sabíamos que o protesto seria menor dessa vez, as pessoas dizem que querem lutar, mas muitos só querem aliviar a consciência de que está fazendo alguma coisa neste cenário, e desta vez foi quem queria transformar mesmo. Além de construir o protesto na comunidade e junto a Assossiacao de moradores dela, nós fechamos a rodovia, e assim que fechamos a rodovia, são Pedro mandou seu apoio fechando o tempo também. Sem ter para onde fugir ou correr, não tivemos outra escolha a não ser segurar a rodovia embaixo de chuva, e dançar, cantar alto e pular para não passar muito frio. O que acabou transformando a energia do protesto, em uma das atividades mais interessante e animadas deste ano, de peito aberto, embaixo de chuva, segurando a rodovia, junto a comunidade a energia da galera contagiou todos. Assim que deixamos a rodovia a chuva parou.... Grande Ato, e que fique esse debate para nós, invez de construir protesto incansáveis na cidade e rezar para as pessoas aparecer, vamos até eles, se unir aos trabalhadores e comunidade construir junto a eles. Só existe um caminho, e o caminho é construir junto ao povo. Para construir um mundo novo, precisamos tomar atitudes diferentes, para recuperar as forças das ruas, precisamos avaliar nossas falhas e se aprimorar. A Juventude, movimentos sociais e sindicais sai mais forte dessas lutas, e as táticas se aprimoraram”, jovem militante anarquista Matheus Versati.
- “A função desses atos não é reunir militantes, mas reunir
o máximo possível de pessoas para criar um fato político. Por esse motivo são
realizados, via de regra, em locais centrais e de fácil acesso. Esse ato, sim
pode ter sido 'enérgico', mas reuniu, a contrário do que era seu objetivo, tão
somente a militância, não mobilizando aqueles que compareceram em outros atos
(mesmo que só para aliviar consciências) e impossibilitou que trabalhadores e
populares de outros bairros pudessem comparecer, seja porque o local é
desconhecido, seja porque a locomoção até ele utilizando o transporte coletivo
é precária e, para a maioria, mais cara que até o centro. E não foi, também,
capaz de mobilizar a comunidade, ou pelo menos um setor representativo dela. O
ato, ao contrário dos outros, foi um ato de militantes. Quem segurou a rodovia
foram militantes. De resto, concordo que "precisamos tomar atitudes
diferentes, para recuperar as forças das ruas, precisamos avaliar nossas falhas
e se aprimorar". Acrescento: sempre, até quando achamos que acertamos”,
Almir Ribeiro, professor e militante do PSTU.
- “Sinceramente, achei um baita erro. Primeiro que a participação dos moradores do assentamento Cristiana e dos arredores, foi baixa, pois o povo que já é exposto e sofre todo tipo de preconceito, não é bobo e se defende de possível represália depois. E elas virão. Segundo, por que dificultou ou mesmo impediu a participação de grande parte da população que não tem carro. Aliás fechar aquele trecho da rodovia, fez com que outros não chegassem. Na minha opinião, foi um erro estratégico a realização ali. Os moradores não participaram e os militantes que costumam participar no centro, também não”, Tatiana Calmon, petista, militante social e líderança do De Grão em Grão.
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