RELATOS DE UM FINAL DE SEMANA, FEITOS NUM SÓ FOLEGO
Tinha certeza que encontraria tempo para arrumar o mafuá nesse último final de semana. Ledo engano. Mal parei nesse desajeitado local de trabalho. No sábado cedo, Jocelino, o gaúcho de Itaqui passa por aqui e ainda tento convencê-lo a sair das ruas. Sílvio, da Prefeitura de sua cidade virá aqui na próxima quinta ou sexta para buscá-lo e nem sei se até lá ele terá mudado de idéia. Quem mora nas ruas, dificilmente quer sair dela. São dois imãs, com força simultânea, um querendo que ele saia e outro querendo que fique. Vou fazer minhas artes de chancela no Proença Design e na TV, um documentário me chama a atenção, “O Evangelho Segundo Teotônio” (Canal Brasil), sobre a vida do falecido senador. Sento e só saio de lá após assistir tudo. Por volta das 12h, estive na festa de abertura do Comitê do deputado federal João Hermann. Pessoa vivida, com um dos discursos mais convincentes que conheço, se você não for esperto ele te ganha no gogó. Ouvi dele: “Me aconselharam a não abrir esse comitê para o povo, pois geraria filas de pedidos. Contrario todos, abro, pois se invado a casa de todos, via TV, por que não recebê-los aqui sem qualquer restrição?”. Lindo isso, não? Fico de dedos cruzados e vou acompanhar o trabalho do PDT mais de perto. Tenho amigos por lá, um deles, o assessor Baiano, ganhou um forte abraço meu, por ter desferido um soco num boquirroto, espécie de bobo da corte da cidade (conto a história aqui qualquer dia desses). Queria muito rever Lippi, hoje ministro do Trabalho, pessoa que conheci no Rio, nas andanças que fazia pela Brizolândia (lá na Cinelândia) e na sede do partido, ali perto da Praça Tiradentes. Ele não veio. Nilton, de uma rádio comunitária da cidade me instiga a preparar uma pauta meticulosa para a primeira reunião do FNDC (Fórum Nacional Democratização das Comunicações) do ano, na próxima quinta, 26/03. Entro de cabeça. De lá, vou com Ademir Elias, primeiro almoçar, depois assistir o jogo do Noroeste. Sofremos o escambau no empate em 0x0 com o Bragantino, que não nos tirou da zona do rebaixamento. Nem o vaticínio do Edson Cavalhieri vingou: “Vamos ganhar nem que for honestamente”. Não deu, mas continuamos acreditando. Convite recusado para um karaokê, acabo indo ao cinema com uma dileta amiga, assistir às 22h, um dos melhores filmes do ano, “O Leitor”, uma produção alemã. Fui dormir e ao acordar no domingo, Lázaro Carneiro está no meu portão, vindo da feira. Reclama da falta de cultura da Cultura local. Rimos e lhe digo: “Isso é pura Lei de Muphy. Se estava ruim, pior poderia ficar. E ficou”. Bolamos uns projetos em conjunto. Vou para a feira fazer um cadastro de prováveis expositores de antiguidades, para uma futura feira, idéia do JC. Carioca, o vendedor de LPs me paga uma cerveja. Almoço em casa e vou assistir um filme nacional na casa de uma amiga, o “Mulheres Sexo Verdades Mentiras”, com a Julia Lemmertz. Essas mulheres são mesmo maravilhosas e quando falam de sexo são impagáveis. Duas vezes de barriga cheia, sento para escrevinhar um Projeto Ferroviário para uma cidade vizinha. Contorno o sono com o radinho ligado no jogo do Corinthians (1x0 no Santos). Perdi a Banda Dona Zaíra, lá no SESC por absoluta falta de tempo. Janto e preparo o Edital de reformatação da AAMB (Associação Amigos de Museus de Bauru), cuja assembléia deve acontecer no próximo sábado, 28/03. Adio uma ida ao cinema com os pais (Menino da Porteira) para final da tarde e com o filho, para noite de domingo (vamos escolher juntos o filme na segunda). Rola na vitrolinha, ao fun do, um som da gaúcha Mônica Tomasi (http://www.monicatomasi.com.br/), antes de deitar leio a última Brasileiros (que revista de reportagens linda) e a Carta Capital. Um livro me aguarda em cima do colchão, “A Serpente Encantadora”, com as crônicas do Telmo Martino, o qual combinei comigo mesmo: lerei pelo menos 40 páginas por dia. Tento cumprir, contornando o sono, aos trancos e barrancos. E foi-se...
Tinha certeza que encontraria tempo para arrumar o mafuá nesse último final de semana. Ledo engano. Mal parei nesse desajeitado local de trabalho. No sábado cedo, Jocelino, o gaúcho de Itaqui passa por aqui e ainda tento convencê-lo a sair das ruas. Sílvio, da Prefeitura de sua cidade virá aqui na próxima quinta ou sexta para buscá-lo e nem sei se até lá ele terá mudado de idéia. Quem mora nas ruas, dificilmente quer sair dela. São dois imãs, com força simultânea, um querendo que ele saia e outro querendo que fique. Vou fazer minhas artes de chancela no Proença Design e na TV, um documentário me chama a atenção, “O Evangelho Segundo Teotônio” (Canal Brasil), sobre a vida do falecido senador. Sento e só saio de lá após assistir tudo. Por volta das 12h, estive na festa de abertura do Comitê do deputado federal João Hermann. Pessoa vivida, com um dos discursos mais convincentes que conheço, se você não for esperto ele te ganha no gogó. Ouvi dele: “Me aconselharam a não abrir esse comitê para o povo, pois geraria filas de pedidos. Contrario todos, abro, pois se invado a casa de todos, via TV, por que não recebê-los aqui sem qualquer restrição?”. Lindo isso, não? Fico de dedos cruzados e vou acompanhar o trabalho do PDT mais de perto. Tenho amigos por lá, um deles, o assessor Baiano, ganhou um forte abraço meu, por ter desferido um soco num boquirroto, espécie de bobo da corte da cidade (conto a história aqui qualquer dia desses). Queria muito rever Lippi, hoje ministro do Trabalho, pessoa que conheci no Rio, nas andanças que fazia pela Brizolândia (lá na Cinelândia) e na sede do partido, ali perto da Praça Tiradentes. Ele não veio. Nilton, de uma rádio comunitária da cidade me instiga a preparar uma pauta meticulosa para a primeira reunião do FNDC (Fórum Nacional Democratização das Comunicações) do ano, na próxima quinta, 26/03. Entro de cabeça. De lá, vou com Ademir Elias, primeiro almoçar, depois assistir o jogo do Noroeste. Sofremos o escambau no empate em 0x0 com o Bragantino, que não nos tirou da zona do rebaixamento. Nem o vaticínio do Edson Cavalhieri vingou: “Vamos ganhar nem que for honestamente”. Não deu, mas continuamos acreditando. Convite recusado para um karaokê, acabo indo ao cinema com uma dileta amiga, assistir às 22h, um dos melhores filmes do ano, “O Leitor”, uma produção alemã. Fui dormir e ao acordar no domingo, Lázaro Carneiro está no meu portão, vindo da feira. Reclama da falta de cultura da Cultura local. Rimos e lhe digo: “Isso é pura Lei de Muphy. Se estava ruim, pior poderia ficar. E ficou”. Bolamos uns projetos em conjunto. Vou para a feira fazer um cadastro de prováveis expositores de antiguidades, para uma futura feira, idéia do JC. Carioca, o vendedor de LPs me paga uma cerveja. Almoço em casa e vou assistir um filme nacional na casa de uma amiga, o “Mulheres Sexo Verdades Mentiras”, com a Julia Lemmertz. Essas mulheres são mesmo maravilhosas e quando falam de sexo são impagáveis. Duas vezes de barriga cheia, sento para escrevinhar um Projeto Ferroviário para uma cidade vizinha. Contorno o sono com o radinho ligado no jogo do Corinthians (1x0 no Santos). Perdi a Banda Dona Zaíra, lá no SESC por absoluta falta de tempo. Janto e preparo o Edital de reformatação da AAMB (Associação Amigos de Museus de Bauru), cuja assembléia deve acontecer no próximo sábado, 28/03. Adio uma ida ao cinema com os pais (Menino da Porteira) para final da tarde e com o filho, para noite de domingo (vamos escolher juntos o filme na segunda). Rola na vitrolinha, ao fun do, um som da gaúcha Mônica Tomasi (http://www.monicatomasi.com.br/), antes de deitar leio a última Brasileiros (que revista de reportagens linda) e a Carta Capital. Um livro me aguarda em cima do colchão, “A Serpente Encantadora”, com as crônicas do Telmo Martino, o qual combinei comigo mesmo: lerei pelo menos 40 páginas por dia. Tento cumprir, contornando o sono, aos trancos e barrancos. E foi-se...
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