UMA HISTÓRIA E AS POSSIBILIDADES DE UM JORNAL - texto sai publicado edição de 19.09.2009
Dois amigos que se conheceram há mais de 40 anos nos bancos de uma faculdade em Campinas, São Paulo e depois separados, um em Bauru e o outro em Pirajuí. Nesse período notícias esparsas. Um deles, o advogado aposentado da Cia Paulista, Joaquim Antonio de Lemos Pinto de Moura, ciente de que escrevo n’O ALFINETE (http://www.oalfinete.com/), de Pirajuí, me pede um favor, se conseguiria informações sobre um amigo, Walter Neger de Pádua e Castro, pois foi clicar no Google e descobriu que esse virou nome de rua na cidade.
“Recentemente, soube que, pelo “Google” se poderia ter noticias de pessoas, e aí vieram as recordações variadas de amigos e conhecidos separados pela vida: e, desse modo ao digitar o nome do Walter, espantei-me com a informação de que havia em Pirajuí uma rua com seu nome, indicando seu provável falecimento o que me fez pedir ao Henrique, por intermédio de meu filho Daniel, que se informasse sobre o assunto. Eu e o Walter fomos contemporâneos na Faculdade de Direito da PUC de Campinas, onde ele se formou em 1959 e eu em 1961. Levávamos, naquela época, longos papos pelas madrugadas no antigo Largo do Pará sobre nossos projetos futuros, planos profissionais, etc”, foi seu pedido.
Vendo que o jornal passaria a escrever sobre as ruas da cidade, publico um texto na semana passada, onde falo da importância de fazer um pequeno histórico sobre as pessoas que estão nas placas nas ruas e no fim peço informações sobre o pedido do amigo de Bauru e cito o nome do sr Walter. O texto sai no jornal e tudo foi muito rápido depois disso. Os familiares do Walter procuraram o jornal e nos dias seguintes, seu filho Fernando Neger conseguiu contato comigo e depois com o amigo do seu pai, o Joaquim.
A história é simples e mostra uma das tantas utilidades de um jornal, como ele pode possibilitar a aproximação das pessoas. Num texto você lança, como se estivesse numa ilha deserta uma garrafa ao mar e logo mais ela alcança seu destino. O retorno, nesse caso, foi rápido e prazeroso. Por um lado me sinto gratificado e sei que ambos o estão também, por outro, sinto que O ALFINETE continua atingindo seu público alvo a contento, pois logo na segunda, lá estavam os familiares do Walter em busca de detalhes do que queriam com o saudoso pai. Histórias assim, singelas e cheias de calor humano, fazem todos os envolvidos sentirem um gosto especial pela vida. Cá do meu canto, transmito um fraterno abraço a todos e reafirmo, missão cumprida.
HPA, 49 anos, cada vez mais ciente de que, num jornal, assim como no futebol, também se joga com onze: ninguém ganha o jogo sozinho.
Dois amigos que se conheceram há mais de 40 anos nos bancos de uma faculdade em Campinas, São Paulo e depois separados, um em Bauru e o outro em Pirajuí. Nesse período notícias esparsas. Um deles, o advogado aposentado da Cia Paulista, Joaquim Antonio de Lemos Pinto de Moura, ciente de que escrevo n’O ALFINETE (http://www.oalfinete.com/), de Pirajuí, me pede um favor, se conseguiria informações sobre um amigo, Walter Neger de Pádua e Castro, pois foi clicar no Google e descobriu que esse virou nome de rua na cidade.
“Recentemente, soube que, pelo “Google” se poderia ter noticias de pessoas, e aí vieram as recordações variadas de amigos e conhecidos separados pela vida: e, desse modo ao digitar o nome do Walter, espantei-me com a informação de que havia em Pirajuí uma rua com seu nome, indicando seu provável falecimento o que me fez pedir ao Henrique, por intermédio de meu filho Daniel, que se informasse sobre o assunto. Eu e o Walter fomos contemporâneos na Faculdade de Direito da PUC de Campinas, onde ele se formou em 1959 e eu em 1961. Levávamos, naquela época, longos papos pelas madrugadas no antigo Largo do Pará sobre nossos projetos futuros, planos profissionais, etc”, foi seu pedido.
Vendo que o jornal passaria a escrever sobre as ruas da cidade, publico um texto na semana passada, onde falo da importância de fazer um pequeno histórico sobre as pessoas que estão nas placas nas ruas e no fim peço informações sobre o pedido do amigo de Bauru e cito o nome do sr Walter. O texto sai no jornal e tudo foi muito rápido depois disso. Os familiares do Walter procuraram o jornal e nos dias seguintes, seu filho Fernando Neger conseguiu contato comigo e depois com o amigo do seu pai, o Joaquim.
A história é simples e mostra uma das tantas utilidades de um jornal, como ele pode possibilitar a aproximação das pessoas. Num texto você lança, como se estivesse numa ilha deserta uma garrafa ao mar e logo mais ela alcança seu destino. O retorno, nesse caso, foi rápido e prazeroso. Por um lado me sinto gratificado e sei que ambos o estão também, por outro, sinto que O ALFINETE continua atingindo seu público alvo a contento, pois logo na segunda, lá estavam os familiares do Walter em busca de detalhes do que queriam com o saudoso pai. Histórias assim, singelas e cheias de calor humano, fazem todos os envolvidos sentirem um gosto especial pela vida. Cá do meu canto, transmito um fraterno abraço a todos e reafirmo, missão cumprida.
HPA, 49 anos, cada vez mais ciente de que, num jornal, assim como no futebol, também se joga com onze: ninguém ganha o jogo sozinho.
2 comentários:
Henrique
Você sabe que te leio aqui com certa regularidade. Essa história possui sua semelhança com aquela do gaúcho mendigo encontrado nas ruas. Cadê ele? Você tem alguma novidade a respeito. Conte para nós.
Paulo Lima
Puxa, Paulo, essa história do gaúcho foi algo que me emocionou muito. Fiquei muito amigo do Jacelino e do Silvio Mendes, o assessor da Prefeitura de Itaqui que veio aqui para buscá-lo. Veja como são as coincidências dessa vida, ainda nessa semana o Silvio me passou um email de lá. Leia:
"Henrique, estou aguardando o Jucelino para ligarmos pra ti. Mas tá tudo bem com ele. Está trabalhando e feliz. Me procurou para falarmos contigo mas estava sem teu nº,logo que ele apareça ligamos juntos".
Fui até convidado para ir para Itaqui e vou, em breve, basta surgir a oportunidade certa. Tanto o Jocelino como o Silvio se tornaram amigos lá no Sul. E só de passar pelos lugares aqui perto de casa, onde os mendigos ficam e saber que o Jocelino conseguiu dar a volta por cima, sinto algo gratificante por dentro.
Nessa história contada aqui, um senhor de idade queria saber do amigo e fui um aproximador para que tivesse notícias reais. Isso tudo faz um bem danado para a gente.
Um grande abraço para ti caro Paulo.
Henrique, direto do mafuá
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