quarta-feira, 25 de maio de 2011

COMENTÁRIO QUALQUER (83)

AINDA A REVIRADA, ODEIO RODEIO, DUPLA SATÂNICA E DISCUTIR “CULTURA”
1.) A Revirada Cultural de Bauru, ocorrida no último final de semana por aqui, 21 e 22/05 foi mesmo um sucesso. A grande sacada foi abarcar as manifestações culturais de Bauru e região, demonstrando para o Governo estadual, o que cerceou a Virada Cultural na cidade, que numa produção caipira, modesta, os objetivos podem ser alcançados e com maior receptividade pelo público. Critico quando acho necessário e não me furto de aplaudir nos momentos onde o acerto é evidente. Apertei pessoalmente a mão do prefeito Rodrigo e do secretário de Cultura, o Elson Reis pelo acerto. Não pude ver as atrações de domingo, viajei, mas sábado fui em dois momentos. O primeiro já relatado aqui e agora para relembrar, já com saudade, da passagem de Chico Cesar pelo palco principal. O show foi bom, mas no momento do “bis” ele se superou. Foram cinco músicas e na última, o êxtase quase coletivo. Uma música com o título ”ODEIO RODEIO”. Ele a prolongou à exaustão e o público cantou o refrão de forma entusiasmada, o que me fez perceber que nem tudo está definitivamente perdido no gosto das massas. Isso me fez ir até o camarim, comprei CD e fiz o rapapé de congratulação por ter produzido algo que caiu como uma luva no que comungo. Muitos fizeram o mesmo e registrei um pouco disso nas fotos e no vídeo com sua apresentação. Agora, acredito que reviradas outras poderiam ocorrer pela cidade afora, fazendo não o público vir até o Vitória Régia, mas o contrário, as manifestações culturais irem até onde o povo está, ou seja, na periferia. OBS.: a moça sorridente da foto é a Zilda Ribeiro, servidora municipal da Cultura.

2.) Não posso deixar de continuar escrevendo sobre a dupla infernal (um se diz enviado dos céus) a dominar os destinos da Câmara Municipal de Bauru, Sakai Pinto e Marcelo Borges. Defenestram a possibilidade de mudança da edilidade para a Estação NOB e atravancam a reforma do Ginásio Panela de Pressão. Eu sou um voraz crítico da utilização da Panela reformada só para o basquete, mas o que escrevo aqui é sobre outra coisa. Assim como Pedro Tobias havia anunciado que Rodrigo teria vida dura por ter apoiado Dilma e não Serra na eleição, tendo a retirada da Virada como uma das retaliações, vejo em todas as ações da Câmara daqui para frente algo nesse sentido. Em tudo, mas em tudo mesmo irão atravancar a governabilidade da gestão atual e farão de tudo, mas tudo mesmo para dificultar e emperrar o andamento dos projetos encaminhados à Câmara. Percebam isso, maquiavelismo puro e da pior espécie. Não sei quem seria marionete do de quem, mas irmanados na maldade, como se aproxima a próxima eleição municipal, a dupla não pensa nem um pouco em benefícios para a cidade, mas criar problemas para a administração. Isso lhes facilitaria o caminhar até o cargo almejado. Esse dois em cargos administrativos será a derrocada final e a instauração do autoritarismo e da insanidade total e absoluta como forma de governo. Concordo e aceito a crítica de que o sistema num todo é que é ruim, mas existem uns piores que os outros. Desses dois não espero nada de bom para Bauru, personificam em suas ações o que de pior existe num sistema cruel e excludente, promovem ações na penumbra e tentam se passar como mocinhos. Não lhes darei trégua, mesmo ciente de que isso pouco os importunará. Pedrinha no sapato, só isso.

3.) Por fim, algo mais sobre Cultura. Um dia inteiro para a discussão desse tema lá na Oficina Cultural (convite publicado aqui ao lado), organizado pelo amigo José Vinagre. Será amanhã e dentro do tema, aproveito para sugerir algo novo. Digam-me quais as opções de promoção cultural sem que se envolvam verbas públicas? Tô vendo cada vez mais pessoas querendo participar do bolo cultural só para abiscoitar suas fatias. E fora disso, existirá saída? Quais? Tudo bem que as verbas estão aí e se não usadas por esses grupos locais, outros a farão e sempre os mesmos, inclusive quem delas não necessita, mas percebo um afunilamento de ações, um convergir total e absoluto para elas. Como fugir disso e o artista não se tornar seu eterno refém?

11 comentários:

Anônimo disse...

Henrique não tem pior, bosta é bosta, podem ter umas mais moles que outras, mas é tudo bosta. As negociatas e corrupção estão de todos os lados, situação e oposição, que são os lados da mesma moeda, a cada governo é o continuismo do sistema corrupto, se questões sociais estão atravancadas todos são responsaveis por nesta canalhice toda que se colocaram, não há quem o que se defender dentro disso tudo, de cima para baixo, das autarquias, secretarias tudo aqui é balcão de comercio safado, o problema é quem ninguem discute efeito de causa ou pq estão todos entrando no mesmo barco ou por burrice mesmo para reflexões.

Marcos Paulo
Comunismo em Ação

Anônimo disse...

Henrique - Isso abaixo está no site do Bom Dia de hoje, leia e me diga se não estão falando a mesma lingua. Aurora

Bastidores
Bruno Mestrinelli
bruno.mestrinelli@bomdiabauru.com.br Apertadinho
Não precisou ninguém de fora falar. Na própria Câmara, a decisão de não ocupar mais uma parte do antigo prédio da estação ferroviária é tratada como estranha. Para o vereador Fabiano Mariano (PDT), por exemplo, a conversa de que o prédio atual está “apertadinho” é forma de “cavar” um jeito de gastar dinheiro público num novo imóvel ou num anexo.


Como assim?
Ficou mesmo difícil de entender. O presidente da Câmara, Pastor Sakai, anunciou a desistência sem comunicar todos os vereadores, o que causou insatisfação. Usou vários argumentos para não ir para a estação, entre eles a demora na reforma, o que é responsabilidade da prefeitura. Ao mesmo tempo, disse que as dependências do prédio atual estão “apertadinhas”.


Puxadinho
Se está “apertadinho”, por que não esperar a reforma da estação, onde o espaço é amplo? A Câmara desistiu da mudança para construir um novo imóvel, apesar de já ter gasto na compra do prédio ferroviário? Ou vai mesmo investir no puxadinho?


Eu, não
Não é querer pegar no pé, mas... É constrangedor acompanhar a reação dos vereadores ao jeito de Sakai conduzir a Câmara. Ontem, por exemplo, Roque Ferreira (PT) foi à tribuna e desautorizou o presidente a falar em seu nome. O petista é a favor da mudança para a estação e garante que há condições de sobra para isso.


Confusão
O vereador Paulo Eduardo de Souza (PSB) também não entendeu como a Câmara pode ter mudado de opinião desse jeito. “E não é notícia para a gente saber pelo jornal”, reclamou. Renato Purini (PMDB) também protestou: “Tudo aqui, nas últimas semanas, acontece e desacontece”.


Contra
“E sou contra a construção de um novo prédio, contra a construção de um anexo. Se não for para a estação, é melhor não mudar”, reforçou Purini.


Poderoso
Segundo os próprios vereadores, a possibilidade de abandonar o projeto de mudança foi discutido internamente, na sala da presidência. Ou seja, longe dos olhos e ouvidos da população, esta sim a última a saber. Na conversa, teria havido empate sobre o assunto. Marcelo Borges (PSDB) levanta uma possibilidade: Sakai usou o super-voto e resolveu por conta própria.


Parceiro
Mas o mesmo Marcelo Borges parabenizou a mesa diretora da Câmara pela decisão de voltar atrás e cancelar a transferência do prédio. Alegou que, sem a previsão de inchaço do Legislativo, dá para ficar onde está mesmo. E disse que a administração municipal precisa de mais espaço no prédio ferroviário, para as secretarias municipais de Educação e Saúde.


Obra
E Sakai tentou explicar sua decisão, mas continuou difícil entender. “Não podemos esperar mais”, disse sobre a reforma que até agora não saiu. Depois, citou as tais salas “apertadinhas” e concluiu: “Por que não ter um anexo aqui?”

Anônimo disse...

Tá cheio de favela por aí, pessoas vivendo como baratas e não vejo nessa hora esse impeto destes senhores para brigar por construções dignas e uma estrutura social humana tb digna, talvez seja pela falta desta dignidade que nenhum ali dentro tem, eu fico vendo esses debates de picuinhas politicas e penso se estou louco, penso em queimar todos meus livros, queimar a historia de grandes tempos, parece que não existiram, parece que vivi o tempo todo num coma profundo e ao despertar ver que hj na realidade não somos capazaes de avançar em nenhuma discussão, nada. Não dá nem pra ver critica mais, pois ela simplesmente não existe, só a velhacaria dos burros papos dos cafés politicos.

Marcos Paulo
Comunismo em Ação

Mafuá do HPA disse...

Aurora e demais: Já que foi postado aqui o Bastidores do Bom Dia, publico, o Entrelinhas do JC:

24/05/2011
Entrelinha

Da Redação
• “Super voto”

Em meio às acirradas discussões sobre a desistência do Legislativo em ocupar o prédio da Estação Ferroviária, Marcelo Borges (PSDB) brincou dizendo que o presidente Roberval Sakai (PP) usou seu "super voto" para tomar a decisão que incomodou a base governista. Isso porque, em reunião informal, a questão ficou empatada com 8 vereadores favoráveis e 8 contra. Com o número par de parlamentares, o presidente da Câmara desempata e acaba votando duas vezes. Renato Purini (PMDB), bravo, não achou graça da piada.



• Mais uma crise

Talvez em menores proporções, mas a decisão da Mesa Diretora de não transferir a Câmara Municipal de Bauru para a antiga estação gerou mais um desgaste no Poder Legislativo sob o comando de Sakai. O presidente demorou para decidir se haveria ou não a mudança, mas os vereadores – especialmente os da situação – não gostaram de receber a notícia pela imprensa. No sábado, o JC noticiou o que ele havia decidido.



• Olhar eleitoral

Essa questão pode representar mais uma derrota do governo Rodrigo Agostinho (PMDB) diante da Câmara Municipal. Caso o Centro de Bauru seja mesmo revitalizado com a mudança do Legislativo e outros órgãos do poder público para a estação, a medida poderia se converter em ganhos eleitorais. Talvez por isso a oposição esteja satisfeita com a decisão de Roberval Sakai, que agora parece, de fato, fazer parte do grupo.



• Voto isolado

Purini foi o único a votar favorável ao veto de Rodrigo Agostinho a um projeto de sua própria autoria sobre a criação de corredores comerciais e de serviços, mas que foi alterado com o acréscimo de algumas ruas pelos vereadores. Alegando vício de iniciativa, Purini argumentou que o Executivo poderia reenviar o projeto com as mudanças propostas pelos parlamentares, mas todos foram implacáveis e derrubaram o veto.

25/05/2011
Entrelinha

Da Redação

• Panela de Pressão

Sem discutir o mérito da ocupação do tradicional ginásio, que precisa ser recuperado, a cada dia fica mais esquisita toda a história envolvendo o aluguel e a reforma da Panela, principalmente em relação ao projeto confuso e desnecessário enviado pelo Poder Executivo aos vereadores. Na edição de hoje, o JC mostra também que todo o complexo Alfredo de Castilho foi e continua tendo origem em recursos públicos.

Anônimo disse...

Postei no

www.baurunapolitica.com

abraços

renato cardoso

Anônimo disse...

Meus caros e caras:

O mais certo nesse negócio todo aqui é o tal do Marcos, que já entra chutando o pau da barraca, pois penso do mesmo jeito, não existe ninguém santo nesse negócio da política hoje em dia, todos estão querendo é fazer a sua armação e ganhar o seu por debaixo do pano. Quando sai um grupo logo entra o outro e tudo continua igualzinho antes. Me diga aí o senhor henrique se existe alguma diferença gritante entre os tucanos e os petistas. Se sai os tucanos aqui em São Paulo e entram os petistas, ou se sai os petistas no governo federal e entram os tucanos, vai mudar alguma coisa. Todos fazem a mesmissima coisa, um se dizendo esquerda e outro direita, mas tudo igualzinho um ao outro. Parem com esse negócio, pois nenhum desses é defensável. Não presta ninguém e o único que parece saber disso é o tal do Marcão, que não fica em cima do muro e já sai dando porrada em todos, inclusive em ti, meu caro, que fica dourando a pilula. Pare com isso.

Eduardo Silva - descobri o blog garimpando sobre coisas de Bauru pela internet

Mafuá do HPA disse...

Ao
Eduardo Silva

Tá bom. É isso mesmo. Podem reparar que já melhorei e já critico a ambos, pois dentro desse atual sistema não existe saída, todos são ruins, verdadeiros monstros. Vejo alguns (pessoas) ainda a pensarem e agirem diferentes da manada, poucos, mas assim como me vejo diferente, outros ainda continuam acreditando e apostando na diferença. O Marcos um desses, infelizmente, cada vez mais sózinho e num casulo, pois tudo à sua volta está um tanto contaminado. Semana passada aqui um debate sobre esquerda e os esquerdistas a debater, quase todos envolvidíssimos dentro da vida partidária fraticida. Nem os pastidos comunistas possuem mais comunistas. Esperar o que então? Mas tem muita gente da mesma laia que esse macanudo aqui, muitos mesmo e isso pode até acabar se transformando numa revolta. Imagine aí...

Henrique - direto do mafuá

Anônimo disse...

Henrique só quero é que pessoas com grande potencial, pessoas amigas como vc possam fazer criticas mais ácidas, fazer com que as pessoas aprendam a questionar, a cretinice está demais. É revoltante hj esse pensamento unico, cego, todos amarrados, sem grandes pensadores para grandes ações, enterraram Che, Lennon e cia, todas as opiniões passaram a ser picuinhas politicas, acabei de assistir a milicia do Eduardo Paes no Rio tirar no porrete os favelados que tinham tomado casas abandonadas do "projeto habitacional", como revolta ver esses milhões de brasileiros tratados como baratas, sem nenhuma esperança, nenhuma chance de conhecer a grande natureza e grandes idéias da vida, ter dignidade, os corruptos metem a mão no nosso dinheiro e o povo quando tenta o minimo de dignidade numa moradia são chamados de invasores e tomam borrachada e com tudo isso vamos ficar discutindo besteiras destes senhores daqui?? essa farra com dinheiro publico em predios, reformas e etc??? todos são uns bostas, inclusive o vereador que tanto gostava no passado que de esquerda só se for na loucura já que vive descendo a lenha nos guerrilheiros heroicos, vamos lembrar que lá atrás foi quem indicou mais esse elefante branco para a cidade, os ferroviarios mereciam há tempos a justiça de receber seu justo dinheiro, mas não as custas do municipio, não por decisões corporativistas, a camara nao precisava de outro predio, e as pessoas tem que parar de hipocrisia, de conversa fiada, em falar de projetos de revitalização do centro, pra quem??? revitalizar sim é preciso aqueles montes de cidadãos invisiveis jogados a beira da estação, ao povo visivel apenas nas eleições, mas que passam uma vida toda jogados, humilhados, É REVOLTANTE ISSO TUDO, PRA PUTA QUE PARIU O CAPITALISMO E ESTES BAMBANS DE BOSTA, INTELECTUALOIDES QUE NÃO SABEM PORRA NENHUMA DA NECESSIDADE HUMANA.
Henrique perdi muito tempo no passado acreditando nesses caras, mas hj que não ousem me cumprimentar nas ruas que estou rebelde a mil.
E eu errei quando te disse em Cuba que ao visitar os restos mortais de Che foi a maior proximidade com o heroi, não foi, a maior foi ver as crianças cubanas vitoriosas pelo comunismo, representam as mãos das atitudes do Che, e os povos que ainda sofrem como em nosso país, são os olhos de Che voltados para o idealismo que fica indignado com a exploração barbara do capital.

Ódio e morte para os fantoches imperialistas.

Marcos Paulo
Comunismo em Ação

Mafuá do HPA disse...

Marcos
Vc é uma luz no fim do túnel e ver seu posicionamento me dá uma vontade louca de conseguir atingir esse estágio. Estou a caminho.

Henrique - direto do mafuá

Anônimo disse...

A bosta é estrutural, caro Marcos!
Vc sepre lava minha alma! Hasta Siempre!

Anônimo disse...

Editorial
Na corda bambaA Câmara de Bauru aprovou, em outubro de 2009, a compra da Estação Ferroviária. O órgão inclusive já usou R$ 3,5 milhões neste negócio, além de fixar em orçamento verba de R$ 1,5 milhões para a reforma, atualmente em fase final do projeto.

A antiga estação passaria a ser a nova sede do Legislativo e parte da estrutura da prefeitura, que arcará com pagamento de parte do valor do imóvel.

Ontem, conforme revelou o BOM DIA, o presidente da Câmara, Roberval Sakai (PTB), de forma intempestiva, anunciou desistência do negócio. E foi evasivo. “Não é viável sair daqui para lá”, alegou , ao mesmo tempo em que chamou de “apertadinhas” as salas da Câmara.

Não se pretende aqui discutir o mérito se a mudança da Câmara é oportuna, necessária e se atende ao interesse público. Existem argumentos razoáveis de ambos os lados.

Quem é a favor avalia, por exemplo, que a mudança seria uma contribuição para a preservação do patrimônio histórico ferroviário e para revitalizar uma região abandonada. Isso sem falar na melhoria da estrutura física para atendimento dos cidadãos presentes à Câmara.

Entre os opositores, estão aqueles que consideram a mudança mero desperdício de dinheiro público – que o município teria outras prioridades. E que, antes de prédio mais bonito, moderno e funcional, o que os eleitores almejam são vereadores efetivamente comprometidos com causas sociais.

O que causa estranheza é a reviravolta em uma questão desta magnitude. O próprio Sakai, à época apenas vereador, votou favorável ao projeto que previa a compra da Estação Ferroviária, em outubro do ano passado.

Não por acaso, parte do Legislativo reagiu de forma vigorosa contra Sakai, acenando com três medidas extremas: instalação de CEI (Comissão Especial de Inquérito), ação judicial e até mesmo processo para cassação de mandato.

É intrigante, no mínimo, uma mudança tão radical de opinião em tão curto espaço de tempo. Até parece coisa de quem, propositalmente, coloca-se numa corda bamba frente à opinião pública.

É função do próprio presidente, assim como de qualquer outro vereador, zelar pela imagem da instituição. E esse tipo de reviravolta, claro, não é a melhor forma para se (re)conquistar o respeito e a confiança do eleitor.

Sakai tem obrigação de explicar ao eleitor, sem negaceios, porque mudou de posição. Falta de transparência é pecado grave para um político.

EDITORIAL DO JORNAL BOM DIA EXATAMENTE SOBRE ISSO QUE VC ESCREVE, CARO HENRIQUE.
SHUBERT