quinta-feira, 26 de maio de 2011

PALANQUE – USE SEU MEGAFONE (08)

TENS UM TEMPINHO LIVRE? NÃO DEIXE DE CONFERIR – LIMPANDO AS GAVETAS
Dou hoje uma geral em tudo o que recebo e tomo conhecimento estar acontecendo. Tenham paciência e confiram item por item, pois muita coisa cairá no seu gosto:
1.) “Amigos e amigas queridas (os), vejam minha exposição virtual “TEMPORADA DE DANÇA”, seguindo o link: http://artedenicodemos.blogspot.com/p/exposicao-virtual-temporada-de-danca.htmlvirtual-temporada-de-danca.html Será uma grande alegria recebê-los. Está é a primeira expo-virtual de uma série que estou programando. Espero que gostem e divulguem para os seus contatos. É uma forma bem gostosa de compartilhar o nosso gosto pela Arte. Grande abraço a todos (as). JOÃO NICODEMOS – www.poemasdonicodemos.blogspot.com/
2.) Esso Maciel é de tudo um pouco, desde artista plástico a cuidador em sua casa de mais de 15 animais. O desvario faz parte de sua vida e ação, sem se preocupar com o que achem disso. Aos 70 anos, está sendo homenageado com um documentário gravado pela Secretaria Municipal de Cultura e agora, após um toque dado por ele, entro no http://www.youtube.com/results?search_query=esso+maciel&aq=f e me espanto com a quantidade de vídeos a seu respeito, postados por amiga dele. Um mais amalucado que o outro, algo que só os mais descolados entendem na sua exatidão. Esso merece um livro e me dedico a isso no segundo semestre do ano.
3.) Escrevi aqui dias atrás sobre a nova livraria na cidade, a Nobel, pela qual torço muito pelo sucesso. Início sempre difícil para introdução de algo novo no mercado já existente. A loja está aberta e uma inauguração de pompa está em preparação. O pontapé inicial da abertura de um amplo salão anexo, com possibilidades mil está sendo dado nessa semana com a palestra do professor SINUHE, “O que pode é o que quer essa língua?”. Dia 27/07, 19h30, na rua defronte o Shopping. Livraria tem sempre que dar certo, mas sabemos como isso é difícil com cada vez menos gente lendo. Aos da Nobel deixo outra dica, essa semana no http://www.reservacultural.com.br/, um cinema cultural encravado na Avenida Paulista em Sampa, um café matinal com cinema francês. Espaço existe aqui para repetir o feito e fazer sucesso.
4.) Meu amigo paulistano e bauruense radicado no mundo, o escritor e cartunista BETO MARINGONI lança livro novo essa semana e divulga convite: “Amigas e amigos,Tudo bem Quero convidá-los para o lançamento de meu livro 'Angelo Agostini - A imprensa ilustrada da Corte à Capital Federal, 1864-1910'. Será na próxima sexta (27) na livraria Martins Fontes (Av. Paulista, 509 - em frente ao metrô Brigadeiro), a partir das 18:30 h. Angelo Agostini (1843-1910) foi o principal artista gráfico em atividade no Brasil da segunda metade do século XIX. Entre 1864 e 1908, ele desenhou cerca de 3,2 mil páginas em uma dezena de publicações, com destaque para a Revista Illustrada. O período marca a passagem da imprensa brasileira de uma fase artesanal para sua etapa industrial. Este livro examina a vida, a obra e a época de um empresário, editor, jornalista, ilustrador, fotógrafo, pintor e, sobretudo entusiasmado militante da causa abolicionista. Aguardo todos. GILBERTO MARINGONI”.
5.) “Jornalismo e democracia” é o tema da palestra que o editor da revista mensal CAROS AMIGOS, Hamilton Octavio de Souza estará ministrando em Bauru, na programação do “Seminário Avançado de Jornalismo”, no Campus da Unesp, dia 28/01, sábado, na sala 1 da FAAC. O tema é mais do que pertinente e versa sobre a concentração existente no sistema de comunicação brasileiro. Quem não gosta de comer gato por lebre precisa bater cartão, principalmente, alguém como eu, que compra a Caros Amigos desde seu número 1. Adoro a revista.
6.) Como não me canso de repetir por aqui: “Blog: TAPUYA - Postagem: Agora pode! Comunista aliado a ruralista dá nisso !!!! Deus nos acuda!!!! Link: http://rejanetapuya.blogspot.com/2011/05/agora-pode-gracas-dom-aldo.html “. Acordos entre deus e o diabo é como não ter vergonha nenhuma na cara. Essa Tapuya pirajuiense, uma quase indígena, a Rejane, possui e de montão.
7.) Escrevi dias atrás aqui sobre Tito Madi e as homenagens feitas a ele via Argentina, pelo radialista José Luis Ajzenmesser, que toda terça e sexta, período das 15 às 20h, tem um programa La Guagua (http://www.laguagua.com.ar/) sobre MPB na Urquiza FM de Buenos Aires. Ouçam-na ao vivo no http://www.fmurquiza.com/ . Fiquei encantado de ver a quantidade de gente da MPB entrevistada por ele e disponibilizada na internet, muito mais do que muita gente do rádio brasileiro nunca fez e nunca fará. Estarei lá em julho e o entrevistarei para esse blog, além de participar das comemorações dos 20 anos do seu programa. Ainda sobre a Argentina, não posso passar em branco as comemorações dos 24 anos do diário Página 12 (http://www.pagina12.com.ar/ ), um que leio diariamente via internet e hoje, na charge do Rep, me vi fazendo a mesma coisa quando do lançamento da revista Bundas, do Pasquim 21, da Caros Amigos, da Brasileiros, da Carta Capital, ou seja, fui um dos primeiros a trazê-las para casa.
8.) Leio por tudo quanto é lugar como aqui no Brasil adoram dar estocadas em Cuba, mas na hora do aperto apelam para reverenciar algo advindo de lá. Nos emails que recebo do O PENSADOR, ARAUTO, NEW TIME algo assim, quando desce a lenha (merecidamente) no ministro Palocci: “ESSE CARA E TODOS AQUELES QUE FORAM BENEFICIADOS COM AS INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS QUE ELE VENDEU, TODOS, SEM EXCEÇÃO DEVEM SER PUNIDOS RIGOROSAMENTE MAS, AQUI NO NOSSO PAÍS AO INVÉS DO POVO REAGIR E ACABAR COM ESSAS MARACUTAIAS O POVO PREFERE FAZER PIADINHA COM COISA SÉRIA. SOMOS UNS BANANAS QUE RIMOS DA NOSSA PRÓPRIA DESGRAÇA. MAIS UM VAGABUNDO E LADRÃO PETISTA QUE VAI FICAR IMPUNE! SE FOSSE NUM PAÍS SÉRIO NO MÍNIMO A PENA MÁXIMA SERIA FUZILAMENTO OU GUILHOTINA”. Abomino o descarrego de alguns só aos petistas, pois todos são muito iguais e ressalto que nesses momentos todos se lembram de Cuba. Pra isso ela é boa, né? Zé fini!!!

10 comentários:

Anônimo disse...

Caro Henrique:
Tudo bem?
Obrigado pela divulgação.
Segunda, dia 6, estarei aí em Bauru. Aí conversamos mais.
Grande abraço,
Maringoni

Anônimo disse...

amigos do blog nao se preocupem
palocci se defenderá com "propriedades"
lazaro carneiro

Anônimo disse...

Puxa vida Henrique, que legal a limpeza de sua gaveta....

Pode fazer mais isso!!! fiquei sabendo de muita coisa legal sobre a querida Bauru!!!
Grato por divulgar meu trabalho!!! fico muito feliz com isso. Sei do alcanse de seu trabalho com o blog e gosto muito!!

Grande parte deste trabalho que estou expondo foi produzido em Bauru mesmo, nada mais correto que divulgar aí!!!

Grande abraço meu caro!!! e mais uma vez, muito obrigado!!!!

João Nicodemos
www.poemasdonicodemos.blogspot.com/
http://www.youtube.com/user/jotanikos1
www.artedenicodemos.blogspot.com/

Anônimo disse...

Henrique

Te escrevo pela singeleza de uma velha lembrança.
Fui um apaixonado pelo Pasquim e tive durante um bom tempo de minha vida o mesmo procedimento desse do desenhista que colocou no seu escrito. Tinha um jornaleiro na esquina de casa e fazia questão de ser sempre o primeiro a comprar o jornal tão logo ele chegasse. Ele até já guardava para mim. Era uma relação interessante quando por algum motivo o jornal atrasava e não chegava naquele horário. Ficava eu e o jornaleiro esperando a entrega do Pasquim. Fiz isso durante alguns anos e tenho ótimas recordações disso. Hoje quando recebi seu email com o texto e fui ler, não aguentei, me bateu uma coisa por dentro, pois assim como voce faz com suas revistas eu fazia anos atrás. Será que daqui para frente com o quase fim do papel, perderemos esse realcionamento de ir buscar, esperar pela chegada do produto. Isso ajuda também a distanciar as pessoas. Não resisti e faço questão de comentar isso aqui.

seu amigo Daniel Carbone

Anônimo disse...

Boa Noite Henrique!

Só pude ver o seu texto agora meu amigo, amei.
Vc sempre tão interado dos assuntos culturais, né?
Receba um gde abraço da amiga cultural aki,

Designer Kleide Bernardo
da Secretaria Municipal de Cultura de Bauru

Anônimo disse...

Já não era sem tempo a justa homenagem a Esso Maciel, Gênio bauruense, maldito, trangressivo, incompreendido e injustiçado [como muitos outros artistas desta urbe]. Ele deixa o incensado Zé Celso comendo poeira.

Muito pouco, muito tarde. A injustiça não poderá ser reparada.

Abraços.

Eraldo Marques disse...

Já não era sem tempo a justa homenagem a Esso Maciel, Gênio bauruense, maldito, trangressivo, incompreendido e injustiçado [como muitos outros artistas desta urbe]. Ele deixa o incensado Zé Celso comendo poeira.

Muito pouco, muito tarde. A injustiça não poderá ser reparada.

Abraços.

(*) Por descuido deixei de assinar a postagem anterior.

Anônimo disse...

Caríssimo, o Fausto foi ao lançamento. Fazia anos que não o via.
abração
GILBERTO MARINGONI

Mafuá do HPA disse...

aGAgradeço a todos participantes, mas um em especial, Daniel Carbone. Quando postei tira do Rep com o jornaleiro argentino foi para exzpressar algo igual ao ocorrido com ti em com ele lá na Argentina. Faço isso até hoije com a Carta Cqapital. Corro ao jornaleiro logo às 12h e fico com ele esperando a chegada da minha revista semanal. Conto mais detalhes disso num texto que escreverei sobre isso. Abracitos a todos e todas; Henrique - direto do mafuá

Anônimo disse...

Edição especial distribuída aos alunosEditor da “Caros Amigos” fala sobre democracia
Hamilton Octavio de Souza veio à FAAC e abordou o papel da mídia diante de movimentos militantes
30/05/2011
Acampamentos de revolucionários inconformados na Espanha, aprovação do novo código florestal, marcha da maconha, marcha da liberdade, manifestação contra a violência negra, movimento passe livre... Pelo que parece, a conformidade está com os seus dias contados. Coincidências não existem, e, por um motivo muito sólido, o editor-chefe da Revista Caros Amigos, impresso de representação na imprensa alternativa brasileira (17 mil assinantes e até 10 mil exemplares vendidos nas bancas), veio até a FAAC na manhã de sábado, dia 28 de maio, cavar essas questões com um debate antigo, porém nunca resolvido: jornalismo e democracia.

Os alunos chegaram cedo e logo envolveram o palestrante em rodas particulares de debates, ávidos por informação. O aluno do último ano de jornalismo Roney Rodrigues estava no meio da roda e já teve sua reportagem publicada na revista. A indústria da cana-de-açúcar no país foi a pauta desenvolvida por ele, assunto que cabe à imprensa nanica, e não à grande mídia.

“Há um descompasso entre as autoridades e a população”, afirmou Hamilton logo no início da exposição. “O sistema representativo está falido”, completou. Dentro do caos, a função do jornalismo, segundo Hamilton, é a de ouvir o povo, assumir um compromisso com o processo civilizatório e organizar essa barbárie.

A posição esquerdista da revista é fielmente reproduzida pelo expositor (e toda a equipe), que defende o papel de denúncia e a importância de um veículo desvinculado de grandes empresas. Desde a abertura do regime em 88 até a proliferação de rádios comunitárias: são fenômenos atribuídos à imprensa alternativa, com papéis de destaque no futuro político e social do Brasil. “O importante é fazer uma leitura crítica da mídia”, enfatizou Hamilton.

As questões levantadas pelos alunos ao longo do debate foram: a pirataria; os casos de repressão à imprensa na América Latina; o dinheiro público destinado às produções culturais; leis de concessão de rádio e televisão; a verba pública destinada à Rede Globo; a telecomunicação versus a radiodifusão e o atual mercado de trabalho para o jornalismo.

O editor da revista trouxe um importante debate e um momento efervescente da política nacional e internacional. Já o Hamilton humano saiu preocupado com o jogo Barcelona X Manchester, ainda bem que deu tempo de pegar os 3 gols do campeão europeu! Saímos do “Seminário Avançado de Jornalismo” de testas franzidas, satisfeitos, e com dois exemplares da “Caros” nas mãos. Valeu!

Hamilton Octavio de Souza é jornalista desde 1972. Trabalhou na reportagem geral e na reportagem política de O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, Editora Abril e na imprensa alternativa, sindical e popular. Em 1974 participou da cobertura jornalística da Revolução dos Cravos, em Portugal. Foi diretor do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São e um dos criadores do jornal Unidade. Em 1981, recebeu o Prêmio Wladmir Herzog de Direitos Humanos por reportagem sobre a repressão política no Cone Sul, publicada no jornal Movimento. Foi editor da Revista Sem Terra, do MST.É articulista dos jornais Brasil de Fato, Cantereira, A Palavra Latina, PUCViva e Tribuna (VGS) e da revista Caros Amigos. É chefe do Departamento de Jornalismo e docente da PUC-SP.

Confira a reportagem de Roney Rodrigues para a Caros Amigos aqui: http://carosamigos.terra.com.br/index/index.php/component/content/article/150-edicao-168/1517-os-contrastes-da-industria-da-cana.