segunda-feira, 28 de novembro de 2011

INTERVENÇÃO SUPER-HERÓI BAURUENSE (25)

CORRUPÇÃO DALI DENUNCIADA EM ALTOS BRADOS E A DAQUI RENEGADA
Guardião, o super-herói bauruense, nosso personagem de HQ deu uma de "O Pensador, de Rodin" nessa semana e diante de um Parque Vitória Régia ocupado há quase vinte dias pela seção local dos INDIGNADOS, sentado na famosa pedra lá diante das barracas dos acampados, fez alguns questionamentos para si mesmo e para essa cidade. Constatou a existência na cidade de muita gente interessadíssima no quesito CORRUPÇÃO, mas quase todos preocupados com o destino do Ministro do Trabalho, o pedetista Lupi, não se cansando de bestializar Sarney, os desmandos todos de Brasília, alguns poucos dos tucanos instalados no Governo Paulista há quase 20 anos, mas versando muito pouco sobre os desmandos locais. “Preocupação total com a corrupção de fora, que é muito fácil de ser inquirida, afinal é muito simples bater num Sarney, no mensalão, mas muitos poucos, mas muito poucos mesmo põem a cara à tapa contra os desmandos locais. E por que isso? Medo de que?”, são os questionamentos desse nosso tupiniquim Pensador.

"E nossos problemas seriam diferentes dos ocorridos fora daqui?". Essa a pergunta feita pelo escrevinhador desse blog, o HPA e do desenhista e criador do Guardião, o desenhista Leandro Gonçalez (http://www.desenhogoncalez.blogspot.com/ ) e repassada para alguns poucos diletos leitores preocupados também com esses questionamentos. Algo singular visto por todos foi o estampado na primeira página do diário jauense BOM DIA, edição de 24/11, quando depois de seguidas denúncias de algo irregular no Programa Minha Casa Minha Vida em Jaú, o vereador Ademar Pereira da Silva, o popular DEMA, que trocou o PT pelo PSD , insistia em apregoar que se alguma irregularidade fosse constatada na arrecadação de dinheiro do programa, do qual era responsável, ele renunciaria. A irregularidade foi comprovada e ele ficou quietinho. O BD foi à luta, escancarou tudo e botou ela na capa do jornal: “DEMAgogia”. Não está sobrando pedra sobre pedra em Jaú e é exatamente esse o papel da imprensa, ir buscar, escarafunchar e botar o bloco na rua. Todo o texto por lá foi idéia e desenvolvido pelo editor do jornal, o jornalista CHU ARROYO.

Falta isso em muitas das denúncias que vemos rolando pelas nossas cidades. Guardião acompanha tudo lá do alto, e instiga: “Casos como o do escândalo financeiro na AHB, a envolver gente famosa, graúda já deveria ter sido esmiuçada e os nomes todos revelados, escancarados e execrados. O caso dos Hospitais Estaduais e sua forma de arrecadação financeira, até mesmo o programa Minha Casa Minha Vida, obras e mais obras com pouquíssima fiscalização. Parece que ninguém quer se meter com as complicações de esmiuçar de fato e de direito algo sobre ocorrências daqui de Bauru. Acho hipocrisia o levantamento de voz para os problemas nacionais e o pouco caso com os locais. Que é isso?”, conclui um consternado Guardião.

11 comentários:

Anônimo disse...

Sr HENRIQUE

Falar dos protegidos dos donos da cidade é algo um tanto difícil, em qualquer lugar e circunstância. No caso que citou, o de Jaú, veja bem, o rapaz lá é oriundo de um partido que sempre a mídia adora crucuficar. Quero ver é escreverem lá em Jaú do caso da Fundação Educacional, como ela foi retirada do povo e caiu nas mãos de uma só pessoa, do dono do maior supermercado da cidade, esses iguais aos daqui, os protegidos da mídia, resvalam, mas nada de aprofundamento.

André Ramos

Anônimo disse...

HENRIQUE, a corrupção é a pior doença do Brasil, sem virus, a não ser que exista um "Virus corruptalis"...

MURICY DOMINGUES

Anônimo disse...

Professor solicita abertura de processo contra alunos de Jornalismo da Unesp


Processo e acusação
O professor João Eduardo Hidalgo solicitou abertura de processo interno contra os alunos Gabriel Maia Salgado e Luana Rodriguez.
Segundo documento encaminhado à Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC), "[o professor] vem sendo vítima de expressões difamatórias e injuriosas quanto à sua personalidade, bem como quanto à sua atuação profissional, pelos requeridos Gabriel e Luana”.
No processo ainda, há a acusação do Professor e Chefe Departamental Jean Cristtus Portela, manipular os alunos como forma de persegui-lo.

O que veio antes?
O Centro Acadêmico de Comunicação Florestan Fernandes (CACOFF), do qual Gabriel faz parte, encaminhou solicitação dos alunos para que fosse realizado abaixo-assinado mostrando as perspectivas do corpo discente, frente às debilidades do curso.

A iniciativa surgiu após assembleia realizada com cerca de 80 alunos de Jornalismo da UNESP/Bauru (diurno e noturno). Para a divulgação da assembleia, o CACOFF parodiou problemas apontados pelos alunos em abaixo-assinados e reivindicações acreditando que este é um recurso consolidado e sério de manifestação e contestação social em regimes democráticos.

Jornal Extra
Após realização da assembleia, a aluna Luana Rodriguez e seu grupo fizeram o jornal laboratório Extra (da disciplina Jornalismo Impresso e coordenado pelo Prof. Dr. Ângelo Sottovia Aranha) sobre movimento estudantil.
Na matéria de Luana foram abordadas as reivindicaçõs estudantis do primeiro semestre de 2011. O nome do Professor Eduardo Hidalgo não foi citado pela aluna na matéria e não foi citado em entrevista e futura declaração por um de seus entrevistados, o aluno Gabriel Maia Salgado.

Abaixo-assinado
Em abaixo-assinado realizado após a assembleia e assinado por 211 alunos de Jornalismo, o Professor João Eduardo Hidalgo é citado com a seguinte frase “Questionamento sobre o método de avaliação do professor João Eduardo Hidalgo”.

Antes de mais nada, este trecho do abaixo-assinado questionou um método, teve o propósito de abrir o debate e fez uma pergunta que poderia ser encarada com naturalidade e respondida pelo Professor Eduardo Hidalgo que está no final de período probatório de contratação.

O que está por trás do processo?
O professor Hidalgo passou em concurso feito pelo Departamento de Ciências Humanas (DCHU) e, este semestre, é o prazo final de seu período probatório. Após o primeiro semestre de 2012, se aprovado, o professor fará parte efetivamente do corpo docente da Unesp/Bauru com Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa.
O processo contra os dois alunos é um ato claro de intimidação e preservação de status do professor que, desde que ingressou na universidade, é objeto de abaixo-assinados e contestação dos alunos em relação ao método de aula, avaliação e até mesmo assiduidade e frequência, registrados em reuniões do DCHU.

Anônimo disse...

Ameaça
No dia 27 de Junho de 2011, quatro alunos estavam na sala do CACOFF quando receberam a visita do docente Eduardo Hidalgo (Departamento de Ciências Humanas - DCHU), acompanhado do docente Ricardo Nicola (Departamento de Comunicação Social - DCSO). Durante cerca de uma hora os quatro alunos, também integrantes da Chapa do CACOFF, foram intimidados quanto suas atitudes e tratados com falas irônicas e sarcásticas que culminaram na ameaça feita pelo professor Eduardo Hidalgo de entrar com um processo contra o Centro Acadêmico e seus representantes.
Com reação inesperada frente à contestação dos alunos e busca pelo diálogo em relação aos métodos de ensino, o CACOFF mandou carta para os Departamentos explicando o fato e indagando se estariam de acordo com atitudes como esta. Em resposta, o DCSO alegou não ter aparatos legais para se manifestar. Já o DCHU, divulgou ata de reunião departamental em que discutiu a questão, ponderou alguns aspectos principalmente no que se refere à postura do chefe departamental, mas, por fim, afirmou que o processo deveria ser encaminhado à direção da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação.

O que você tem a ver com isso?
O processo é mais uma forma de intimação não contra os alunos Gabriel e Luana, em específico, mas contra o posicionamento reflexivo e crítico dos alunos em relação à sua formação e à universidade.
É uma tentativa de medida exemplar para que não haja posicionamentos e atitudes semelhantes de contestação e que possa acabar o período probatório do Professor João Eduardo Hidalgo sem que exista a possibilidade de questionamento sobre efetivar ou não sua contratação.
Já que foi aberto, o processo deve servir como motivação para que os alunos se posicionem cada vez mais em relação aos acontecimentos e à realidade da universidade. Que a própria FAAC, o Departamento e os alunos analisem se o Professor João Eduardo Hidalgo realmente deve fazer parte da instituição.
O Professor João Eduardo Hidalgo se posicionou de forma autoritária e a comunidade acadêmica deve, antes de mais nada, apurar as reivindicações referentes a seu trabalho e reavaliar a viabilidade de sua contratação.

Campanha reavaliem a contratação do Hidalgo
O CACOFF entende que a comunidade acadêmica deve buscar um ensino gratuito, de qualidade e para o maior número de pessoas possível. Nesta perspectiva, a contratação coerente de servidores, sejam eles docentes ou não, é de extrema importância para garantir processo criterioso de entrada na universidade pública.
A partir de gesto intolerante do professor e com base nas reclamações recorrentes através de abaixo-assinados, por exemplo, pedimos a não contratação do professor João Eduardo Hidalgo.
Entendemos que um professor da Unesp deve prezar pela responsabilidade com o serviço prestado, além do respeito, diálogo e, principalmente, postura ativa de quem se importa e quer que a instituição esteja cada vez melhor.
Esse é o momento de sermos criteriosos e de dizermos NÂO À CONTRATAÇÃO DO HIDALGO!

DO BLOG DO CACO PARA O MAFUÁ

Anônimo disse...

Se voces não sabem, esse Dema é o cara que sempre fez todas as campanhas políticas da dona Estela Almagro em Jaú. Ele foi do sindicato dos sapateiros e é unha e carne com a vice prefeita de Bauru. Entraram juntos na organização do Minha Casa Minha Vida e acredito que ela pode dizer um pouco de quem seja esse rapaz. Experimentem perguntar para ela, pois sempre foram muito amigos. Em todas as campanhas políticas sempre estiveram juntos. Na última não foi diferente.

Lazinho

Anônimo disse...

Caríssimo Henrique - Bom dia. Grato e parabéns pelo texto sobre a corrupção que parece existir somente em Brasília e aqui não.
Isaias

Mafuá do HPA disse...

meu caro Iasaías:
Diante de toda a balburdia em torno do nome de um membro do PSDB, o Veríssimo Barbeiro, para ir presidir o DAE, acredito que o melhor nome nesse conflitante momento seja o seu. Seria uma ótima oportunidade de dar uma arrumada geral, rearranjos mais do que necessários para aquilo voltar a ser o que era. Tenho outro nome, o de Roque Ferreira, mas ele não aceitaria. Dentre esses dois, acredito que o DAE ainda teria salvação.

Henrique - direto do mafuá

Anônimo disse...

ROQUE FERREIRA PARA PRESIDENTE DO DAE.

ROQUE COM TOTAL CARTA BRANCA SERIA A SOLUÇÃO.

SERÁ QUE O RODRIGO TOPARIA????
DESSA FORMA O DAE SE SALVA, GOSTEI.

PENSADOR

Anônimo disse...

E a Educação que recebe uma valor estrondoso durante o ano (grana federal) e no final não gasta tudo, mas acabam sempre arrumando um jeitinho brasileiro de desovar o dinheiro, não deixando nada no cofre, só para não não ter qie devolver. Isso poucos falam e escrevem, mas não é uma vergonha?

HSO

FERNANDO disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
FERNANDO disse...

PREZADO SR., EU, FERNANDO DE OLIVEIRA CAMPOS FILHO, ADVOGADO REGULARMENTE INSCRITO NA OAB/SP N. 307.583, VENHO POR MEIO DESTE NOTIFICAR VOSSA SENHORIA, EM NOME DE MEU CLIENTE PROF. DR. JOÃO EDUARDO HIDALGO, PARA QUE, RETIRE DO BLOG, NO PRAZO DE 24 HORAS, OS COMENTÁRIOS FEITOS AO MESMO.
SALIENTO QUE, TAIS COMENTÁRIOS ONDE UM TAL "ANÔNIMO" TRAZ INFORMAÇÕES DE ABERTURA DE PROCESSO PELO PROFESSOR EM FACE DO CENTRO ACADÊMICO, TÃO QUANTO DE FALSAS DECLARAÇÕES SOBRE O QUE ESTARIA POR DETRÁS DO PROCESSO, SÃO OFENSIVAS À HONRA DO PROFESSOR, ADEMAIS, CUMPRE ESCLARECER QUE TAL PROCESSO JÁ FOI SENTENCIADO E O CENTRO ACADÊMICO CONDENADO PELAS OFENSAS, ADEMAIS, CASO O SR. NÃO RETIRE TAIS COMENTÁRIOS DO BLOG, TOMAREMOS AS PROVIDÊNCIAS JUDICIAIS E POLICIAIS NECESSÁRIAS, SALIENTANDO QUE, O PROPRIETÁRIO DO BLOG, TAMBÉM É RESPONSÁVEL POR QUALQUER OFENSA À HONRA DAS PESSOAS POSTADAS, ADEMAIS QUANDO SE TRATAM DE DECLARAÇÕES QUE MACULAM A HONRA, COMO NO PRESENTE CASO, ONDE ATÉ MESMO ESTÃO LIGADAS À MATÉRIAS DE CORRUPÇÃO COLACIONADAS ACIMA DOS COMENTÁRIOS.

QUALQUER INFORMAÇÃO OU ESCLARECIMENTO FAVOR ENVIAR E-MAIL PARA oliveiracamposadvoab@gmail.com

PARA VISUALIZAR A SENTENÇA, FAVOR ACESSAR O LINK: http://esaj.tjsp.jus.br/cpo/pg/show.do?localPesquisa.cdLocal=71&processo.codigo=1ZZ0C0EOO0000&processo.foro=71

OU AINDA, PARA MAIOR ESCLARECIMENTO SEGUE A DECISÃO ABAIXO:Sentença nº 1138/2013 registrada em 31/07/2013 no livro nº 179 às Fls. 255/269: Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a demanda movida por JOÃO EDUARDO HIDALGO contra o CENTRO ACADÊMICO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL FLORESTAN FERNANDES DA FACULDADE DE ARQUITETURA, ARTES E COMUNICAÇÃO DA UNESP DE BAURU ? CACOFF e GOOGLE DO BRASIL INTERNET LTDA, para, mantida a liminar a folhas 103, condenar apenas o primeiro réu ao pagamento de R$ 6.780,00, a título de indenização de danos morais, acrescidos de juros legais desde o ato ilícito (28 de novembro de 2013, fs. 81), mais correção monetária desde a publicação desta sentença. Diante da sucumbência recíproca, as custas e despesas serão partilhadas e os honorários, compensados. Em relação ao réu Google, a respeito de quem a demanda foi julgada improcedente e também porque o autor foi quem deu causa ao ajuizamento, não tendo comprovado a notificação premonitória para exclusão da busca, ele arcará com honorários fixados em R$ 1mil, nos termos do artigo 20, §4º, do Código de Processo Civil. Defiro, desde já, vista dos autos ao devedor pelo prazo de 15 dias, contados do trânsito em julgado - tempus iudicati: quinze dias, concedido para que o devedor cumpra voluntariamente sua obrigação, (Carneiro, Athos Gusmão, (Cumprimento da Sentença, pág. 53 e 58/59. Ed Forense) para, querendo, cumprir voluntariamente a obrigação. Não cumprida voluntariamente a sentença, nos termos do artigo 475-J, §5º do Código de Processo Civil, antes do arquivamento dos autos, aguarde-se a provocação da parte vencedora, à qual desde já defiro a vista dos autos após o decurso do tempus iudicati acima mencionado. Publique-se, registre-se e intimem-se. (Conta de preparo = R$ 164,08 (Guia Gare cód. 230-6); porte de remessa/retorno = R$ 59,00 (Guia FEDTJ Cód. 110-4) (Ref. a dois volumes))


Att.: FERNANDO DE OLIVEIRA CAMPOS FILHO