sábado, 19 de julho de 2014

UM LUGAR POR AÍ (53)


HOJE TEM SARAU – E ONDE TEM SARAU EU VOU...
Sarau? O que é isso mesmo? Busco a explicação no site Rua Direita (http://www.ruadireita.com/eventos/info/o-que-e-um-sarau/), cujo trecho inicial da explicação transcrevo aqui: “Sarau, também conhecido como Serão, na sua definição mais completa é uma festa literária noturna ou um concerto musical realizado em casas, teatros ou estabelecimentos noturnos. É um momento de encontro das grandes artes. Nesse encontro acontecem as leituras de textos literários, interpretações teatrais, declamações de poemas e apresentações musicais. O Sarau é uma forma de ligação entre o eu interior e a palavra. As pessoas que participam dessa festividade entregam-se de corpo e alma à literatura. Um Sarau une pessoas desconhecidas à princípio, mas ligadas por gostos e desejos semelhantes. É muito bom participar deste tipo de atividade, visto que é uma forma de estar entre amigos, de desfrutar de momentos culturais relevantes e de experiências significativas. É possível proporcionar aos amigos Saraus particulares. Basta reuni-los em torno de música e literatura que a festa está feita. Contudo o Sarau não é só uma forma de reunir pessoas, ele é, sobretudo, uma forma de interagir com a arte”.
Vera, Duílio e esse HPA saracoteando

Entendido isso, bate em mim uma incontida alegria por saber que um grupo de pessoas promove reuniões mensais ao estilo do original e autêntico SARAU e nesse mês estarão completando um ano de existência. Conheci poucos em Bauru e um deles, talvez o nosso mais famoso, atravessou décadas, sempre realizado na casa da professora Vera Tamião e do comerciante Valdir Tamião (na foto, Vera, Duílio Duka e eu num sarau na casa da eterna anfitriã). Encontros onde o tudo de bom sempre esteve ali agrupados, reuniões varando a madrugada e a partir daí o nascedouro desse ‘VERSOS NO CANTO’, que na 10ª edição tiveram que se deslocar da residência dos seus participantes e ocorrer num espaço maior, o GREB, Clube dos Eletricitários, lá na vila Pacífico. Tudo também teve o embrião iniciado na casa dos Tamião, depois sendo estendido para a de outra integrante, Maria José Ursolini, a Zézé e outros. Zezé fez e aconteceu nesses últimos meses, organizou tudo e o danado do sarau só que cresce, tomando proporções inimagináveis, tanto na participação de público como de gente querendo nele se apresentar. E neles já teve de tudo um pouco. Hoje, 19/07, sábado, com o tema ‘CULTURA NA ROÇA’, 20h e com apresentações das mais variadas e múltiplas a tão propalada festa de aniversário.

O GREB é um clube ao estilo de antigamente, salão propício para um arrasta pé, com um palco feito de tijolinho, um metro acima do chão e com aquelas cadeiras de cervejarias espalhadas, tendo um bar ao estilo cantina aos fundos. Tudo sem mequetrefes, parafernália pequena, mas tudo no seu devido lugar, como as velhas festas do interior, coisa de cidade pequena. E o sarau foi feito para pessoas que gostam de “botar o bloco na rua”, ser, fazer e acontecer, ou seja, ver apresentações culturais diversas e até fazer parte delas. Tudo é possível, desde que o sujeito não seja lá muito acanhado, tenham certeza, o palco em algum momento estará à sua disposição. Teremos por lá várias apresentações, todas voltadas para o tema caipira, com músicas regionais, causos, poemas e comidas típicas.
Até o Jornal da Cidade fez uma linda matéria com eles hoje e para saber mais cliquem a seguir e a leiam por completo:http://www.jcnet.com.br/Cultura/2014/07/cultura-da-roca-e-destaque-em-sarau.html.

Eu, de eventos como esse, tenho como prática agir como numa das letras do grupo de samba de verdade, o Fundo de Quintal, que em uma de suas letras diz assim: “Pagode eu vou/ Não vou negar a batucada logo me apaixonou/ E aonde for se tem pagode eu tô...”. Mas assim como eles, não me convidem para pagode ruim, onde role música de gosto duvidoso, pois gosto mesmo é de coisa boa. Esse sarau é coisa para lá de boa. Muito boa. Ótima. Que a coisa frutifique cada vez mais.

SÓ MAIS UMA COISINHA - HOJE FALECEU O ESCRITOR E PENSADOR RUBEM ALVES - Aqui algo que já escrevi dele no Mafuá do HPA, inclusive algo que poucos sabem, ele possuia um pequeno sítio num paraíso no meio da nada, em Pocinhos do Rio Verde, distrito de Caldas MG (30 km de Poços de Caldas), lugar várias vezes citado em seus livros e, por uma dessas coincidências da vida, no mesmo lugar onde meu pai também tem até hoje um pequeno reduto, uma casinha encravada na montanha. Leiam isso e mais alguma cosinha que escrevi dele durante esses anos todos de mafuá clicando a seguir:http://mafuadohpa.blogspot.com.br/search?q=rubem+alves

4 comentários:

Anônimo disse...

"Eu vo i"
Lázaro Carneiro

Anônimo disse...

eu não vô í.
Rosângela Maria Barrenha

Anônimo disse...

nao vai dar pra i
Tatiana Calmon

Helena Aquino disse...

Tb ñ deu pra i ......
Uma pena .....
Um dia dará ....beijos e sucesso ....
mto lindo td isso ....amooooo

Helena Aquino