Quanto mais eu abro os jornais, ligo a TV ou ouço rádios, a certeza de estarmos rodeados de CANALHAS. Como deixamos isso acontecer? Seríamos nós também um bando de CANALHAS? Eu até posso ter minhas canalhices, mas não exagero e nem sou da laia de gente como esses bolsonaristas, fundamentalistas, negacionistas, todos pregando o retrocesso, propondo agora até o fechamento de universidades públicas, como o faz neste momento, um desprezível e criminoso deputado carioca, que nem quero saber o nome, pois iria fazer um vodu bem forte contra sua pessoa. Enfim, parece que a razão perdeu a vez neste país, estado e cidade. Quem poderia imaginar que a cidade que um dia elegeu o velho Gasparini como prefeito, tendo depois um Tuga Angerami como prefeito, chegaria na sequência a ter uma Suéllen Rosim, digna representante do retrocesso e do atraso sentada na cadeira de chefe mor destas plagas? Quando a gente está rodeado de perversidade e na condição onde me encontro, beirando os 61, com pouca coisa a perder, o negócio é investir contra esses com as minhas disponíveis armas, que no caso se resume na escrita e nas ainda possíveis ações pelas ruas. Estou concentrado nisso e isso me move, pois está insuportável viver nesse sufocado e infeliz país, quiçá cidade. Como não sou "gado" sigo gritando contra a canalhice vigente.
A DANÇA DAS CADEIRAS ENTRE RÁDIOS BAURUENSESDias atrás levei um susto e ao ouvir o "Comentário Econômico" no InformaSom da rádio 94FM, programa matinal a reunir bate papo sobre assuntos diversos - a maioria com tonalidade conservadora -, eis minha grata surpresa, o indefectível e vulgo economista REINALDO CAFEO, que um dia chamei de CAMAFEU não estava mais por ali presente e o que se pronunciou de coisas relacionadas à Economia passaram a ter entendimento mais louvável, entendível, diria. Fiquei todo pimpão, achando que o cara havia sido defenestrado. E o foi mesmo, pois as informações que correm pela "Rádio Peão" dão conta de desentendimentos de alcova, no modo como se dão as falas e pronunciamentos. A 94 não vai mudar muita coisa sem o vetusto economista, só bocadinho mais arejada, mas para minha nada grata surpresa, corre comentários de que o gajo demitido já estaria se acertando com outra do mesmo tipo de modal conservador - não sabendo mensurar qual é a mais letal - e em breve estaria iniciando atividades radiofônicas pelas ondas da outrora rádio do Grupo Cidade, hoje pertencente a renomado médico local, a 96FM. A voz do representante da "Casa Grande", infelizmente, só vai mudar de endereço e continuará cuspindo barbaridades diárias nos nossos ouvidos. Essa a Bauru que segue altaneira pelos sons radiofônicos, ainda tendo a pérfida Jovem Auri-Verde, hoje emprestada para a Jovem Pan, ops, digo, Velha Klan, divulgadora mor de fake-news por todos seus poros. Sintonizo a boa MPB, ainda possível pela Unesp FM e toco o barco. No mais, todas quando o quesito é Jornalismo, são farinha do mesmo saco. Seguem, neoliberais e até piores, indo além do direitismo pueril e mentiroso. Propagadoras de ódio e deste país que temos hoje.
A CPI DA PANDEMIA BORGUISTA DE BAURU É BOLSONARISTAMeu dileto amigo, o capitão da reserva do Exército, o hoje inativo Darcy Rodrigues, 79 anos, não se segura nas calças e ao assistir os rumos dados pela CPI da Pandemia do Senado, esperando que o mesmo pudesse ocorrer por aqui, resolve propor para a similar CPI da pandemia algo parecido, sugerindo a imediata convocação do sr Walace Sampaio, o indefectível presidente do SinComércio para dar explicações dos motivos de agir totalmente contra os preceitos mínimos e básicos para se evitar contrair os vírus do momento.
Inquieto, liga para a Câmara para tentar ver se podia fazê-lo, mas ao saber que o propositor da referida CPI é o vereador Eduardo Borgo, bolsonarista e portanto, também concordando com todas as atitudes do sr Walace, vê que tudo o que iria propor seria mais do que infrutífero, pois se fosse convocado, iriam paparicá-lo, quando na verdade o correto seria inquiri-lo de forma dura, incisiva e quase como ocorreu com depoente mentiroso lá na CPI do Senado, com proposta de prisão pelo montante da obra.
Darcy revoltado relembra a mim do sr Frederico Trevisan, avô por parte de mãe do vereador Borgo, comunista de intensa atividade na cidade e também de seu tio, outro militante da esquerda e na comparação com a atuação do vereador bauruense na atualidade, só vergonha. "Henrique, como de geração pra geração, as pessoas saem totalmente diferentes uma das outras. Essa CPI da Pandemia de Bauru vai ser o oposto da de Brasília, pois aqui a intenção será levantar a bola para tudo o que Bolsonaro fez, inclusive escreva aí, devem enaltecer até a cloroquina". Sou obrigado a concordar com ele.
Enfim, como diante de quem está por detrás de cada investigação, tudo pode ter rumo completamente diferente um do outro. A CPI bauruense já começa desmoralizada e uma clara demonstração de como anda o país bolsonarista, caminhando para trás e sem investigar nada de relevante. Darcy, ficou mais do que incomodado com a esdrúxula situação e para dar mais uma demonstração de como tudo está desvirtuado e de cabeça para baixo aqui em Bauru, pede para que leia o que saiu hoje publicado na Tribuna do Leitor do Jornal da Cidade, carta do Walace, "Medida Inócua", que considera um acinte e a propositura da barbárie pandêmica, ou seja, Bauru mais do que fundamentalista e genocida. Eis o link da missiva deste no jornal para que todos sintam a quantas anda a perversidade pelas hostes bauruenses: https://www.jcnet.com.br/.../05/760950-medida-inocua.html
Daí, ainda me pergunta antes de desligar o telefon: "Será que Bauru ainda tem jeito?".
COMECEI ESCREVENDO DE RÁDIO E ASSIM TERMINO - A AURI-VERDE CONTINUA EXISTINDO E COM MESMO DONOHoje em Bauru uma rádio produz o que de pior existe no quesito Jornalismo Chapa Branca, quando produz descarada defesa de toda atrocidade e genocídio bolsonarista. Claro que, mesmo diante de outras perversas, a Jovem Pan, ops, a Velha Klan é insuperável. Está anos luz à frente das demais no quesito obscurantismo e seu diretor, Alexandre Pittolli, alguém a merecer desprezo e desconsideração por 99% de quem atua no meio jornalístico da cidade. Ele jocosamente chama a 94FM de Rádio Cafuné e a 96FM de Rádio Chamego, também o Jornal da Cidade de algo como fosse ele o único a defender escancaradamente os "donos do poder" local. O fato é que lá junto de onde Pittolli produz sua triste verborragia diária não deve ter espelho, pois não enxerga a própria face, nem se ruboriza na defesa dos preceitos da JP, um bolsonarismo doentio, escárnio para todos os a entender o que de fato se passa com o país.
Algo da Velha Klan. Poucos sabem, mas ela ainda se chama Jovem Auri-Verde e seu proprietário é a família do falecido Airton Daré. Quem a comanda por detrás dos bastidores é hoje o filho deste, que comunga das ideias propagadas pela rádio paulistana, daí ter aceito transferir a chancela para o movimento de ultra-direita que a conduz. Pittolli é capataz da empreitada, pois cai como uma luva no que a JP precisava. Esse jornalismo não goza de nenhum carinho por quase ninguém do meio jornalístico e os motivos são tantos. Cito um só para demostrar de quem se trata. Quando da transferência da Auri-Verde para nomenclatura JP, um dia ele marca reunião com todo o antigo quadro de funcionários para final de tarde e ali comunica, sem dó e piedade, que todos estariam desligados. Gente como João Costa, 40 anos de rádio e Barbosa Jr, outro tanto, nem puderam se despedir de seus fiéis ouvintes. Chico Cardoso já havia perdido o emprego pouco tempo antes e Rafael Antonio o faria pouco tempo depois. O ocorrido naquele fatídico dia foi um dos mais tenebrosos de toda história da rádio na cidade e ainda não foi devidamente esmiuçado e contado. Seus detalhes são escabrosos e revela bem quem é esse tal de Alexandre Pittolli. Se querem saber de detalhes converse com qualquer um dos desligados da Auri-Verde e pela mãos ainda sujas pelo dano causado para imortais figuras humanas e profissionais de renome na cidade.
O ritmo dessa rádio é esse, o dado por este senhor, assim ele age e assim a rádio prossegue conquistando incautos ouvintes. Para quem o conhece de fato, só repulsa. Imagine João Costa e tudo o que passou a seguir, bom tempo depressivo, por não ter conseguido nem se despedir de seus ouvintes. Tentem se colocar na pele de Barbosa Jr, Jorge Bongiovani, José Esmeraldi, Chico Cardoso e tantos outros. Assim se dá o ritmo de trabalho dentro da JP. Se tem quem aprove e goste, eu abomino e denuncio, pois isso passa longe de merecer elogios e apupos. Profissionalismo é outra coisa. Já ser Chapa Branca de Bolsonaro isso é com ele mesmo. Por fim, a família Daré é culpada disso tudo que aconteceu com a rádio e os seus mais de 60 anos de história em Bauru, pois aprovaram tudo e continuam aprovando. Se algo e alguém tem que ser cobrado, tudo deve ter início a quem hoje administra caladinho como se nada tivesse a ver com ele. Muita perversidade em curso.
Em tempo: Nunca devemos nos esquecer que, rádio no Brasil AINDA é concessão pública e sujeita a renovações de concessões e intempéries dos governantes no comando do país.
"É UM GRITO QUE SE ESPALHA, É UMA DOR CANALHA"Quanto mais ligo a TV, mas um certeza, o que mais se espalha hoje e por todos os lados é um dor CANALHA. Esse o nome da canção com que WALTER FRANCO no Festival da TV Tupi, 1979, gritou bem alto, sem dó e piedade, esse lamento, hoje aqui repetido. é como se estivesse a gritar bem alto novamente, pois este país e cidade estão lotados de um bando de irrecuperáveis canalhas, gente da pior espécie conduzindo tudo e a todos para o precipício. Sigo cantando e gritando ao meu modo e jeito, contra esses Bozos, Walaces, cloroquinistas, Suéllistas e bando de conformistas, também fundamentalistas, todos no mesmo balaio da perversão. A estes todos o meu grito de "Canalhas". A canção está no álbum "Vela Aberta", 1980, que infelizmente tinha e perdi, levaram, emprestei, a enchente me fez jogar fora, mas a ouço via youtube.
Eis o link: https://www.youtube.com/watch?v=NZGXgnyGUW8
É uma dor canalha
Que te dilacera
É um grito que se espalha
Também pudera
Não tarda nem falha
Apenas te espera
Num campo de batalha
É um grito que se espalha
É uma dor
Canalha