O fato é um só, aqui em Bauru o que prevalece é a MENTIRA como norma de conduta. O que é dito da boca pra fora, o enfeite da sala é uma amostragem falsa do que se passa nos demais cômodos da casa. A prefeita não quer mostrar a realidade, pois irá contradizer a si mesma e ao seu mentor, o que acaba de ser multado no Maranhão por circular por lá sem máscara. Não se iludam com atitudes de bolsonaristas no poder, pois são insensíveis e o que melhor sabem fazer é o descaso, destrato e cuidarem de si, de suas imagens e que se dane o resto. A pandemia não acabou e as vagas hospitalares em Bauru está pela hora da morte. Diante dos fatos, se puder, tenha um ótimo domingo. Evite todo e qualquer tipo de aglomeração.
O que tramita na Alesp é uma aberração contra as minorias, bem ao estilo destes tempos pueris, vazios e de predomínio miliciano bolsonarista, onde as minorias representam um inimigo a ser combatido. Na propositura da vereadora bauruense algo bem simples, que a Câmara de Vereadores local ao menos não referendasse e tivesse um posicionamento bem claro e definido: Em Bauru não. O projeto na Alesp é da deputada Marta Costa, do Solidariedade e criminaliza famílias LGBT de qualquer menção em tudo daqui por diante. Um exemplo, se as crianças do ator falecido Paulo Gustavo aparecessem na TV anunciando fraldas seria considerado algo acintoso, pernicioso e seria criminalizado. O projeto prevê a cassação do registro de empresa que contratar alguém da comunidade LGBT para qualquer coisa, como mero anúncio. Algo bem ao estilo nazista. A propositura bauruense é simples, direta e reta, que em Bauru a mentalidade é diferente, entende o semelhante, a diferença e todos convivem bem.
Seria algo simples demais, mas um vereador, Eduardo Borgo, empedernido bolsonarista pede sobrestamento por uma semana e na justificativa, cita inclusive que seus colegas pastores ou evangélicos precisam de tempo para entender o que estará sendo votado, para se posicionar de forma mais adequada. O cara induziu que, irá preparar seus pares para até antes da votação na Alesp, Bauru ter um posicionamento repugnante, causador de vergonha nacional. Na mesma vibe, outro vereador, Benedito Meira endossa a solicitação e na votação a Moção é sobrestada, devendo ser votada amanhã, segunda, 14/05. Essa votação, diante de algo tão simples dentro do bom relacionamento humano entre diferentes, demonstra este novo momento brasileiro e tudo induzido por bolsonaristas, cada qual, querendo ser mais realista que o rei, ou seja, mais perverso que o próprio ex-capitão. Isso, ao meu ver, não se trata só de perversidade e imoralidade, mas algo mais perigoso.
Demonstra para onde o país está caminhando. Fosse outros tempos, seria primordial lotar a galeria da Câmara e protestar em alto e bom som, mas impossibilitado presença de público, temos que apontar o dedo de forma bem clara para quem produz retrocesso e se não for barrado, conduzirá a cidade e o país para um caos sem precedentes. Borgo, em tão pouco tempo, demonstra a que veio e precisa ser contido em suas pérfidas intenções. Representa mais do que um perigo para a normalidade institucional deste país, até hoje com boa convivência entre tudo, todas e todos, mas pelo que propõe, daqui por diante, cada vez mais segregacionista. Não podemos nos calar, pois tudo o que não precisamos é de um vereador atuando dessa forma e jeito.
E daí, me pergunta? "Elas não poderiam ser utilizadas nas passarelas que as enchentes do ano passado levaram na Nuno de Assis e a gente sabe, nunca mais serão recolocadas no lugar?". Seria algo realmente alvissareiro ver isso possibilitado e para tanto moverei mundos e fundos, céu e terra, pois como estão ali mofando, criando limbo, cairiam como uma luva para ao menos dois lugares na Nuno, hoje provocando grandes contornos dos usuários e moradores daquela região. Uma, bem conhecida e funcionando por décadas, estava localizada bem defronte a Disbauto, começo da rua Antonio Alves. Era de grande utilidade e desde então, mesmo com muitas cobranças, a Prefeitura nada fez e pelo que sabemos, nada fará. Daí, a ideia lançada aqui pelo Gasparini é salutar. Podem dizer que as mesmas são estruturas estaduais, pois estavam em rodovias não municipais, mas mantidas pelo Estado de SP, porém, hoje depositadas em território bauruense e, portanto, sem utilização, creio eu, bastaria existir um bom relacionamento entre as partes e uma solicitação.
Não creio que, o pessoal deste desGoverno municipal, o da novíssima (sic) prefeita Suéllen tenha esse cabedal, mas não custa tentar. Se nada vier deles, creio eu, possamos tentar diretamente com algum órgão estadual e ver das possibilidades e concretizando a doação para a Prefeitura, daí eles ficariam sem jeito e teriam que mostrar serviço. Ou uma coisa ou outra, mas cobrar, pedir e ver o que pode realmente ser feito, eis algo propositivo.
Como sabemos, Suéllen e os seus jogam pra torcida e pouco farão de fato por essa cidade e assim sendo, nada melhor do que, nós, os bauruenses de fato, lutando por uma cidade mais alvissareira, arejada e flamejante, tentar ao nosso modo e jeito ir resolvendo essas pequenas questões e ir dando um caminho, sugerindo e ao dar dicas, demonstrar que muita coisa pode ocorrer e até sem grandes recursos. Basta querer e como em mais de 100 dias de administração, vimos que a vontade política é pequena, empurrar estes para fazer ao menos o mínimo é o que nos resta neste insólito momento. Quem puder nos ajudar nessa empreitada, estamos contando com tudo, todas e todos, pois a estrutura está lá debaixo do viaduto sem nenhum utilização e se bobear, logo aparecerão outras cidades interessadas em sua utilização e as conseguirão junto ao governo estadual. Não percamos mais tempo. Se a Suéllen não tem bom relacionamento com Dória & Cia, nós podemos não ter nenhuma afinidade política com ele, mas ao menos temos que demonstrar interesse pelas coisas de Bauru. Vamos à luta?
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