NÃO PODEMOS MAIS NEM DORMIR
"Enquanto você "DORMIA", a ELETROBRÁS se foi... Agradeça ao GOVERNO que você escolheu... COMPRE o seu LAMPIÃO!", MANOELINO CARVALHO FILHO. O brasileiro não pode mais dormir, pois ao fechar os olhos, algo mais se vai e tudo provocado, instigado e proporcionado a nós por este desGoverno sem fim, o que de pior este país tem e, mesmo assim, ainda apoiado por inconsequentes e irracionais, desmemoriados de plantão. A cada dia uma nova surpresa, uma pior que a outra, num dia os Correios, noutra Eletrobras, amanhã poderá ser o dia da Caixa e do Banco do Brasil e todos sendo dilapidados na bacia das almas, assim como acontece neste momento com o DAE bauruense, onde uma CEI dos vereadores, sacramenta da invalidade (sic) da autarquia, tudo para ser vendida sem traumas para a população. Os piores, os que nos cravam a estaca são os que nos governam hoje e se não os colocarmos pra correr o quanto antes não vai sobrar nada deste país. Lugar onde o trabalho escravo virou moda, algo normal e o anormal é o trabalhador possuir carteira de trabalho assinada. Impossível conviver com tudo isso e encontrar algo bom. Eu quero, aliás, exijo meu país de volta.
O QUE O desGOVERNO BOLSONARO JÁ TROUXE MESMO PARA BAURU? PROMESSA DE UM TRATORZINHO...Até este momento nada além de muita cloroquina, o medicamento imprestável para o tratamento da Covid. Alguém se lembra e poderia listar o que foi feito até agora? Ontem, o quase preso e ainda ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles passou por Bauru, foi louvado pelos tais de sempre, as "Forças vivas" e donos do poder local e prometeu algo. Ufa!, diria alguns. Ele falou grosso e empoado sobre o tratamento de esgoto na cidade e não citou que tudo só é possível por verba chegando dos governos petistas. No período dos dois governantes petistas, muita grana chegou para Bauru, depois destes, mais nada. Me desmintam se estiver errado. Pois bem, Salles prometeu (vejam bem, ele prometeu e não entregou nada) entregar um trator (sic) para o desassoreamento do rio Bauru. O equipamento prometido, retroescavadeira é algo pra dar risada diante de tudo o que estamos passando. Tenho minhas dúvidas se o tal trator chegará até Bauru ou deve ser, como tudo onde Bolsonaro e os seus estão envolvidos, nuvem de fumaça, promessas ao leu e inaugurações de obras já concluídas. E Bauru aplaudiu o tal tratorzinho sendo prometido, como fosse um maná vindo dos céus. Essa a Bauru de hoje, reunião dos descerebrados atuando pela cidade. Como endossar tamanha barbaridade? Impossível. E ainda aplaudem, beijam e abraçam o quase preso.
PECUARISTAS ECOLÓGICOS E O ECONOMISTA ENTREGUISTA, EIS A BAURU "SEM LIMITES"
Tem os piores e cito um, Reinaldo Cafeo. Deram um jeito do economista, sempre a serviço dos tais implantadores do lema "sem limites" em Bauru. Pois, o professor de desEconomia disse ontem: "Fiquei muito feliz e confiante com a conversa com o ministro Ricardo Salles, que foi bastante atencioso com nossas solicitações. O momento é de unir forças e buscar alternativas para equacionar os problemas relacionados ao meio ambiente em Bauru. Queremos garantir o desenvolvimento da cidade e o bem estar de todos os bauruenses". Sentei, respirei fundo e quase precisei de respeirador artificial, tamanha desfaçatez. Pura cara de pau. O defendido pelo cara é a liberação de todo o cerrado, devastação, fim da área de proteção da APAS, para zoneamento (esse o termo correto) do setor, liberou geral e lucros para os de sempre. O desenvolvimento para esse Camafeu, só se dá dessa forma e jeito. Sem maiores comentário e como diria Paulo Autran: "Sem palavras".
Estes são os representantes desta insólita Bauru que, ontem ciceroneou, paparicou, adulou e carregou no colo o "quase preso". Dessa forma e jeito, quando vejo estes todos, perfilados junto do ainda ministro, tendo à frente a bandeira nacional, me resta reproduzir a famosa frase: "O patriotismo é o último refúgio do canalha". Sem maiores explicações, pois não se fazem necessárias diante de todas as evidências.
Num destes lugares, o cruzamento das avenidas, Nações Unidas com Nuno de Assis, estava ali distraído com algo ouvido pelo rádio quando sou abordado com simpático cidadão do lado de fora com isopor na mão. Pede um minuto de minha atenção, diz estar desempregado e não vai me pedir nada, só oferecer o que produz. Desligo o rádio e no pouco tempo até abrir o sinal, me oferece chocolates. Tudo devidamente envelopado e sendo vendidos por R$ 2 reais a unidade. Sempre tenho alguns trocados no console do carro e como sabia, nada na carteira naquele momento, fui honesto: “Compraria de todo coração, mas no momento não tenho nada. Prometo que se o encontrar novamente por aqui comprarei”. Ele me olha, todo paramentado, calça preta e camisa mangas longas e responde: “Leve um assim mesmo”. E me estende um chocolate. Fico sem ação, tento recusar, mas não consigo, aceito e lhe digo: “Tenha certeza, voltarei para lhe pagar”. Ele ainda responde antes do sinal abrir e eu ter que sair dali: “Não precisa”. Comi o chocolate imediatamente e aquilo não me saiu da cabeça.
Na parte da tarde de terça, 18/05, ainda sem ter encontrado o cão (o encontraria na madrugada seguinte), passo no local, bem no final do dia e ao revê-lo, agora prestando mais a atenção, acompanhado de uma mulher, estaciono o carro e vou lá no meio da pista, onde se encontra e peço para falar. Ele se aproxima e o pago. Relembramos juntos o ocorrido pela manhã. Sabe o que ele faz ao receber meus dois reais? Me oferece outro chocolate, este novamente grátis. Não resisto, peço para tirar fotos e travamos breve conversa, dessas pelas quais em poucos minutos, revelam mais do que todo o lero-lero que o ministro Ricardo Salles, o quase preso, produziu pela cidade na manhã de quinta quando aqui esteve para tergiversar. Seu nome é LUCAS MOREIRA, mora na vizinha Iacanga e vem aqui, pelo menos três vezes por semana, junto de sua esposa e sempre por ali, naquela esquina, ganham a vida vendendo chocolates feitos por ela, embalados por ele. O nome da esposa é KARINA LUCAS MOREIRA. Anoto tudo num papel ao voltar para o carro, pois queria escrevinhar deles, o que faço neste momento.
É o que sei deles e por este pouco, um encantamento maior. Para mim, representam o que de melhor e mais forte existe no brasileiro, essa disposição para ir à luta e tentar se safar. A gente bem sabe, os nossos governantes deixam muito a desejar e deixaram o povo ao deus dará e estes, sem saber como fazer, sem poder de se rebelar, pois foram treinados para não reagir, o que fazem é “se virar nos trinta”. Lucas é um garotão forte como tantos outros por todas as esquinas brasileiras, essa imensa legião de gente apartada de tudo e para não morrer de fome, inventam o que fazer. Esses com isso resolverão sua situação?
Paliativamente, só momentaneamente, mas isso, eles mesmo sabem, não durará muito. Algo mais precisa acontecer, pois ninguém aguenta por tempo indeterminado algo assim. Se um dos dois adoecer, o elo de trabalho quebra, se chover a semana inteira a renda não entrará e tantos outros motivos. Por enquanto é o que bolaram, colocaram em prática e estão na lida, lindos, divinais, soberanos e resistindo bravamente. Não consigo deixar de parar e depois fazer o que faço, contar essas histórias, espalhar tudo ao vento, como faço neste momento. Quero agora, encontrar a Karina pelas redes sociais e compartilhar com ela o texto escrito por mim sobre eles. E saber algo mais, até para contar com mais detalhes o pouco que sei deles e de como se deslocam, como vivem, como fazem a guloseima, o que faziam antes e tudo o mais. Isso me move.
PECUARISTAS ECOLÓGICOS E O ECONOMISTA ENTREGUISTA, EIS A BAURU "SEM LIMITES"
Ontem, com a passagem do ministro "quase preso" do Meio Ambiente Ricardo Salles pela cidade, algo despontou das falas e presenças de autoridades e puxas-sacos de plantão, babando ovo para um cara já praticamente incriminado internacionalmente como prevaricador de madeira, entreguista com longa ficha corrida. O mais esdrúxulo foi constatar a presença no palanque e nas fotos pecuaristas da região, não pelo inusitado da cena, pois ela é trivial, enfim, estes sempre apoiaram ações bolsonaristas e só pensando em seus interesses, mas o discurso, quando se disseram apoiadores de ações em prol do Meio Ambiente. Na verdade, o que fazem é exatamente o contrário, apoiam ações deste Ministério do Meio Ambiente comandado pelo "quase preso", quando age em detrimento do meio ambiente e devastação de tudo em prol do lucro fácil. Na região, a ação destes, aliada da especulação imobiliária é para acabar de vez com a área de proteção ambiental das APAS e decretar a devastação e ocupação de todo o cerrado no entorno da cidade. Tudo em prol do "progresso" (sic) e do lucro. Pior não poderia ser.
Tem os piores e cito um, Reinaldo Cafeo. Deram um jeito do economista, sempre a serviço dos tais implantadores do lema "sem limites" em Bauru. Pois, o professor de desEconomia disse ontem: "Fiquei muito feliz e confiante com a conversa com o ministro Ricardo Salles, que foi bastante atencioso com nossas solicitações. O momento é de unir forças e buscar alternativas para equacionar os problemas relacionados ao meio ambiente em Bauru. Queremos garantir o desenvolvimento da cidade e o bem estar de todos os bauruenses". Sentei, respirei fundo e quase precisei de respeirador artificial, tamanha desfaçatez. Pura cara de pau. O defendido pelo cara é a liberação de todo o cerrado, devastação, fim da área de proteção da APAS, para zoneamento (esse o termo correto) do setor, liberou geral e lucros para os de sempre. O desenvolvimento para esse Camafeu, só se dá dessa forma e jeito. Sem maiores comentário e como diria Paulo Autran: "Sem palavras".
Estes são os representantes desta insólita Bauru que, ontem ciceroneou, paparicou, adulou e carregou no colo o "quase preso". Dessa forma e jeito, quando vejo estes todos, perfilados junto do ainda ministro, tendo à frente a bandeira nacional, me resta reproduzir a famosa frase: "O patriotismo é o último refúgio do canalha". Sem maiores explicações, pois não se fazem necessárias diante de todas as evidências.
ENTRANHA BAURUENSE
MAIS UM CASAL SOBREVIVENDO DA VENDA NOS SINAIS – A HISTÓRIA DE LUCAS E KARINAO povo brasileiro resiste bravamente pelas ruas aos desmandos dos seus atuais governantes, estes cada vez mais ignorando as reais necessidades de tanta gente vivendo do improviso. Ver gente pelas esquinas do mundo dando o seu jeito para ir tocando a vida, cada vez mais sem nenhum amparo, opção de encontrar emprego decente e para não cair na marginalidade ou mesmo, na miserabilidade, sem opções, vão pros lugares ainda possíveis e promovem cenas de arrepiar. Presenciei uma delas nesta semana, quando estive pelas ruas à procura de meu foragido cão, o Charles.
Num destes lugares, o cruzamento das avenidas, Nações Unidas com Nuno de Assis, estava ali distraído com algo ouvido pelo rádio quando sou abordado com simpático cidadão do lado de fora com isopor na mão. Pede um minuto de minha atenção, diz estar desempregado e não vai me pedir nada, só oferecer o que produz. Desligo o rádio e no pouco tempo até abrir o sinal, me oferece chocolates. Tudo devidamente envelopado e sendo vendidos por R$ 2 reais a unidade. Sempre tenho alguns trocados no console do carro e como sabia, nada na carteira naquele momento, fui honesto: “Compraria de todo coração, mas no momento não tenho nada. Prometo que se o encontrar novamente por aqui comprarei”. Ele me olha, todo paramentado, calça preta e camisa mangas longas e responde: “Leve um assim mesmo”. E me estende um chocolate. Fico sem ação, tento recusar, mas não consigo, aceito e lhe digo: “Tenha certeza, voltarei para lhe pagar”. Ele ainda responde antes do sinal abrir e eu ter que sair dali: “Não precisa”. Comi o chocolate imediatamente e aquilo não me saiu da cabeça.
Na parte da tarde de terça, 18/05, ainda sem ter encontrado o cão (o encontraria na madrugada seguinte), passo no local, bem no final do dia e ao revê-lo, agora prestando mais a atenção, acompanhado de uma mulher, estaciono o carro e vou lá no meio da pista, onde se encontra e peço para falar. Ele se aproxima e o pago. Relembramos juntos o ocorrido pela manhã. Sabe o que ele faz ao receber meus dois reais? Me oferece outro chocolate, este novamente grátis. Não resisto, peço para tirar fotos e travamos breve conversa, dessas pelas quais em poucos minutos, revelam mais do que todo o lero-lero que o ministro Ricardo Salles, o quase preso, produziu pela cidade na manhã de quinta quando aqui esteve para tergiversar. Seu nome é LUCAS MOREIRA, mora na vizinha Iacanga e vem aqui, pelo menos três vezes por semana, junto de sua esposa e sempre por ali, naquela esquina, ganham a vida vendendo chocolates feitos por ela, embalados por ele. O nome da esposa é KARINA LUCAS MOREIRA. Anoto tudo num papel ao voltar para o carro, pois queria escrevinhar deles, o que faço neste momento.
É o que sei deles e por este pouco, um encantamento maior. Para mim, representam o que de melhor e mais forte existe no brasileiro, essa disposição para ir à luta e tentar se safar. A gente bem sabe, os nossos governantes deixam muito a desejar e deixaram o povo ao deus dará e estes, sem saber como fazer, sem poder de se rebelar, pois foram treinados para não reagir, o que fazem é “se virar nos trinta”. Lucas é um garotão forte como tantos outros por todas as esquinas brasileiras, essa imensa legião de gente apartada de tudo e para não morrer de fome, inventam o que fazer. Esses com isso resolverão sua situação?
Paliativamente, só momentaneamente, mas isso, eles mesmo sabem, não durará muito. Algo mais precisa acontecer, pois ninguém aguenta por tempo indeterminado algo assim. Se um dos dois adoecer, o elo de trabalho quebra, se chover a semana inteira a renda não entrará e tantos outros motivos. Por enquanto é o que bolaram, colocaram em prática e estão na lida, lindos, divinais, soberanos e resistindo bravamente. Não consigo deixar de parar e depois fazer o que faço, contar essas histórias, espalhar tudo ao vento, como faço neste momento. Quero agora, encontrar a Karina pelas redes sociais e compartilhar com ela o texto escrito por mim sobre eles. E saber algo mais, até para contar com mais detalhes o pouco que sei deles e de como se deslocam, como vivem, como fazem a guloseima, o que faziam antes e tudo o mais. Isso me move.
A SENSIBILIDADE ESTÁ ENTRE NÓS
A IMAGEM A TOCAR QUALQUER PESSOA AINDA SENSÍVELELAINE TAVARES (https://www.facebook.com/elaine.tavares.520) é professora em Florianópolis, gaúcha de nascimento e um ser social dos mais intensos. Somos amigos internéticos e mesmo não a conhecendo pessoalmente, cada vez que a reencontro por aqui, em tudo o que vou lendo, descubro de seus envolvimentos e mais me encanta. Primeiro, ela faz o que já fiz um dia, cuidei de meu pai até seu último respiro e as histórias que guardo comigo disso são inenarráveis, marcantes e minhas. Muitas a contei por aqui. Ela conta as dela e não só cuida do seu, como possui um envolvimento social intenso, desde a participação em um programa semanal numa rádio comunitária de pescadores da ilha de Florianópolis, depois todo o seu trabalho acadêmico e as lutas pelas quais se junta e está engajada. Todas as mesmas pelas quais estou metido até o pescoço. Hoje ao navegar pelas redes sociais, dou de cara com essa foto e ao ler seu texto, sou tomado por forte emoção. Fui me inteirar mais do assunto, mas o primeiro lugar onde a vi foi aqui neste post agora compartilhado. Eu, saibam de uma vez por todos, só me envolvo, curto, ando e sigo pessoas como a Elaine Tavares, gente da melhor espécie, desses tantos inquebrantáveis deste mundo. É com estes que sigo, pois com estes reside toda a sensibilidade que ainda resta neste mundo.Eis o texto que me encantou, o primeiro lido no dia:"O AMOR - de tudo que há só o amor nos salva. Essa moça espanhola que acolheu o migrante de maneira tão terna está recebendo onda de ódio de todo o lado e teve até de fechar suas contas nas redes sociais. Não importa. Seu gesto de amor é muito mais grandioso e nos envolve em alegria. Sim, pessoas há que valem a pena. Pessoas há que são capazes de amar e sentir a dor do outro. Pessoas há que se importam de verdade. O abraço, aparentemente um gesto inútil, deve ter significado tudo para aquele homem fugido da fome, da dor e da morte que via o amigo morrer logo ali, ao seu lado, sem ter conseguido chegar. Obrigada, Luna. Te abraço com toda a ternura, tal qual a tua ao acolher esse homem em escombros. #GraciasLuna".
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