quarta-feira, 16 de junho de 2021

CENA BAURUENSE (215)

HOJE É DIA DE POSTAR AS CENAS MAIS IMPACTANTES REGISTRADAS PELO MAFUENTO

01. Em 19/05/2021 escrevi: "Detalhe de residência da antiga colônia da Cia Paulista Estradas de Ferro, junto aos trilho e entre as ruas Rio Branco e Agenor Meira, centro velho de Bauru, local de grande fervilhamento décadas atrás e hoje, principalmente, as casas, todas com manutenção precária, até porque nenhum morador possui documento definitivo de propriedade. Alguns se esmeram mais, outros menos".


02. Em 24/05/2021 escrevi: "Nos altos da vila Dutra, perto da rodovia Bauru/Marília, um aeroporto de drones, tanto desativado, mas ainda com biruta tremulando ao vento, resistindo ao tempo e a falta de adeptos".

03. Em 25/05/2021 escrevi: "Casa típica de uma das ruas principais do bairro Fortunato Rocha Lima, com modesto bar e balcão dando pra calçada, para atendimento clientes. Redutos de resistência popular, nas imediações da rodovia Bauru/Marília, ressaltando as grandes diferenças existentes e ali bem demonstradas, muito evidenciada nas rebarbas esquecidas de Bauru".

04. Em 27/05/2021 escrevi: "Aqui meste terreno hoje baldio funcionou por décadas o famoso Cadeião da Baixada, local onde nas lembranças que guardo do lugar, quando moleque, passava pela calçada e os presos pelas gradeadas janelas mechiam com os na rua. Cheguei a cortar volta, só para não ouvir o lamento dos detentos. Os anos se passaram, diziam que o prédio estadual seria repassado para outras finalidades, mas por fim, tudo veio abaixo e hoje nasce grama e mato no lugar".

05. Em 01/06/2021 escrevi: "Em foto tirada bem na entrada do viaduto da rua Treze de Maio, do jornalista e também fotógrafo Bruno Freitas, do Jornal da Cidade o fragrante numa das ruas centrais de cidade de um porco, hoje motivo de caça dos serviços de atenção a animais da Prefeitura e também de maior parte dos moradores da cidade, pois afirmam serem estes os maiores espalhadores de lixo - acima até dos cachorros -, espalhando uma bagunça nas calçadas por onde passem. Na constatação da origem dos porcos, eles possuem um quartel general nas imediações da comunidade São Manuel, de onde saem para perambular todos os dias cidade afora, mas pelo que se sabe, todos retornam ao lar no final do dia".

06. Em 03/06/2021 escrevi: "Próximo do Mafuá, esquina das quadras um das ruas Gustavo Maciel e Aparecida, cantinho extremado de terreno baldio, justamente local onde montam parques e circos, floresce um esbelto pé de GIRASSOL, encantando tudo, todas e todos do lugar. Parei para apreciar e tomei aula sobre o assunto, "o nome dessa planta vem delas se voltarem sempre para o sol e quando não tem sol incidindo sobre elas, elas se voltam umas para outras e assim, juntas se reergenizam umas as outras", me disseram. Amei".

07. Em 04/06/2021 escrevi: "Filas, filas e mais filas, elas estão espalhadas pela cidade de Bauru num todo e hoje, manhã de sexta, mais uma, a da Clínica São Francisco, ali nas Nações Unidas, todos aguardando senha para exames de laboratório, em sua maioria servidores públicos municipais e de quem me enviou, esperando bastante tempo por ali algo mais: "Aqui dentro acho que não posso fotografar mas só três atendendo. Está cheio e só três atendendo. Elas estão lentas. Tem uma em treinamento. Estou na fila lá fora desde 10:40 e agora já são 11:50. 30 minutos na fila de fora e em uma moça aqui de jejum com senha 125 e ainda não foi chamada. Está coitada morrendo de fome. Ditado antigo quem não tem competência não se estabelece. Que é isso, sem estrutura física não de arquitetura, espaço, mas de pessoas para atender. Socorro, 1 hora para entregar um xixi. Isso não é Brasil é Bauru é São Francisco/Hematec".

08. Em 08/06/2021 escrevi: "A mesma pequena barraca eu já presenciei em variados lugares na cidade. Dias atrás, manhã do último domingo, estava no vão central da confluência das avenidas Nações Norte com Moussa Tobias, depois num outro lugar da Nuno de Assis e ontem à tarde no meio da praça Rui Barbosa, ou seja, onde seu proprietário circule e consiga pousar, repousar e permanecer por momentos, enfim carrega sua casa por onde circule, até porque dela não pode se afastar, para que não suma de sua vista".

09. Em 09/06.2021 escrevi: "Da série, "Fotos tiradas de minha janela", tudo por causa da reclusão pandêmica, eis que o poeta José Brandão, mostra a todos hoje a beleza que vê de seu quintal: "O ipê do Hospital de Base floriu".

10. Em 10/06/2021 escrevi: "Registrador da aplicação nas paredes espalhadas pela cidade de algo da grafia dos muitos artistas desta aldeia, eis um belo trabalho do NEM, defronte a sede do Fortunato Futebol Clube e do Unidos do Fortunato, local de convergência da comunidade local em torno de seus temas e questões".

11. Em 14/06/2021 escrevi: "Existem espalhados pela cidade recados fixados pela aí requerendo algo mais para se conseguir ser devidamente decifrados. Eis um, fotografado por amigo num poste perto das imediações da Câmara Municipal de Bauru, praça D. Pedro e que, sem ajuda dos "universitários", não conseguirei chegar na conclusão da charada ali proposta. Quem tiver cabedal para me auxiliar que o faça, pois este, pelo visto, é como aquelas Palavras Cruzadas de nível altíssimo, onde nada é conseguido sem auxílio de uma boa colinha aos alfarrábios".

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