AS MAIS DE MIL CRUZES CIRCUNDANDO O PALÁCIO DAS CEREJEIRAS“Isentões, tomem tento, aquelas velinhas no Vitória Régia representam 1000 vidas de crianças, jovens, adultos e idosos, vítimas da maior tragédia sanitária destes tempos, multiplique-as por 500 e ilumine sua mente obscura ou covarde; ou as duas coisas. Não adianta se ajoelhar e pedir pelas almas, justificando a inoperância das autoridades públicas no trato com a pandemia. Não, Deus não quis assim. Tampouco o processo kármico a que estariam fadadas a cumprirem seja o causador destes óbitos. Com certeza, cada uma delas preferia estar viva, e poderiam estar sim. Tínhamos vacina. Foi a negligência e sordidez de um governo cruel e irresponsável que provocou o morticínio. Fora Bolsonaro e Suéllem!”, Cláudia Eugênia de Sena Melo. Na sequência mais um: “Infelizmente a omissão, a negligência, a falta de amor ao próximo do chefe da nação e da nossa blogueira estão ceifando vidas, destruindo muitas famílias e nada estão fazendo para evitar esse suicídio coletivo. Tristeza”, Cristina Bianconcini.
Quando escritos como esse pululam pelas redes sociais, prenúncio de que algo esteja se desenrolando em prol da conscientização popular. Que seja um tiquinho, mas já um sinal. Guardião, intrépido super-herói bauruense entra na dança e diante do descalabro de mais de mil mortes em Bauru, causadas pelos desdobramentos da pandemia, dá o seu pitaco: “Sim, é impossível não dissociar Suéllen de Bolsonaro, pois ambos são muito parecidos, práticas e procedimentos muito parecidos, ela se espelhando nele para tocar sua vida política, daí, inevitável, se algo deu mais do que errado no país num todo e o maior culpado é a ação destemperada e criminosa do presidente, o que se passa em Bauru não foge à regra e diante de tanto negacionismo, uma fuga absurda por enfrentar a pandemia como de fato deveria ter sido feito desde o começo, as mil mortes bauruenses, caem no colo da prefeita e ela não consegue, nem que o queira, se desvencilhar da pecha de ter, com sua ação, incentivado a cidade a chegar tão rapidamente neste quantitativo”.
Guardião se apega a algo mais: “Vejam bem, a prefeita hoje já passou do período de lua de mel, aquele onde o eleitor, aquele que lhe deu o voto, já está se dando conta da enrascada onde se meteu. A ação na pandemia é só um dos quesitos e na somatória de todos, ninguém está conseguindo encontrar algo de positivo em seis meses de governo. Ela se mostra omissa, despreparada, se isolando cada vez mais e sem nenhum plano de trabalho concreto, uma proposta para a cidade, daí, inevitável, o que ela já começou a presenciar quando das saídas e do contato com a população. No Posto de Saúde do Geisel, um primeiro confronto, quando teve que ser retirada às pressas, por estar desagradando os munícipes ali em busca de tratamento de saúde e ela, toda pomposa, querendo aparecer. Não está dando mais e se ela não se deu conta, ou produz algo realmente consistente ou terá vida curta como alcaide municipal. As adversidades só crescem e na maior delas, em apenas seis meses vereadores já estão se pronunciando pela tribuna da Câmara pedindo pelo seu afastamento”.
Enfim, mensagens como as duas postadas no início deste texto estão se multiplicando a cada dia em Bauru e isso se deve a ação, ou melhor, a falta de ação da prefeita. “Bauru já não é a mesma. Se antes tínhamos um batalhão de choque, pronto para o que der e vier em relação à prefeita, hoje estes estão na encolha, recolhidos e sem ação concreta, pois diante de tanta perversidade e insensibilidade, impossível continuarem defendendo o indefensável. Ninguém pega assim no pé de ninguém sem que nada houvesse em seu detrimento. Quando a prefeita já se torna unanimidade, eis que na sequência disso tudo, um algo a mais e a pergunta que não quer calar: E agora, o que faremos, como faremos para nos livrar deste entulho, que já nos provou nada de positivo trará para a cidade? O Palácio das Cerejeiras está como o Palácio do Planalto todo cercado de cruzes e algo precisa ser feito para brecar essa situação”, conclui Guardião.
OBS.: Guardião é obra da verve do traço de Lanedo Gonçalez, aliada a pitacos escrevinhativos deste mafuento HPA.
PRA COMEÇAR A SEMANA, ALGO INACREDITÁVEL
- "Bauru e suas peripécias... Amanheceu circulando hoje nas redes sociais uma foto de um alguidar com velas, sapo (desculpa, mas tenho que rir kkkkk) e a foto da prefeita Bauruense, para dar entender que a blogueira está sendo vítima de feitiçaria... Baguio mal forjado da pêga! E as mortes por Covid só aumentam... É o mesmo artifício da facada", Jô Moura.- "Nem sei se vale a pena espalhar a noticia. Supostamente fizeram um "trabalho" pra ela na frente da prefeitura, negócio maior armado. Parece um golpe pra ela ficar se vitimizando, demonizando os adversários e reforçando preconceitos religiosos. Uma canalhice ímpar. Mas que é bem o joguinho sujo dessa gente", Tauan Mateus.
- "Agora é fakeada espiritual. Se bobear, vai precisar fazer culto de cura e libertação, para salvar a alma e a saúde da varoa, que está sendo perseguida pelos principados. Já rolou a live? "Pessoal, estou com aqui com o Dr. Orlando, vice-prefeito, nosso secretário de Saúde. Preciso falar com vocês de um assunto muito chato, mas necessário. Nesta manhã, acordei com calafrios, muitas dores de cabeça e sentido náuseas, depressão, desânimo e ouvindo vozes. Fui a todos os médicos e fiz inúmeros exames, mas não descobri a causa. Até agora. Nossos adversários resolveram jogar sujo comigo. Hoje, fui vítima de um atentado contra minha vida...", jornalista Rodrigo Ferrari.
- "Resposta dos atos ! Não tem argumento e nem inteligência então apela para a intolerância religiosa ! Isso é muito podre", Greice Luiz.
- "Bauru nunca decepciona... Tem até despacho fake... Ebó de crente, num tem marafo, nem pimenta e nem verdade.... Afff", Tatiana Calmon.
- "Precisamos de alguém sério pra governar, ela não é, ainda fica apelando com essa e de quebra marginaliza a religião... o golpe tá aí", Evandro Bavaviera.
"É a primeira vez que um clube e atletas se posicionam de maneira contundente quanto a essa questão. Não sem resistência interna", jornalista Rodrigo Ferrari. Quando vi a imagem ontem do centroavante do time vascaíno, o argentino Cano tirando a bandeirinha de escanteio e a levantando como um estandarte, ali um momento auspicioso dentro do enfadonho futebol brasileiro atual. Já tivemos grandes lutadores dentre nossos jogadores, hoje quase nenhum e com o gesto do time do Vasco da Gama, vibrei e achei mais que justa a homenagem. Se já torcia pra eles voltarem pra 1ª Divisão do Brasileirão, agora torço de carteirinha. Um gesto vale mais que mil palavras. Por fim o lado triste da coisa: "Curiosamente, os 3 são os gringos. Isso só reforça que boa parte do elenco e dos jogadores brasileiros no geral compartilham da mesma visão de merda do Castan (zagueiro do Vasco). Pra cada Cano, temos aqui uns 10 projetinhos de Felipe Melo (zagueiro bolsonarista do Palmeiras), infelizmente", Rodrigo Brandão.
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