"O tal do bolsominion é burro pra caramba. Não à toa odeiam escolas e universidades, e o resultado é a burrice estampada, seja onde for, inclusive em outdoor.
Primeiro que "agro" não tem cor.
Segundo, a bandeira russa não é essa que estamparam. Esta é da Rep. Tcheca.
Terceiro, que raios fazem essas bandeiras laterais aí? Alusão a quê?
E quarto. Se a China deixasse de comprar do agro brasileiro, o que esses grileiros e latifundiários fariam com sua produção?
Como são ignorantes e querem enganar os iguais a eles, fazem essas coisas sem pé nem cabeça", Rui Dom Quixote
Eu ia escrever algo como o lido aqui, após receber foto de outdoors fixados na vizinha Pederneiras, pela tal thurma do Agro, que pelo visto está parada no tempo e no espaço. Este tipo de mentalidade, tacanha, rasa, pueril é o que prevalesce entre muitos dosdefensores da bandeira agro, próceres da ultra-direita radical neste país. Isso só demonstra o quanto de bestialidade reina neste discurso de isolamento. Onde o Brasil estaria agora se Bolsonaro tivesse ganho um segundo mandato? Com certeza, pior do que a Argentina de Javier Milei, que se isola do mundo, levando seu povo a enorme estado de miserabilidade.
Pederneiras escapou destes, pelos menos nos próximos quatro anos, ao reeleger Ivana Camarinha como sua prefeita. Ela e tantos outros, resistindo de adentrar neste discursinho bolsomínion são perserguidos exatamente pelo distanciamento com a burrice. Ouço que, foi perseguida só por ter tirado foto ao lado do presidente Lula, numa solenidade de busca de recursos para sua cidade. Usaram a foto na campanha, como se ele tivesse proximidade com Lula, ou seja, o abominável "vermelho" para estes. Com pensamento tão tacanho, este é o exercício diário difundido por qualquer tipo de política distante do que prega uma linha preliminar prescrita pelo Manual Bolsomínion. Isso ocorre, se repetindo como praga em muitas cidades pelo interior brasileiro, com a disseminação de ações como a vislumbrada no outdoor colocando em vários pontos da cidade de Pederneiras e, exatamente, sugerindo que este seja o melhor caminho.
Temos, todos os ainda sensatos deste mundo, um imenso papel de reconstrução de mentalidade perdida ou levada para as trevas nestes últimos anos. Ouço de um político da vizinha Arealva, algo parecido quando me diz todo feliz, nunca ter encontrado e ter gostado tanto do discurso deste Pablo Marçal. O cara é um político da velha guarda, vicejando em cidades pequenas e hoje, encantado com o que ouve, como se isso fosse o que buscavam, o que necessita para fazer política. Quando este encantamento ocorre, a mentalidade de quem o aceita já está totalmente corrompida e para uma volta à normalidade, ou mesmo o real entendimento do que se passa, um trabalho de formiguinha, algo deixado de fazer e que, se não retomado, nem quero imaginar o que irá suceder ao país na eleição de 2026. Quem será eleito no lugar de Lula?
Não é somente escrevendo, apontando o dedo para eles que iremos mudá-los. Talvez com isso iremos acirrar ainda mais os ânimos, mas tenho comigo: estamos vendo a banda passar e ela se encorpa. Deixando, não vejo como contê-los logo ali, na curva da esquina. Mas como mudar essa mentalidade já se encruando, instalando na mentalidade da população brasileira? Com estes no poder, como já se mostra com o que ocorre na Argentina, além dos danos irreversíveis, terra arrasada será pouco. Em Bauru, mesmo cum uma crise hídrica no seu auge, praticamente certa a privatização da água, Suéllen Rosim se reelege no 1º Turno, com uma linha de pensamento e ação fundamentalista. E se antes tinha, de 17 vereadores 8 contra, pelas contas atuais, de 21 terá apenas 5 opositores. Ou seja, se a luta já era díficil, agora então tornou-se algo dantesco. Nestes casos, é como se o povo votasse no seu algoz. Como fazê-lo voltar a enxergar?
Um comentário:
Aceitar a democracia não é pra qualquer um
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