TUDO SÓ PELA CABEÇA DA REELEITAA dita e vista por mim, pelo conjunto da obra, como incomPrefeita, numa denominação muito adequada, pois não vejo nenhum plano concreto de trabalho e sim, a cada nova atitude, algo vindo de sua cabeça, sem nenhuma discussão com a cidade. Pensando nisto e após o ocorrido com o chafariz da praça Rui Barbosa, quando numa manhã todos são surpreendidos com tratores o colocando abaixo.
Guardião, o super-herói bauruense, prevê ações dessa natureza, como naturais dentro do modus operandi da alcaide e assim sendo, emite sua opinião sobre os acontecimentos: "Dela, a alcaide que não ouve ninguém, a não ser os seus, os que nada ou pouco entendem da cidade, decide de forma isolada eliminar o chafariz da praça, como fez tempos atrás com tudo o mais lá pelos lados da praça Machado de Mello. Lá na outra praça, só não derrubou tudo, pois alguns imóveis ainda são tombados pelo CODEPAC, porém, na Rui Barbosa, mesmo com todo cuidado que se deve ter com um obra, já discutível, de um conceituado arquiteto, já falecido, derruba tudo e apresenta um projeto, não se sabe de quem e o mínimo é uma previsão macabra de suas intenções", começa desta forma sua fala.
"Tudo faz parte de um triste roteiro, algo que sempre termina com uma bola nas costas da cidade, uma jogada sem nenhuma articulação, para atender não se sabe a que intenções. Desconheço quem foi ouvido para ela ter tomado tal decisão. Agora que tudo já está colocado abaixo, ela diz ter um projeto, fala a respeito, porém nem o nome do dito cujo arquiteto que se sujeitou a colocar seu nome em algo tão descabido é do conhecimento público. De imediato, a primeira impressão é a de que, ela fez tudo isso para encurralar mais os moradores em situação de rua, fazendo dali seu habitat. Segundo se diz pela rádio Peão, ela se sentia incomodada com o trânsito liberado destes no lugar e assim, desce a marreta, remove seus destroços e no lugar, diz ter um projeto, mas oficialmente, já pensando no final do ano com o terrão ali exposto, planta grama. Seria hilário, não fosse trágico", diz.
Essa fala de Guardião é feita em cima de um importante dado comparativo, o da alcaide já ter, como se diz no jargão policial, não possuir bons antecedentes no quesito realizações públicas. Guardião explica mais detalhadamente essa provável hipótese: "Lembram-se quando ela comprou aqueles imóveis todos, pagando os olhos da cara, nenhum com planificação de utilização séria? Pois bem, comprou, pagou e a maioria está até hoje jogado às traças. Isso até hoje está envolto em névoas inexplicáveis. Fez o mesmo lá na Machado de Mello. Alguém sabe a destinação que ela imagina fazer com a edificação, por exemplo, do Hotel Imperial? O que se vê, passado mais de um ano da desmedida demolição, foi a colocação de pedriscos no local, facilitando a vida de fiéis numa igreja neopentecostal, que a utiliza como gratuito estacionamento. Agora, na Rui Barbosa, algo idêntico, após operação espetaculosa, com promessa jogada para o futuro e grama no lugar do chafariz", continua.
Guardião é bom de memória e tem recordação de algo ocorrido recentemente em Ourinhos, quando numa administração passada, colocam também abaixo um chafariz e instalam um modernoso no lugar: "Eu me lembro bem, a justificativa foi também a higienização do local, daí uma obra grandiosa, com água subindo aos céus de forma sincronizada, lindo de ver. Depois de umas três utilizações pomposas, com aparaço midiático, nunca mais foi ligado e hoje está esquecido, jogado as traças e tudo lá juntando poeira. Gastos desnecessários, feitos sem convincente explicação. A previsão, já pelo ocorrido em outros locais em Bauru, durante administração Suéllen Rosim, é que aqui se repita o mesmo. Talvez ela até conclua a faraônica obra, pois gosta de gastar, sendo inaugurada com muita pompa e depois, o esquecimento e seu pensamento voltado para uma nova obra, um novo gasto e tudo sem nenhum sério planejamento. Assim se dá o desGoverno e a administração de Suéllen", encerra sua fala de forma apoteótica o intrépido super-herói bauruense.
OBS.: Guardião é obra do inconfundível traço do artista Leandro Gonçález, com pitacos escrevinhados deste mafuento HPA.
DUAS IMAGENS DIZENDO MAIS QUE MIL PALAVRAS
Na mais central praça da cidade, a Rui Barbosa, existia um histórico chafariz, barbaramente destruído. Em seu lugar promessas e em substituição, grama - faltou a vaquinha pastando -, ficando do lado de fora, apartados, os moradores em situação de rua, impedidos também do acesso à água. A incomPrefeita se supera.
Nenhum comentário:
Postar um comentário