01.) Publicado em 17.09.2024: Basta a temperatura esfriar bocadinho, pra olhar com mais atenção para tudo, todas e todos em situação de rua e suas imprivisadas moradas. Debaixo das marquises, principalmente de todos nossos viadutos se acumulam muitos destes, como neste, o João Simonetti, alça desembocando para a Nuno de Assis - ainda interditada.
02.) Publicado em 18.09.2024: Diante de uma fila, o dia inteiro, gente aos borbotões defronte uma casa comercial oferecendo salgadinhos feitos no lugar, nada como ir conferir e depois, constatando, divulgar. É o que faço com a Salgaderia da Mamy's, na quadra 8 da rua Gaudêncio Piolla, coração da vila São Paulo, um dos lugares mais frequentados do bairro, atraindo desde agora, mais um de outras paragens - eu, no caso -, influenciado pelo que vi e senti pessoalmente. São estes os tais lugares, que conquistam o coração das pessoas, não tanto pelo propaganda ou pelo letreiro bonito, mas pelo que está por detrás da porta da entrada.
03.) Publicado em 20.09.2024: No estacionamento do Tauste da rua Rio Branco, me deparo com um veículo todo etiquetado com dinossauros e daí, inevitável comparação. Essa uma espécime em evidente extinção, um veículo genuinamente brasileiro, o hoje raridade ainda pelas ruas, um Gurgel. Este, resistindo ao tempo, todo restaurado e digno representante de algo que, foi possível, testado e aprovado, mas não teve solução de continuidade e hoje, vive-se na lembrança e recordações, como essa preciosidade ainda persistindo pelas ruas, como em permanente exposição.
04.) Publicado em 22.09.2024: Quem disse que o oferecido aos interessados por quinquilharias de estimado valor, essas são somente encontradas em Bauru, aos domingos e na Feira do Rolo, está redondamente enganado. Aqui, bem juntinho ao Fortunato Rocha Lima, numa esquina da avenida pastor Eduardo Alves Leite, margeando a Bauru/Marília, eis o exposto por morador do local.
05.) Publicado em 24.09.2024: Algo me chamou a atenção na pichação da caixa d'água, aos fundos do Atacado Spani, ao lado de onde um dia funcionou a Faculdade Anhanguera, na avenida Moussa Tobias. Bolsonaro sendo lembrado pela sua nefasta e pervertida atuação.
06.) Publicado em 16.09.2024: Eles ainda não desapareceram de vez do cenário de nossas cidades. Em Bauru, duas espécimes continuam enfincadas no coração da cidade, em sua mais movimentada rua, a do Calçadão da Batista. Os orelhões resistem, enfim, quem ainda faz uso deles e em quais condiçôes ou são meras peças de enfeite?
07.) Publicado em 27.10.2024: Se você não vai ao amolador, o amolador pode ir até você. É o sugerido pelo profissional, ao volante de sua bicicleta, aguardando ser acionado e num pit stop na Praça Rui Barbosa.
08.) Publicado em 28.09.2024: Rua Cuba, vila Independência, quarteirão inteiro com casinhas todas iguais e assim se mantendo ao longo do tempo.
09.) Publicado em 29.09.2024: Numa esquina bem atrás do Distrital do Jardim Bela Vista, o Horácio Alves Cunha, está a sede de um dos clubes amadores mais tradicionais do futebol amador de Bauru, o São Francisco e numa faixa fixada no gradil frontal, algo desse enraizamento com o bairro: "Família Bela Vista".
10.) Publicado em 01.10.2024: Nos altos do jardim Bela Vista, bem atrás da loja Pires Materiais de Construção, quadra 4 da rua Eurico Ayres Prado, um imenso muro é tranformado num mural, com variadas manifestações de diferentes artistas. Impossível passar pelo quarteirão e não ficar apreciando da utilização de tantas cores juntas.
11.) Publicado em 04.10.2024: Andando pelas ruas da periferia de Bauru, como faço nos últimos dias de campanha eleitoral, cada detalhe me é importante e os vou registrando como posso. Quando observei as duas redes de um campinho de futebol, uma de cada lado da praça, um verdadeiro terrão no bairro Rossevelt, entre as ruas cabo José Ribeiro Ferreira e a Alameda Sócrates, ambas remendadas e sendo assim mesmo estufadas, furadas a cada chute, a real percepção de onde estou e como a coisa se dá nas entranhas deste mundo onde vivemos.
12.) Publicado em 05.10.2024: Na convivência com os trabalhadores do Calçadão da Batista, dias intensos de campanha política, observo quem sua a camisa na beirada das calçadas e uma delas, quase ao nosso lado, na famosa esquina da Treze com o Calçadão é essa senhora loira, a do trailer de garapa e água de côco. Simpatia por todos os poros e hoje, na despedida, me pede para ficar olhando seu carrinho, pois precisa ir buscar quadras abaixo seu material de trabalho. Fico ali por uns dez minutos e daí a vejo atravessando a rua, carregando um montão de cana de açucar. Ela chega sorrindo, pois sabe que, em dias de começo de mês, o movimento nas ruas é maior e o consumo de seus produtos aumenta. Ela é mais que merecedora de uma longa história, desde o pulso aberto, de tanto abrir e girar a peça metálica para furar o côco, até sua saga, vindo de onde vem para ali atuar diariamente. História contagiante de vida.
13.) Publicado em 07.10.2024: No largo onde se realiza a Feira do Rolo, tarde quente de segunda, uma fila de alguns veículos aguardam pacientemente o bonito lagarto, provavelmente saído do mato junto aos trilhos férreos, desfilar e descobrir o caminho a seguir. Parei tudo o que fazia, enquanto ele decidia que rumo tomar. Outro tanto fizeram o mesmo.
14.) Publicado em 08.10.2024: Linda foto de Ricardo Frontera, amante do mundo ferroviário e numa postagem em sua página do Facebook, sem legenda, provavelmente sua mãe, fazendo algo cada vez mais raro nos tempos atuais - que diria no futuro! -, lendo, ou melhor, devorando a leitura de um diário, um jornal impresso. Cenas assim me dão aquele impacto necessário para, brecar tudo e ficar admirando a belezura do captado/capturado, enfim, algo que ainda prezo muito, a leitura, seja a feita de toda e qualquer forma possível. Sendo num jornal, objeto de minha estima e adoração, pelo passado glorioso e pomposo, me faz ter reflexões variadas e múltiplas sobre para onde caminhamos para a obtenção de informação.
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