PRIVATIZA QUE MELHORA - PURA CONVERSA PRA BOI DORMIR
Bauru resolveu apostar na proposta privacionista da atual alcaide, a incomPrefeita Suéllen Rosin e deve pagar caro por isso. Primeiro, pela cidade estar passando por uma séria crise hídrica, com o rio Batalha, nossa maior fonte de água, descuidado e entregue às moscas. Nenhum trabalho sério de armanezamento de água foi feito na gestão suellista e mesmo assim, com muitas residências permanecendo sem água em suas torneiras por até sete dias, mesmo assim ela teve votação expressiva e levou a eleição de sua reeleição no 1º Turno. Vive de promessas e assim engambelou novamente o bauruense. A questão da água por aqui é caso mais do que sério, pois nosso sistema de água acaba de ser privatizado, numa concessão sem sentido, praticamente dando cabo do DAE e em seu lugar, sendo instituído empresas como essa ENEl paulistana.
A ENEL é essa que, neste exato momento, após uma chuva forte, de um dia só, na capital paulista, boa parte do paulistano ficou sem luz elétrica e o gobvernador, responsável pela privatização, concorrendo para sua reeleição, não teve como esconder o fiasco que foi a privatização da energia elétrica. Evidente que, privatizou, o preço subiu e agora, nem mão de obra especializada para resolver o problema existe mais. Tudo terceirizado, sucateado e só pensando um lucro, ou seja, dinheiro no caixa. Essa a cara mais latente da privatização brasileira, verdadeiro caso de polícia.
Reclamar para quem? Para o bispo, como no ditado popular. Só se for para ele mesmo, sem nem desta forma conseguindo voltar à normalidade, ou seja, um atendimento digno, rápido, seguro, eficiente e com custo baixo. Vivemos um momento pouco entendido pela população. Saímos de um capitalismo feito à moda antiga, adentrando o neoliberalismo, este mais cruel e insano, com menos responsabilidade e propondo para tudo este tal de Estado Mínimo. Eliminam as empresas estatis, vendem tudo, gastam o dinheiro não se sabe em que e depois, quando o problema surge, um verdadeiro "deus nos acuda". E os governantes dentro deste sistema neoliberal, possuem na ponta da língua a desculpa quando o problema surge: a crise climática.
Desde a liberalização do Governo FHC, o país convive com riscos de racionamentos e apagões. Na verdade, não adianta tapar o sol com a peneira, o modelo de organização elétrica e energética brasileiro em geral está axaurido e como se sabe e estamos vendo, não serão essas empresas privadas, as que ganharam a concessão, que farão os investimentos necessários para solucionar o problema. O negócio destes é lucro, nada mais. Houve, na verdade, com a liberalização, uma predominância cada vez maior dos interesses de vários grupos e lobbies.
Repare como se derão todos os leilões de energia realizados nos últimos anos. Foi a verdadeira farra do boi. Todos tiveram critérios de escolha destituídos de fundamentos econômicos sólidos. Nenhum deles em atuação busca a otimização do sistema, mas sim, o atendimento de dogmas deste tal de "mercado". Quando muito, vendo a situação num beco sem saída, sabe o que fazem e continuarão fazendo? Devolvem a concessão, pois não vão investir. Isso vai acontecer muito em breve com essa ENEL na capital paulista e com o que virá depois de afundarem definitivamente o nosso valoroso DAE em Bauru. O problema climático atravessado pelo Brasil é mais do que sério e estes dois setores, tanto o energético, como o do abastecimento de água são os que mais sogfrem. Enquanto perdurar essas privatizações, com essa dinheirama correndo solta em caixas-dois, nenhum responsabilização para quem está no comando do que foi feito delas, tudo tendo a piorar. E daí, assim mesmo, um povo cegueta reelege Suéllen e pode fazê-lo também em Sampa com outro da mesma estirpe, Nunes, ambos bolsonaristas de carteirinha. Não preciso ser "bidu" para enxergar que com estes o futuro será um desastre.
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